Elegia de um Tucano Morto
Vamos encarar os fatos
O que aconteceu ficou lá traz
no passado.
Por tanto ele já foi morto
e enterrado.
_Guto
No ambiente de trabalho é mais fácil domar aquele que tem sangue na veia do que ressuscitar um morto.
Assim, então a minha vida terá de principio,
O cúmulo da felicidade;
Onde se guardas o amor morto que de mim fora tirado.
Foi morto como covarde, um desertor.
Negou-se ao dever quando convocado a fazer parte da corrente de união e força na luta pela liberdade.
Ao covarde restou o direito às ultimas palavras:
- Em nome das correntes de união não serei um elo de luta pela liberdade pois elos não libertam ou aprisionam tão pouco lutam ou fazem guerra.
- A união faz a força das correntes que unem e a Paz é a cópia das chaves que libertam. Não mato por liberdade, morro em Paz.
- Morto em Combate.
Tudo e Nada
Se eu tentasse
Se eu quisesse
Mas não posso
Prefiro morrer calado
Do que ser morto pela língua
Exterminar um sonho
Queimar minhas vontades
Nada vale a pena
Nada, mas você não é nada você é tudo
Um tudo que nunca terei
O que tem glória permanente a sepultura não o retém e, muito menos dá ouvidos aos espíritos de mortos.
A velha natureza do pecador perdido já passou para o nível morto das Cantareiras: se não chover bênçãos, vai precisar de Água viva para ser achado.