Em meio a Fumaça
O saber de si!
Transformar a solidão em pó e o vazio em fumaça, exige clareza, requer caminhar com atitude em cima do escuro.
A muita sabedoria escondida em um cafuné, á muitas substancias tóxicas positivas presentes em um abraço; alguns recados chegam ao coração de formas diferentes.
O silêncio pode ser um pedido de ajuda ou um momento de alta concentração, dependendo do contexto.
A sabedoria de si próprio nasce no colo das emoções, se desenvolvi em meio a turbulentas chuvas sentimentais ganhando sentidos e tomando rumos e cria casca com o peso das mãos do tempo.
Nota 1
A música dança na mente
Feito fumaça a brisar
O consciente.
Nota 2
A música em meu ser
Na maresia, penetrou
Profundamente em minha
Memória,
Feito fumaça entorpecente
Brincou com o meu subconsciente.
Nota 3
A música entrelaçou em minha mente
Confundindo o meu subconsciente.
Fechei os meus olhos na maresia:
- E deixei a brisa
Me levar.
Minhas memórias… meu rosto verdadeiro… meu nome… Eu não sei de nada. Está tudo envolto em fumaça negra. Mas a fumaça irá clarear um dia. É nisso que acredito.
terrestre no terreno
embaixo do sereno
vivendo o momento
fumaça contra o vento
observando o movimento
o reflexo meio lento
com o olho ardendo
avermelhado do veneno
remédio do pensamento
torna brando o sofrimento
fica leve o passar do tempo
engrandece o pequeno
trás paz pro sentimento
semente abençoada
presente de outro reino
Estamos na gruta aínda
Estou sonolenta
Atordoada pela fumaça
Escuto um barulho
De galhos terminando
De serem quebrados
De leve mexo no meu lobo
Falo no seu ouvido
Escuta o barulho
Ele está debilitado
Está sangrando nas patas
Vejo um clarão na entrada
Da caverna
É um lobo de outra matilha
Espera um pouco
Esse brilho
É o meu colar
Ele com sua voz grave diz
Encontrei perto do rio
E sei que é seu
Sabe que te sigo sempre
Sei dos seus passos
Meu lobo está inquieto
E quer se levantar
Olho para ele e imploro
Agora não é a hora
O outro lobo fala
Quer o colar
Vem pegar
Ele sabe do poder desse colar
E através dele que me comunico
Com meu lobo
Não quero briga
Me devolve
Eu me levanto
Vou com passos lentos
Até ele
Quando estendo a mão
Meu lobo pula
E puxa o colar
Que cai no chão
A briga começa
Meu lobo está em desvantagem
Não tem outro jeito
Viro loba também
A briga e sangrenta
Mas mesmo ferido meu lobo
Consegue por ele para correr
Agora temos que sair urgente
Daqui
Eu e meu lobo
Vamos em busca da saída
Haja latrina para tantas fezes,
Toneladas de excrementos leves.
Sou fumaça em sua chaminé,
Mostre-me quão ignorante você é.
Eu não quero saber dos seus sonhos,
pois são como fumaça no ar.
Eu quero saber das suas realizações,
pois estas já são seus sonhos concluídos.
"Perdido, dividido, dirigido, carcomido e iludido, tem nos olhos o cifrão. Disfarça na fumaça e acha graça, sem saber que a rua passa entre a massa e o caminhão."
Uma taça de vinho tinto por favor
Nada é tão amargo quanto minha tristeza
A fumaça do cigarro sobe
E ele vai se diminuído em minha mesa
A garrafa do vinho vai secando,
A brasa do cigarro se vai com o vento
Meu amor foi pra você
Somente um passa tempo
Poesia 1
Sonhos
Sonhos são feito fumaça,
feito nuvem quando passa,
arrastada pelo vento,
forte, fraco ou só um alento
que invade o pensamento
num segundo ou só um momento.
Sonhos são feito saudade
e 'as vezes, novidade
Inundando nossa alma
dando força, calor e calma
Nos fazendo pensar que a vida,
pode ser imaginada e vivida.
Sonhos nos trazem lembranças
e 'as vezes, também esperanças
De que algo novo pode ser produzido
ou, algo velho pode ser modificado
Pois, sem sonhos,
não prosperamos
Sem ter o que almejar,
nos paralisamos
Com o tempo percebi,
Que não só a droga entorpece,
Não só a bebida embriaga,
A fumaça do cigarro,
Não é a única à intoxicar,
O THC não é o único à fazer viajar,
Sentimentos são assim,
Tanto quanto ilusão pra mim,
Balão de gás hélio,
Em seu mais alto vôo,
Estourou,
Tornando-se em partículas,
Sopradas pelo vento,
Parte à parte,
Entre aprendizados e tormentos,
Sigo adquirindo conhecimentos,
Inebriantes,
Escaldantes ou congelantes?
Que seja.
A garoa fez brilhar minha pele
Aumentei o calor dos nossos corpos
A fumaça subiu das calçada
E essa trama é de amor ou ódio ?
Já nem deixa e nem quero saber
Minha vida é um palco sem plateia
Se ela tiver que ser minha amante
Nada vai me distanciar dela
Vai, fumaça
diz pra ela que o tempo
já não passa
já não passa de tortura
caminhando reto
pra loucura
diz pra ela
enquanto finge
que não passa de vexame
esse amor que não se finge
e virou cerca de arame
diz o que quiser
mas não esquece
de dizer que o amor padece
se ela não vier
diz que amor é flor
que se não rega, morre
que se não cega
escorre
pela bochecha
pela camisa
pela alma
pela brisa
pela fronha
que virou a cara medonha
da saudade
que virou altar de quem sonha
de verdade
Diz pra ela que eu guardei
os copos que beijei
e que os dela
queimei
de tanto beijar
diz que o silêncio dela me ensurdece
que o calendário dela me entristece
e que já esqueci de rezar
Diz pra ela que fui eu
o autor do céu que escureceu
e das ruas paralelas que se perdeu
diz que fui eu
o menino que morreu
e todos que morreram
por falta de amor
diz que eu sou fraco
em nome do senhor
e que eu sinto frio
quando falam de calor
Diz que fui eu
quem gritou na janela
do quarto
e do peito dela
e que eu to rouco
louco
e oco
sem ouvir resposta
Diz que tu é pedaço de mim
que me gosta
e mostra
pra ela
que ainda fumamos os mesmos cigarros
diz que guardei
os cigarros
da sorte
que ficam por último no maço
que tenho muitos maços
guardado pra ela
Diz o que quiser
mas não esquece
de me contar o perfume dela.
Me perco
me perdendo na fumaça
do tempo
e caminho só
só o que não sonhei
Deixei tudo ali
alimentado por amor
amortecido de ti
e morri
dentro de ti
entretanto, de nós
nós perdidos nos pés
eu perdido nos pós
tu perdida na voz
tu sofrida em ré
eu choroso em dó
lava-te o rosto
que resta
que sobra e presta
lava-me o ombro
do escombro
da festa
que te conheci
Culpo o tempo
tentando argumento
nenhum
culpo o centro
sentado no vento
comum
mas a culpa é nossa
talvez mais minha
que vossa
mas
nossa
Não ouça
nem toque mais
nessa bossa
de anos atrás
não mais
por favor
por-ter-sido amor
não mais.
Aqui jaz
eu.
Jazz
nós.
Meu gosto misturado com bebidas
Meu cheiro misturado com a fumaça
Minha mente misturada com sentimentos e emoções. Misturada com lembranças de você. Mas quero esquecer você, esquecer essa noite vivida. Quero dar um tempo a minha mente, talvez o sono me ajude. (Se você não aparecer em sonho, é claro)
Sabe que a culpa é toda minha por ser feita de fumaça. Por ser essa bagunça. Por ser o que você não consegue mudar, embora queira.