Em meio a Fumaça
Te trago numa saudade imensurável.
Recolho o ar no peito e solto o que fomos um dia.
Nuvens fragmentadas passam como um filme sobre os meus olhos.
Forço o foco buscando com nitidez o seu rosto.
Respiro fundo, não sinto seu cheiro.
Lágrimas de alívio...
Sofrimento passageiro.
Eu sei, fui teu pedaço...
Mas hoje me sinto inteiro.
Porque o amor esta tão descartável para algumas pessoas?
Ou será que as pessoas não estão amando como realmente deveriam... Relacionamentos que tinham tudo para dar certo, simplesmente acabam por motivos sem pé nem cabeça... E no outro dia, o suposto casal segue sua vida adiante como se nada tivesse acontecido, estranho isso, promessas de "pra sempre" não passam de fantasias. Até parece que estão lidando com um celular ou eletro doméstico, que não funciona da maneira que queremos, trocamos por outro com uma facilidade incrível. As pessoas deveriam ter bom senso, pois mesmo que as pessoas sejam diferentes e de mundos distintos, existe uma coisa chamada tentar de outra maneira, achar uma solução, fazer pontes e não abismos e não desistir pois é isso que impulsiona uma relação duradoura. Se uma pessoa investe em você, e você tem sabedoria pra saber que vale a pena, tenha sabedoria e não jogue tudo pro alto só porque é legal ser assim, os dias passam e tem coisas que podem fazer falta depois, uma delas é não se sentir amada por alguém sincero. Baladas, cerveja e amigos, são momentâneos, abra seu coração e não deixe oportunidades se perderem. Mesmo no século XXI, aprenda que em uma relação, o perdão, a gratidão, o querer, valem muito ainda... Pense nisso antes de pular de galho em galho,pois, "ficar" é igual a latinha de refrigerante ou cerveja, depois que tomou não serve mais,só foi usada para o prazer de alguém, agora tenha algo que a faça feliz realmente a você a não aos outros. E jamais esqueça de colocar Deus no meio. Ame quem te ama e faça dar certo que dará certo, faça acontecer e se faça presente, se necessário, pague um "mico", mande mensagem, sinal de fumaça, pois quem sabe o que quer, não espera acontecer, faz acontecer.
Não fumo.
E eu finjo ser quase rico,
Fazendo pose de cigarro,
Pernas cruzadas jurando,
Papel e palha em brasas,
Fumaça fugindo da boca,
Carvão dentro do peito,
Sem saber que se morre,
Que um dia se morre,
Que um dia.
É "velho tarado": Eles me ameaçam condenar por aquilo que mais gostam e veneram, a falsa alegria de "Ficar". Aos guardiões da cortina de fumaça, minhas despedidas com lamentos.
DIZER COMO ÉS
Difícil explicar como és.
Como posso descrever tudo de ti,
e depois de forma simples dizer
como és; após te ver como vi.
És diferente de tudo, parece que sais
de uma nuvem de fumaça bem rosa,
e como flor ,de maneira lenta nasces
e te mostras ao mundo, bela, solta, formosa.
Tua imagem ficou gravada em mim,
permaneces em minha mente
tens o dom, de com esse encanto prenderes.
Prende-me então, algema-me eternamente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Nestes dias, nestes anos, eu parei de tilintar por momentos
Em razão de que os sons que emanavam dos decretos eram
Maiores que meus benditos, alegres e audíveis sentimentos.
A maria fumaça não rangia mais os trilhos da prosperidade!
Seu autor, sem amor, interrompe o tráfego aos montes. E,
No sentido de seu restabelecimento para o bem de todos
Naquele momento, a autoridade maior nomeia um diretor
Que mesmo sem amor, tornasse o grande salvador!
Nestes dias e anos, se cria o Território Federal do Guaporé.
Foram dadas as honras ao Major Aluízio Pinheiro Ferreira.
Por conseguinte, senti talharem ao meu redor os decretos
Para testemunhar os terrores que nunca serão descobertos.
A maior crueldade do homem branco foi levar a tecnologia para os índios que viviam felizes em sua vida simples na aldeia. Agora o índio se estressa com a velocidade da conexão da internet e o sinal do celular. Bons tempos quando se comunicavam através do sinal de fumaça...
Eu sempre penso - é só um trago, talvez mais um, mais um porque esta me fazendo bem - .. E quando eu vejo já se apagou, acabou e eu continuo vazia vendo a fumaça ir. Sempre termina assim, vendo você ir e deixando tanto de você aqui.
tudo a
ver
tudo a moldar
tudo
a parir
derepente o caldo
entonou
e o copo antes quase a
transbordar
veio a gota d'agua e derramou-se
sobre
o que havia de acontecer e a realidade
que existia
foi-se
como que por magia o
esperado
tornou-se fumaça e
diçolvel
no vento a passar....
que derradeira desilusão
mas uma vez o
destino
me prega uma peça
eu
autora de meus
dias
cambaleando me sinto agora...
na ponta dos
pés
ouso pisar
para não desperta as
feras....
acaso poderia eu
saber ?
que neste mundo
quem manda é um covarde a se
esconder
de verdadeiros atos cavados
no coração
de quem ousa ser a
diferença?
Um cigarro apagado no passado
ainda existem cinzas de presente
Tragos do futuro
fumaças da ilusão ...´´
Plataforma B (Move)
Deveras solto em um mar de sonhos.
Rato corre, corre sonhos.
Limpa, limpa, varre, varre...
Espera, espera, espera, espera...
Espera! Espera.
Cigarro acende, fumaça sobe.
Faz firula no ar
faz firula, falta o ar.
Música rasga o vento
olhares se entrecortam e silenciam.
Se entreolham e silenciam.
Espera...Varre...Limpa o chão.
Rato corre, corre o sonho.
Espera, espera, espera...Espera.
Pum...Boom!
(J.W.Papa)
No dia em que se tornou rei...
Foi agraciado com um trono branco de assento anatômico
com um rolo de papel higiênico dupla face
e coroado com uma cortina de fumaça cheirando a diarreia.
E tudo isso, em plena a crise hídrica.
Uma espiral prateada Um sinal de fogo Uma letra que cala Um silêncio que fala Uma cara de espanto Uns correm pro canto A porta que se fecha Os olhos atrás da brecha O grito da saudade O desespero da idade O amigo que acolhe O outro que encolhe Uns já estão fora Outros irão embora A intensa prece A fumaça permanece A visão asfixiada A tragédia anunciada A última ligação O suspiro do coração A festa que acabou O soluço que sobrou A nativa solidariedade Marginal autoridade A ferida que doi O choro do heroi De dedo em riste O Brasil ficou mais triste!
"Eu juro que eu deixei a nossa conversa aberta e fiquei olhando, esperando aparecer um "escrevendo", um sinal de que voçê sentia a minha falta, mas isso não aconteceu. Passou um, dois, três, sete dias e nada. Eu queria correr e dizer que sinto sua falta, que não queria mais ficar sem ouvir sua voz, mas eu não podia. Eu precisava de um sinal, precisava saber que voçê gosta ao menos um pouquinho de mim. Esperei sms, carta, sinal de fumaça, apostei todas as minhas esperanças, apostei todo o meu amor e perdi".
Ali, o a luz que penetrava pelas brechas da cortina rasgada, madrugada de Agosto, inverno de 1939.
Talvez não fosse a melhor opção continuar olhando para aquela luz fraca, por algum motivo, ela me fazia lembrar. A fumaça marrom café que se estendia pelo ar, marcas e pegadas na neve branca e a lama seca nas janelas da locomotiva. Tentei desfazer o nó que se formou em minha garganta, as mãos e braços gelados de minha mãe me cercavam, meus olhos mórbidos fitavam a paisagem branca multicor que mudava conforme o bater das rodas. Todos ali dentro, eram diferentes, porém iguais. Nos primeiros assentos, uma senhora que aparentava mais de 60 anos, usava a janela de encosto, uma mulher deu o colo para um de seus três filhos, enquanto os outros se apoiavam em seus ombros cobertos por um tecido fino e lã de seu cachecol. A seguir, um senhor que segurava nas coxas um acordeom, a seu lado estava uma pequena maleta cor de areia que caía aos pedaços, no banco em seu lado, um casal Comunista, ela segurava uma vasilha com fatias de bolo, ele segurava a gaiola de um papagaio, que já nem mais falava. O resto da população ali presente era composta por judeus ou contrários ao partido nazista. Eu era um deles, Liore. No meu banco estavam uma menina pálida de longos cabelos marrons, e olhos verdes, que se escorava na mãe, cujo as características eram as mesmas, e segurava textos em folhas de papel amareladas, os mesmos escritos em hebraico. Esse banco como já disse, era o meu, a menina, era eu.
Ela se foi como todas as outras
E acendi outro, que trará mais uma
E acabará igual ao último
E, também, a última irá
Tudo passa...
Tudo passa... que desgraça!
e o tudo passar deixa este mundo tão sem graça.
Passa o amor... passa a desgraça.
Que graça há na misteriosa estrada da vida...
amor como guarida,
e, logo à frente, dolorosa despedida?
Amor vira fumaça...
Sem amor... quanta desgraça...
Passa a desgraça – ô mundo mais sem graça!
... que graça tem já saber de antemão que a desgraça a afligir seu coração tem seu fim determinado por antecipação? Porque tudo passa!
Passa o amor.
Passa a desgraça.
Passa a vida...
Neste mundo frágil... tudo é frágil...
Tudo passa... tudo vira fumaça.
Você, filósofo sério, cujo brilho intenso de seus motores ofusca a visão dos ignorantes, pois saibas que o que sobrará de ti quando partires será apenas a fumaça branca, reveladora de seu rastro, evidência explícita que os tolos finalmente poderão enxergar no céu do seu passado.
O nosso amor é uma bomba-relógio
Que tal a gente então fugir do óbvio
E deixar estourar pra todo mundo ver
Vai ter fumaça de amor de Jeri à Jurerê
Queimada
Manhã fosca
fumarada
queimada
neblina suja
fuligem
carvão
ardência
no olho
na garganta
dor no coração...