Embora
Jamais pare de caminhar, embora, às vezes, o caminho possa parecer sem fim. O importante é nunca esmorecer.
Cores,
Sabores,
Amores.
Se desfazem,
E refazem.
Aurora,
Que outrora,
Foi embora.
Que desencanto,
Me trouxe um pranto,
De algo que não tem volta.
GOSTO...
Gosto do manto da brisa da manhã,
Gosto da franja da noite indo embora,
Gosto do vento colorido que acarinha
O dia e que desperta a formosa aurora!
Guria da Poesia Gaúcha
Motivos
O que é viver ?
Há quem diga,
que viver e ser feliz.
É embora a maioria das pessoas busquem a felicidade,
buscam apenas para si próprio, e prejudicam vidas alheias...
Então perguntam-se os tolos:
Viver é ir destruindo
pouco a pouco os sonhos dos nossos semelhantes ?
Então respondem os sonhos :
Por mais que destruam-nos,
Por mais que nós esqueçam,
Para além do para sempre
estaremos presentes.
É a resposta do o que é viver
está no coração de cada um,
possa ser que entre milhões de almas,
todas estas vivam e estejam vivendo por motivos diferentes,
Mas o importante e que viva-se, pois dentro de nós a sempre um motivo para que se
viva.
Menino Bonito
Menino bonito por que fostes embora nessa noite de luar ?
Na hora que então eu iria te abraçar.
Pra onde fostes ?
Ao infinito quero te reencontrar
Ao além eu quero te levar.
Menino bonito
Dos olhos claros
Vem sem demora
Antes que eu vá embora
Sem ao menos te beijar.
A mentira jamais será superior à verdade. Embora algumas pessoas tentem deturpar o cenário e corromper os fatos, sempre haverá alguém disposto a fazer justiça e trazer de volta a verdadeira realidade.
“Agora e assim Eu não obrigo ninguém a ficar. Na minha vida entra quem quer e vai embora quem bem desejar. Sobre a gente, eu acho que sempre soubemos que não daria certo, isso não era pra ser surpresa pra ninguém. Era pra ser exatamente como um mágico tirar um coelho da cartola: você não sabe como é possível isso acontecer, mas já esperava pelo acontecimento, porque a vida toda foi o mesmo truque, feito da mesma maneira, pelos mesmos sujeitos. A questão é que dessa vez, o mágico resolveu tirar um hipopótamo da cartola e isso me pegou completamente desprevenida. A gente não daria certo por uma série de fatores. Eles incluem o fato de você ter o pavio muito curto e eu ser o tipo de pessoa que irrita qualquer um com uma tremenda facilidade, ou até mesmo você estar na faculdade e eu pretender me mudar daqui o mais rápido possível, mas jamais (lê-se: em hipótese alguma) incluiria falta de comunicação. Sim, falta de comunicação, porque eu acho que quando as pessoas têm um diálogo e dizem tudo aquilo o que existe pra ser dito, não há porque surgir algum problema. Eu te dou a oportunidade de dialogar todos os dias, ninguém nunca te impediu de me dizer alguma coisa. Você tem meu número, meu endereço, sabe onde eu estudo, os lugares que eu frequento e tem minhas redes sociais. Se você quiser falar comigo, sabe muito bem onde me encontrar. Tá infeliz? Cansou de mim? Simplesmente não quer mais sair comigo? Tudo bem: você pode ser feliz, pode descansar e pode não sair mais comigo. Só que isso é o tipo de coisa que você tem que dizer na minha cara, não na cara dos outros. Que exige aquela palavrinha bacana.. Ah sim, sinceridade. Não faço o tipo criança birrenta, não sou implicante (ok, talvez um pouco, mas não com isso), muito menos incompreensiva. Eu realmente gostaria que você fosse sincero, olhasse nos meus olhos e me dissesse o que raios está acontecendo, porque eu não nasci adivinha e o meu tarô pra iniciantes não consegue responder à esse tipo de pergunta. Eu sei que te disse que sou muito carente, sei que falei que a maioria das minhas amigas são umas lokas e que eu sou rodeada por gente falsa, mas eu nunca te disse que você tinha que ser a solução pros problemas ridículos da minha vida. Eu sei que a bebida me deixa alterada e que você acha isso engraçado e perigoso, já que a responsabilidade teoricamente seria sua, mas eu nunca te disse que você deveria ficar e tomar conta de mim. Eu sei que sou uma folgada por sair de casa sem ter lugar pra dormir, mas eu nunca falei pra você me levar pra tua casa.. Eu sei me virar. Parece que não, mas eu sei. Eu não preciso do dó de ninguém. Não preciso que ninguém fique comigo porque tem pena de mim. Do meu lado eu quero apenas quem realmente deseja estar. Se você não quer continuar aqui, então diga pra mim. Só não cometa o erro de dizer aquilo que deve ser dito pra mim pros outros… Não cometa o erro de me tratar como se eu fosse totalmente incapaz de lidar com isso sozinha. Porque você não me conhece, você não conhece nem metade do que eu sou. E acredite, se conhecesse, saberia que eu sou capaz de lidar com coisa muito pior do que um menino preso no corpo de um homem.”
Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara… Eu fiz isso com todos os outros. É, só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria (quero!) que desse certo.
Você pode ir embora. Eu vou me lembrar mesmo assim de você. Eu sempre lembro das pessoas que se perdem nesse mundo frio e escuro.
Você se foi,desistiu,deu no pé,foi embora. Deveria ter me feito um favor antes de ir embora: levar essa saudade chata com vc :/
Primeira vez que escrevo, tenho jeito para rimar e embora não goste muito de escrever, sinto-me bem a desabafar nas rimas...
A minha vida é um misturar de emoções
Dava muito para que ela fosse constante
Estou farto de incertezas e confusões
Só queria o meu momento importante...
momento esse que tarda em chegar
momento esse por quem eu anseio
momento esse que está prestes a acabar
momento esse que já foi e já veio...
~ Quantas vezes me declarei a você tentando alcançar o mais profundo de teu ser, embora eu tenha chego ao profundo, mas dentro dele só habitava o desprezo.
Ah não! Essa ideia de não arriscar vai matando o melhor de mim. Embora eu tenha em mim todas as dores, também tenho os sonhos. Como voar se o medo da altura me consumir?! Eu prefiro chorar de novo pelo mal-feito. Não me dou com arrependimentos por ter sido evasiva. A dor da escolha errada dói bem menos do que ter optado por escolha nenhum. O estoque de coragem é amplo, o automaticamente de decepções e insatisfações também. Uma vez me disseram que todo penso é torto, que não se deve pensar demais, em partes concordo, se analisar as possibilidade baseadas na vivência, sempre recuaremos. O mar talvez esteja agitado, mas a água talvez esteja incrivelmente boa.
área urbana é definida como
‘‘má’’. Embora, porém, muitos tenham especulado nessas direções, nossa
missão atual é extrair de autores do século XIX, como Tönnies, ideias que
iriam influenciar os que voltaram sua atenção para a avaliação do impacto
dos novos veículos de comunicação na sociedade. Tal como um acúmulo
de teorias e invenções das ciências naturais conduzira à base física sobre
as quais se desenvolveram os próprios veículos, a acumulação de ideias
sociológicas referentes à natureza da ordem social contemporânea contribuiu
com o fundamento de ideias sobre as quais foram tentadas as
interpretações da mídia quando os veículos se tornaram realidade.
Análise da Divisão do Trabalho por Durkheim
Antes de conjugar os vários conceitos que examinamos em algum tipo de
imagem teórica composta da sociedade, conforme encarada ao término do
século XIX, há mais um autor cujas ideias foram de particular significação.
Perto do final do período (1893), Émile Durkheim publicou Divisão
Social do Trabalho. Nessa importante obra, congregou os diversos temas
correlatos que anotamos acima das obras de Comte, Spencer e Tönnies.9
Solidariedade Mecânica versus Orgânica. A finalidade global da prolongada
análise de Durkheim foi revelar como a divisão do trabalho de
sociedade de massa e teoria da bala mágica 173
uma sociedade era a principal fonte de solidariedade social nessa sociedade,
e que à medida que a divisão do trabalho fosse alterada (como, por
exemplo, graças à evolução social), as forças unificadoras da sociedade
sofreriam mudança correspondente. A solidariedade diz respeito aos tipos
de vínculos psicossociais que unem os membros, e malgrado Durkheim
empregasse terminologia muito diferente, estava se voltando, grosso
modo, ao mesmo problema genérico que Tönnies. Por divisão do trabalho,
Durkheim tinha em mente mais do que o grau de especialização na
instituição econômica:
(Devemos indagar) se a divisão do trabalho... em sociedades contemporâneas, onde
se desenvolveu como sabemos... não teria como função a integração do corpo social
a fim de garantir a unidade. É bem legítimo admitir... que grandes sociedades políticas
podem manter-se em equilíbrio somente graças à especialização de tarefas, que a
divisão do trabalho é a fonte, se não única pelo menos a principal, da solidariedade
social. Comte adotou este ponto de vista. De todos os sociólogos, ao que saibamos,
ele foi o primeiro a identificar na divisão do trabalho algo mais do que mero fenômeno
econômico. Viu nisso ‘‘a mais essencial condição da vida social’’, admitindo que se
a concebe ‘‘em toda sua extensão racional; o que quer dizer, que a divisão do trabalho
se aplica à totalidade de todas as nossas diferentes operações, sejam lá de que natureza
forem, ao invés de atribuí-la, como é feito comumente, a meras utilizações materiais.’’
10
Para mostrar as implicações sociais da divisão do trabalho, Durkheim
contrastou solidariedade mecânica com orgânica. Solidariedade
mecânica é a que une pessoas que são essencialmente idênticas. Graças à
sua vida em comum, e na presença de mera divisão rudimentar da mãode-
obra, os membros de uma dada população elaboram uma série de
crenças, valores e outras orientações a que são intensa, comum e uniformemente
devotados. Na medida em que essas orientações sejam verdadeiramente
características de cada membro, resta escassa base para a
expansão da individualidade extensivamente. Onde há pouca ou nenhuma
divisão do trabalho, as pessoas não só agem de maneiras semelhantes,
sugeriu Durkheim, como também pensam e sentem de maneiras semelhantes.
Nesse tipo de sociedade, ‘‘a solidariedade só pode crescer na
razão inversa da personalidade’’, porque personalidade é o que distingue
uma pessoa da outra. ‘‘Se temos um desejo forte e intenso de pensar e
agir por nós mesmos, não podemos ser fortemente propensos a pensar e a
agir como outros fazem.’’11 No caso extremo, toda a individualidade
submergiria, e os membros da sociedade seriam completamente homogêneos
em sua organização psíquica pessoal. Em tal caso admitidamente
teórico, os membros da sociedade seriam completamente uniformes em
suas ações.
174 os efeitos da comunicação de massa
As moléculas sociais que possam ser coerentes desta maneira só podem agir juntas
na medida em que não possuam ações próprias, como as moléculas de corpos
inorgânicos. Por isso, propomos chamar isso de solidariedade mecânica. O nome não
significa que ela seja produzida por meios mecânicos e artificiais. Chamamo-la assim
só por analogia com a coesão que une os elementos de um corpo inanimado, em
contraste com a que faz a unidade dos elementos de um corpo vivo.12
É perfeitamente óbvio que nenhuma sociedade jamais se caracterizou
completamente por este gênero de organização social. A ideia de
solidariedade mecânica, como base para unir membros de uma coletividade
ao conjunto, é proposta desta maneira como um construto abstrato
antes do que como uma descrição que supostamente retrate a realidade
com total precisão. O mesmo pode ser dito acerca da segunda concepção
importante de Durkheim, a solidariedade orgânica. Tomadas em conjunto,
todavia, as duas oferecem uma terceira moldura interpretativa, útil para a
compreensão do surto da sociedade moderna.
Se a solidariedade mecânica baseia-se na homogeneidade, então a
solidariedade orgânica baseia-se na heterogeneidade. Em uma sociedade
com uma bem desenvolvida divisão do trabalho, todas as pessoas desempenhando
encargos especializados dependem das outras cujas atividades
sejam coordenadas com as suas. Spencer elaborara com extraordinária
minúcia os paralelos entre organismos e sociedade como sistemas unificados
de partes funcionando reciprocamente. Durkheim viu a dependência
mútua produzida pela dependência, e identificou-a como um tipo de
força social que obrigava os membros de uma sociedade a juntos formarem
um todo de funcionamento mais ou menos harmonioso. O fator
importante, porém, é que a divisão do trabalho, que gera solidariedade
orgânica, também incrementa grandemente o grau de individualidade e
diferenciação social dentro da sociedade:
Enquanto o tipo anterior (de solidariedade) subentende que os indivíduos se pareçam
uns com os outros, este tipo pressupõe sua diferença. O primeiro só é possível na
medida em que a personalidade individual seja absorvida na personalidade coletiva;
o segundo só é possível se cada um possui uma esfera de ação que lhe seja peculiar
— isto é uma personalidade. É necessário, pois, que a consciência coletiva deixe
aberta a parte da consciência individual a fim de funções especiais poderem ser
instaladas ali, funções que ela não possa regular. Quanto mais seja expandida essa
região, tanto mais forte será a coesão resultante de tal solidariedade.13
Isolamento Psicológico. Durkheim prosseguiu para mostrar como o
crescimento da divisão do trabalho agrava a dependência de cada
pessoa especializada em relação às demais, mas isso não quer dizer que
tal crescente heterogeneidade conduza a consenso de pensamento. Pelo
contrário: ‘‘Cada indivíduo adquire cada vez mais seu próprio modo
de pensar e de agir, e submete-se menos completamente à união corposociedade
de massa e teoria da bala mágica 175
rativa comum.’’14 Assim, embora num sentido as pessoas altamente
especializadas estejam presas em uma teia de dependência funcional
com relação a outras, ao mesmo tempo se acham isoladas num sentido
psicológico, pois as especializações conduzem-nas a desenvolver individualidade
cada vez maior.
Durkheim também observou que a evolução da sociedade para
forma mais complexa conduz a um crescimento dos relacionamentos
sociais, do mesmo gênero que Tönnies chamou Gesellschaft: ‘‘É bem
verdade que relações contratuais, que eram inicialmente raras ou quase
ausentes, multiplicam-se à medida que o trabalho social se torna dividido.’’
15 Destarte, um aumento na divisão do trabalho resulta não só em
aumentar a heterogeneidade individual, como em introduzir em número
cada vez maior de relacionamentos mais formais e segmentados entre as
pessoas.
Anomia. Finalmente, Durkheim viu que, sob dadas circunstâncias, a
divisão do trabalho podia resultar no que ele denominou ‘‘formas patológicas’’.
‘‘Conquanto normalmente’’, disse ele, ‘‘a divisão do trabalho
produza solidariedade social, ocorre que às vezes tenha resultados diferentes,
e até mesmo contrários’’.16 Se funções sociais, isto é, partes da
estrutura orgânica, não se acham bem articuladas umas com as outras, a
solidariedade orgânica pode falhar. Crises comerciais, depressões, discórdia
entre mão-de-obra e administração, sublevações civis, tumultos, demonstrações
e protestos por subgrupos constituem vários exemplos.
Assim, a própria divisão do trabalho que produz harmonia até certo
ponto, contém as sementes da desarmonia social se levada além desse
certo ponto. Essa, é claro, foi (como Durkheim assinalou) a tese de
Augusto Comte. Um tal estado de desarmonia, Durkheim denominou
anomia. Esta é uma patologia do organismo social decorrente da divisão
do trabalho ficar complicada a um ponto tal que os indivíduos não sejam
mais capazes de efetivamente relacionar-se uns com os outros.
A diversidade funcional induz uma diversidade moral que nada pode impedir, e é
inevitável que uma deva crescer na mesma medida que a outra. Sabemos, ademais,
por que esses dois fenômenos evoluem de forma paralela. Sentimentos coletivos ficam
cada vez mais importantes para manter unidas as tendências centrífugas que a divisão
do trabalho é acusada de gerar, pois tais tendências crescem à medida que a mão-deobra
seja mais fracionada, e, ao mesmo tempo, os sentimentos coletivos se enfraqueçam.
17
Em suma, à medida que a sociedade vai ficando cada vez mais
complexa — enquanto os membros da sociedade ficam mais preocupados
com seus próprios interesses e desenvolvimento — perdem a capacidade
176 os efeitos da comunicação de massa
para se identificar e se sentir em comunhão com outros. Acabam se
tornando uma coletividade de indivíduos psicologicamente isolados, interagindo
uns com os outros mas orientados para dentro, e vinculados
entre si sobretudo por laços contratuais.
É...
O tempo tá passando e eu estou crescendo.
E embora crescer,amadurecer e entender tudo,não é tão bom assim,eu tenho conseguido.
Acho que é por que sei que é um princípio muito necessário.
Eu vivi coisas,eu ouvi coisas,eu sorri por coisas,eu chorei por coisas mas eu também aprendi coisas.Aliás, muitas coisas.
E hoje aqui viva,bem e de pé,eu estou bem.
Sabendo exatamente o que quero e sabendo exatamente o que não quero.
Sei também exatamente o que não quero mais,e o que também não posso mais conviver,por que não faz mais bem,aliás o que não me fez bem.
O meu achar mudou,com isso minhas certezas também.Eu mudei,eu vivi,eu amei,eu sorri e chorei mas eu ousei.
Demorou mas eu me achei.
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