Elegia de um Tucano Morto
Em algum ponto, você tem que parar de correr e se virar e enfrentar quem quer ver você morto. A coisa mais difícil é encontrar a coragem para fazer isso.
O otimista vê o zumbi como meio vivo. O pessimista vê o zumbi como meio morto. O realista vê o zumbi e sai correndo. hahaha pense nisso ,,,,,,,,
Hoje eu acordei mais vivo que ontem e menos morto que amanhã. Estou esperando o desconhecido vim me visitar, trazendo na mala o que eu não soube procurar, pois tudo a minha volta já estava descoberto, preciso daquilo que não faz sentido, de tudo que eu desconheço, que venha pra ficar, me traga paz de espírito e algo novo para pensar.
Foi ontem, época de praça geral louco
Subconsciente grava imagem sangue e amigo morto
Mundo escroto que, amputa inocência a gente aceita
Sempre pacientemente o beco é sujo, estreito e torto
Teoria do cachorro morto
Cachorro = seu namoro.
Arbusto = nova vida pós-termino.
Seu cachorro morre, você enterra ele e planta um arbusto em cima para ocupar aquele buraco que ficou, e segue em frente. Após certo tempo, sente saudades do seu cachorro, das boas lembranças dele e tenta ressuscitá-lo, esquecendo que, ao desenterrar o cachorro, estará matando o arbusto por nada. Não há milagre que dê vida a seu cachorro, e você conclui que foi tudo uma grande perda de tempo.
Eu estava morto com relação às mulheres. Eu não sentia que elas precisassem existir. Eu as odiava, e queria destruir cada uma que eu pudesse encontrar. E estava fazendo um bom trabalho...
quadro morto.
Com o tempo a gente vai se contemplando. E então se acostuma com essa metamorfose constante entre nós. Se deixa levar pelo vento, faz bem. E da maneira incerta que sempre vou, me queixo e me espalho sorrateira no chão da rua, do trabalho, das festas. E enquanto não posso escrever teu jeito, me sinto no desleixo de poder imagina-lo, me deixo entrar totalmente em meus próprios planos, me clamo. Como sempre vou, indignada, procurando em todos os cantos palavras novas, mas são sempre as mesmas que sei, são sempre as velhas. Sinto inteiramente meus sonhos interligados com a insignificância do meu amor por ti, do meu sofrimento ligado parcialmente com o seu desconhecido, dos meus dedicados textos à ninguém, e pela pausa antecipada do vento, do sol, do planeta sem estória, sem conteúdo, ninguém sabe o que aconteceu antes de sermos jogados por aqui. Ninguém tem certeza. A única certeza é de que há muita incerteza por menos de pouco amor, sermos inteiramente ligados há uma energia que contém prazer, faz sentirmos algo que decidimos batiza-lo de amor, isso pra mim é desculpa esfarrapada pro sexo…Eu sei, não é assim, mas deixe-me fingir. Um dia o vento passa e leva, minhas pétalas indecisas, minhas flores plantadas em quadros, meu retrato morto, encostando-me ao fim de tudo.
Um indivíduo mergulhou num rio, e jamais apareceu! Onde está o sujeito?
Provavelmente morto no fundo do rio.
A morte... Seria o fim das escolhas? O morto tem escolha? Livre arbítrio? Posso escolher não morrer? Dizem que é a única certeza que podemos ter na vida. Então estamos todos mortos, já que é uma certeza e não temos escolha.