Em meio a Fumaça
Escreveu teu nome por aí,esperou uma ligação,uma mensagem,um sinal mesmo que fosse de fumaça.E no entanto só se deparou com o silêncio.Então ela chorou em silêncio,depois vestiu-se de amor próprio.Percebera que desapego não mata,ainda mais quando desapega se de algo que tá ocupado demais com coisas pertecente apenas a um mundo só seu.Ficou radiante,uma força interior consegui externa se ,e seguiu sem olhar pra trás.
O que a noite me disponibiliza?
O cheiro da rua, longe de toda a fumaça, carros e motos descansam ao som de grilos e sapos. a visão do céu estrelado se entrelaça com luzes amarelas de postes. a brisa que toca as folhas das árvores faz os pássaros se dispersarem com o susto, a noite be disponibiliza uma visão surreal do que não consigo ver durante o dia.
SINAL DE FUMAÇA PARA UM ESTUDANTE DE LETRAS PERDIDO:
Antes de mais nada queria lhe informar que sou a pessoa mais improvável para motivar, divulgar frases de pára choque de caminhão de otimismo e que também não acredito em um só fiapo de eficiência da Educação do Brasil. Infelizmente, como você, universitário perdido e desmotivado, também fui aluno da Universidade Católica do Salvador e, mais do que ninguém, posso afirmar aqui que o curso de Letras não me serviu para absolutamente nada. Um curso medíocre, com seus professores medíocres e um corpo discente igualmente medíocre. Com suas aulas já ultrapassadas há 15, 20 anos atrás, imagina o que você anda ouvindo agora, caro colega! Mas a culpa por esta situação é coletiva: de um reitor omisso, do corpo de professores que vive fora da realidade e de um alunado deslumbrado por viver num Mundinho Encantado da Universidade com suas festas de camisas coloridas, seminários de lugar algum, desfiles nos corredores, biblioteca pobre e para no fim receber um diploma que não serve nem para tentar uma vaga de atendente de telemarketing. Grandes professores já se retiraram da vida acadêmica, ou por morte natural ou por preferirem ganhar dinheiro em outras áreas mais respeitadas, e, no vácuo deixado por eles, emergiram centenas de professores horistas e/ou os divulgadores de regras linguísticas, decoradores de frases feitas de filósofos estrangeiros e tiradores de xerox. As poucas cabeças pensantes das universidades escolheram encastelar-se em suas poltronas de onde resmungam contra o PT, sobre a falência do intelecto, a farsa das cotas raciais e da recusa maciça de estudantes em virar professores. Professores de verdade se encaminham para a extinção pois são tratados pelos donos de faculdades e colégios particulares como próteses incômodas - os burros de carga que estão em salas de aula somente para adestrar os porcos que pagam as mensalidades - por isso recebem salários baixo e muito pouco incentivo para progredir em métodos pedagógicos. Professor bom é aquele que puxa muito o saco da coordenação, bajula alunos, coreografa aulas-show, mesmo cometendo impropriedades, idiotismos, solecismos, barbarismos e, principalmente, barbaridades. As universidades se tornaram currais ideológicos para adestrar alienados, vendilhões de pratos feitos. Nos cursos de pós e mestrados a situação é igual. Eu não acredito neste negócio de escrever tese sobre o parasita que dá no saco do búfalo texano e depois vir para o Brasil sem saber nada, porque num país miserável como o nosso ninguém valoriza o saber, o livro, a ideia, muito menos dentro de universidades. Você me pediu um conselho, por tanto, termine o seu curso de Letras que não vai te levar para lugar nenhum e depois vá fazer Direito, não para advogar (*pois igual ao seu curso e todos os outros, este curso elitista não forma ninguém, aliás, forma advogados deslumbrados, petulantes, ignorantes, preconceituosos e burros) mas para prestar concursos que pelo menos paguem mais do que um salário mínimo. Por tanto, meu amigo, a Educação faliu, mas não somos obrigados a compartilhar isso!"
Na fumaça que sobe lentamente
Eu vejo em leves lampejos
Momentos de um tempo
Em que eu sonhei em te trazer um doce
Sem saber qual doce que você gostava
Queria dividir contigo a vida
Como se a vida fosse
Uma cesta de framboesas
Ou um pote de cerejas
E juntos beberíamos o chá
Feito de flores de maracujá
E hoje, onde quer que eu esteja
de alguma forma eu ainda desejo
Que você me veja
Pois hoje, qualquer pensamento
traz de volta em algum momento
esse amor que eu sinto
Recheado de framboesas
Amoras e maracujas
E o sorriso que você me deu
E que não foi por causa
de nenhum doce que um dia eu te trouxe
Mas foi porque um dia
Eu olhei bem fundo nos teus olhos
E falei que eu amava você
Bem vindo julho
Mes de neblina que parece branca fumaça
De orvalho nos prados e na grama da praça
De criança em casa de férias escolares
De comer pipoca e se aquecer no aconchego dos lares...
mel - ((*_*))
Anjos pendurados nos arranha céus cobrindo de fumaça toda dor que aqui se encontra.Imunda são suas faces sobre os espelhos de fogo...
A noite é uma fumaça que vai para onde o vento a leva.
Assim são meus pensamentos nesse eterno divagar e quando me dou conta o dia chega novamente e com ele a minha coragem de enfrentar os obstáculos da vida cotidiana.
"Mercado das almas"
Mercado das almas
amigos de palha,
a fumaça que não cala.
Barulho dos carros,
as queimaduras de cigarro,
as cores do passado.
A beleza moderna exposta
em um quadro em branco,
de saltos alto como uma bailarina
num circo de aberrações no entanto.
Fogo sem cessar,
o chão que nos devora.
As luzes que se acendem,
as pessoas que se apagam.
A terra a abraçar nossos pecados.
Tristes caixa de madeira morta.
Mercado das almas, olhe a sua volta.
Mercado da alma, parece que nada disso importa.
Chega a tarde, encosto na cadeira...ascendo o cachimbo...a fumaça sobe..cria círculos ..aqueles que se entrelaçam formando as espirais da vida...ah esta vida que uma hora nos coloca no alto de nossas aspirações ..deixando-nos crer que somos invencíveis ..tudo podemos..amigos nos rodeiam...sentimos o brilho nos olhos da mulher amada..ah meu Deus..como somos poderosos!!!'Mas sempre há um "mas" a vida como a espiral da fumaça arremessa-nos para baixo...a tarde cai...procuramos os amigos..quica o brilho dos olhos da mulher amada..continuo fumando..tragando desilusões ...ah quem dera se apresentassem como a fumaça ...aos poucos pelo fornilho do cachimbo .
Por onde andei
De que cor é essa nuvem de fumaça
que cobre minha sanidade?
por onde estive todos esses dias?
um gemido colorido de alucinações
viagem de príncipes e reis,
por onde andei?
Eu posso sentir o gosto do grito,
a cor vermelha dos sentidos,
os sons amarelos pálidos
dos suspiros envolvidos,
a cicuta que eu procurei,
por onde andei?
Pesadelos de doçura
tentam invadir minha lucidez,
entre gritos e bloqueios
preciso lutar
combatendo essa embriaguez,
por onde andei?
O amargo gosto da tentação
aprisiona o ébrio
perdido e cálido
projeto de coração,
perfurando os poucos
e derradeiros traços de razão.
Por onde andei?
esse caminho torto
de uma floresta que não leva a lugar algum,
onde a fumaça entorpece
o mais saudável e resistente
de todos os sentidos.
Onde cheguei?
O Mithril vulnerável
quase se parte sentimental
e flácido ao chão,
peso da alucinação,
por onde andei?
Me leve de volta!
Jack D!
Me tire daqui!
essas correntes
coloridas fosforescentes
não combinam com minhas botas!
Pegue meus amigos,
livre-se desses gemidos,
me leve de volta!
não preciso desse pulsar escarlate,
depressa! Me dê de volta
as minhas botas de combate...
... o velho guerreiro levanta da toca,
não existe um cinzel chamado derrota,
não será, nunca serei,
por onde andei?
Cuidado pra não piorar a sua situação. O que você pensa ser a solução, é na verdade, a fumaça do seu próprio incêndio.
E muito pouco ou quase nada adianta me esconder na noite, nos risos, na fumaça do cigarro, até mesmo, dentro de um copo; Quando tudo isso ressoa, ainda mais o Eco do meu choro.
Ainda forçamos, entre tampouco verde, o fogo e a fumaça. Damos, às efêmeras coisas, tanto valor que acabamos por desvalorizar nossa raça. Insistimos, entre tanta dor e sofrimento, nas vinganças sem importância. Descobrimos, através da humilhação, o prazer que o poder nos traz. Transformamos milhões de vidas neutras e tranquilas em terríveis altos e baixos de economia. Matamos, como prova de superioridade, à cada vez que as coisas não saem como planejamos. Trabalhamos com a mente alheia, manipulamos para obter resultados que nos favorecem. Criamos, torturamos e machucamos almas todos os dias e sem fazer por merecer ainda esperamos que nosso dia seguinte seja melhor.