Elegia de um Tucano Morto
Malandro bom é Malandro Morto - Crônica em homenagem à malandragem em geral.
Malandro bom é malandro morto...
Não costumo chutar cachorro morto e nem tanto os vivos...
Vou continuar assim em meu caminho...
A minha liberdade não tem preço... Lutei por ela e não abro mão...
Somente anotem em suas agendas...
A justiça do homem é podre e falha...
Mas... A maior justiça de todas...
Esta não falha nunca...
Lá na frente... Quando a máscara do malandro cair...
Serei o primeiro a rir...
Mas também serei o primeiro a pedir piedade por você...
Já dizia o poeta...
O mundo é dos expertos...
Mas o universo é dos sábios...
Poema aberto aos "Malandros" -
Quem espera sempre pelo futuro estará morto no presente, por isso ame de todo o seu coração aquele que o ama, porque se algum dia te deixarem não existirá um adeus, mas apenas um até logo.
"Se já me considera morto para você, por que está aqui no meu velório, maldizendo meu nome e desejando que eu tivesse permanecido?"
Eu estava morto com relação às mulheres. Eu não sentia que elas precisassem existir. Eu as odiava, e queria destruir cada uma que eu pudesse encontrar. E estava fazendo um bom trabalho...
Em algum ponto, você tem que parar de correr e se virar e enfrentar quem quer ver você morto. A coisa mais difícil é encontrar a coragem para fazer isso.
O medo de morrer jamais pode ser maior que a vontade de viver. Caso contrário você já estará morto!
Schorödinger
Meio vivo, meio morto
Meio amado, meio só
Meio feliz, meio desesperado
Meio mau, meio melhor
Meio mal, meio pior
Meio atrasado, meio carente
Meio são, meio doente
Meio-a-meio a base de insistência
Termina, continua / luta, se abate
Mantendo a aparência de integralidade
Passível de desmoronamento
Momento a momento em decaimento
Falta de positividade
Negatividade em excesso
Meu instável processo de enfraquecimento
Em sobreposição romântica
Vivendo minha desilusão quântica
«Se um morto se inquieta tanto, a morte não é sossego, Não há sossego no mundo, nem para os mortos nem para os vivos, Então onde está a diferença entre uns e outros, A diferença é uma só, os vivos ainda têm tempo, mas o mesmo tempo lho vai acabando, para dizerem a palavra, para fazerem o gesto, Que gesto, que palavra, Não sei, morre-se de não a ter dito, morre-se de não o ter feito, é disso que se morre».