Eloquência
Ser cristão sem ser convertido ao Cristo é tudo o quanto temos visto.
Falar com eloquência sobre o amor mas não praticar o exemplo maior ao qual temos no Senhor.
Impor costumes e tradições sobre o irmão, e viver uma vida devassa e não condizente como sendo verdadeiro cristão.
Ao nos referirmos a alguém, temos que ter um máximo de cuidado, porque não sabemos a eloquência de quem escuta, e a gentileza de quem vai escutar. 06/01/21
Um homem, buscando a fama de eloquência, diante de um juiz humano, cercado por uma multidão humana, acusando seu inimigo com ódio intenso, será cuidadoso para que não assassine as leis gramaticais, mas não atentará para a fúria do seu espírito que o leva a assassinar um ser humano real.
"O homem mau com eloquência esbraveja probidade, mas em segredo sussurra incorreções para benefício próprio"
A unção divina na pregação é transmitida não pela eloquência, oratória, entusiasmo ou entonação da voz do pregador, mas unicamente pela autoridade e graça de Deus que o acompanham durante a ministração e são liberadas através dele.
No dia a dia a Eloquência e medida por valores e não por sentimentos...
A desenvoltura em bens e coisas materiais... Dinheiro e beleza...
O ódio e a ganância
Cada Neurônio meu, tem uma voz
gritando a arte da eloquência
encenando qualquer poesia
e encantando um coração apaixonado;
Na quietude, descobrimos a força do não dito, a eloquência dos gestos. Por vezes, a sabedoria reside na pausa, enquanto o mundo se desdobra em histórias ruidosas. Assim, abraçamos o silêncio não como ausência, mas como uma presença poderosa que fala às profundezas da alma, oferecendo respostas sem artifícios e consolo sem palavras.
"O silêncio é a eloquência que equilibra a sensatez,transtorna os auto-confiantes,modifica as atitudes e confunde a malícia (Wesley Kennedy)."
"A eloquência mais irresistível, provém da entonação sinfônica da diplomacia do amor.É a pacificação da hostilidade através da prudência exercida (Wesley Kennedy)!"
Não pela eloquência ou pela bela aparência uma pessoa é bela, se ela for invejosa, egoísta, enganadora.
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Quando me predisponho a sentar, escrever e decifrar a vida com doses de eloquência e pragmatismo, faço associações e remissões para um raciocínio coerente e fechado. Invariavelmente, meus pensamentos estão associados ao propósito e remetidos aos vínculos estabelecidos entre o nascer e morrer.
Propósito para termos um futuro que impulsione nosso presente, e vínculos porque não construímos destinos com carreira solo. Temos os que torcem incondicionalmente, os que aplaudem, os que invejam, os que são indiferentes, e aqueles que fazem acontecer junto. Todas essas interações na busca por um sentido, tornam-se vínculos.
É muito surreal achar que um propósito almejado e plantado ao longo de uma jornada linda e exaustiva, bem como os vínculos impagáveis que construímos ao longo deste percurso, aconteçam sem explicações ou justificativas. É muito raso acreditar que tudo faz parte de uma cadeia fria e evolutiva, com legados inteiros virando pó sem uma perpetuidade espiritual. Não se trata de apego, mas de sanidade.
Prefiro acreditar em um fio invisível que estabeleça conexões após nossa desmaterialização, que nos conecte aos nossos antepassados e tudo aquilo que absorvemos de aprendizado para uma encarnação mundana. Prefiro desacreditar que depois de tanta luta e troca, tenhamos que nos preparar para uma finitude, um desfecho vazio para os que partem e cruel para os que ficam.
A vida nos ensina o poder dos significados, e por isso buscamos um sentido para tudo. Eu imagino uma morte travestida de renascimento, um legado ativo das pessoas que tive a sorte de conviver, e uma consciência imortalizada para uma evolução espiritual. Se meus pensamentos são fruto de um delírio pessoal, porque existimos e aprendemos a amar tanto a vida quanto o próximo?
Menos eloquência nas palavras falsas e mais ação concreta.
Estamos ao largo, estamos à espera de um vento promissor, estamos com os remos recolhidos, jogados ao sabor dos ventos erráticos e das correntes que mal sabemos para onde nos levam.
O que falta mais acontecer para o barco tomar rumo certo e procurar águas calmas?
Ter o discernimento para tomarmos a consciência que quem escolhe o caminho é quem tem o timão em suas mãos. Será a falta de capacidade ou coragem de definir para onde este barco vai.? Ou falta atitude para não tornarmos apenas passageiros ao sabor de quem direciona o caminho.
Triste realidade de quem não tem discernimento e pouco pensamento cognitivo, ou seja, processo mental de percepção (poucos tem), memória (falta a muitos), juízo (em falta), raciocínio (poucos usam), e por muito menos estamos sem direção.
A omissão de muitos que nada veem (ou fingem) é que permitem que poucos, muitos poucos tentem direcionar ao caminho certo. O barco não precisa de falantes, e nem palavras falsas lançadas ao vento, mas sim de marinheiros que façam acontecer o trabalho real. Menos eloquência nas palavras e mais ação concreta.
Então, o que falta...? Coragem, determinação, vergonha...? ou a falta de tudo que é certo desacreditado por um descuido de todos. O silêncio de quem não quer envolver é que é mais preocupante. Quando os bons se calam e consentem, o mal se instala. A isenção nos remete sobre quando Pilatos lavou suas mãos sobre a situação de Jesus, fora a escolha de Barrabás pelo próprio povo. Será que não estamos repetindo tudo de novo, ou é uma mera coincidência.
No princípio era a Eloquência... O que fez a Museologia?
Ao nascer, queria ser morada ou templo das musas, local de inspiração divina.
No estimulo à criatividade dos artistas e intelectuais, viu-se na museuconomia
Autêntica e revolucionária museal prática – reforça os domínios das três marias
A corrente museológica vestiu a carranca que lhe deram e o fausto a enquadra
Ante a infoera dita: preservação, conservação e restauração jamais jazem mudas
– salvaguarda que “documento” também é um patrimônio e documento é tudo!
Enquanto o mundo quiser me calar, me isolar ou me excluir, lutarei com a eloquência do meu silêncio, gritando o mais alto que posso em favor da bondade, da compaixão, da tolerância e da simplicidade!
Eloquência é o gosto nas palavras que saem de nossas bocas ofegantes balbuciando palavras desconexas e inaudíveis com nossas línguas úmidas e vorazes serpenteando nossos corpos numa busca insana de prazer.