Elegia de um Tucano Morto
Se não fosse as estações do tempo que passaram e o medo que me corroí de perder de vez a esperança que carrego junto comigo..
A unica esperança que tenho é a incerteza do seu coração... Depois de tanto tempo, tenho medo de lhe dizer coisas que nunca disse.
Alguns dizem que nunca amaram, outros que o amor é passageiro vem e vai como os trilhos de um trem...
Eu digo que só se ama uma vez na vida e que estamos
fadados a solidão.
Somos Soldados de Nós mesmos,
Exércitos de um homem só
Poetas de Mentira
Astronautas de pó
Vivemos, Sonhamos e morremos
Amargurados pela vida
Não vivida de um tempo vivenciado de mentiras.
(...) Sabe numa dessas noites em que estamos com o farol baixo?
Apenas vagando a procura de migalhas?
Quando olhamos em volta e percebemos que estamos sozinhos...
Quando bebemos ao ponto de esquecer quem somos?
É.. foi numa dessas noites estreladas, com uma pequena chuva fina
Na companhia dos ventos do minuano
em que o Diabo cruzou meu caminho
Ele apareceu Vestido em um terno alinhado, cigarro a orelha
e em sua mão um whisky 1955, roubado dos campos dos vietnamitas
Olhou em meus olhos e me perguntou se tinha fogo
logo saquei do que me alimenta e ele sorriu
singelo como um anjo me convidou para um trago"
Então você abre os olhos lentamente, olha aos lados, procura por debaixo da cama e descobre que está totalmente só, Vai até a cozinha, abre a geladeira como de costume, são 3 horas da manha e a unica coisa que pode lhe fazer companhia e lhe manter aquecido é um cigarro. Enquanto a fumaça vagarosamente se condensa com o nariz um breve momento vem a sua cabeça e lá ele martela seu coração. 15 minutos se passaram, não tem para onde ir, nem lugar para se esconder. 23/04/2014
Tudo que tenho é este momento enquanto caminho sobre a estrada olhando para as estrelas... São coisas que ainda lhe mantem viva dentro de mim, é algo com que tenho que conviver todos os dias.
Infiro os transeuntes e suas relações insociáveis...
Aquele que nos livros procurava esquecer o profundo ermo e o distúrbio inato e incurável.
Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Os ventos murmuram o padecimento da tramontana, pensamentos batelados vagam ermos de si mesmos sobre está choupana velha, em deslumbre
dessa antropofobia que em momento algum já olvinado
atrás de devaneios e euforia.
Antes de mais nada queria muito para de chorar, daqui a pouco os meus olhos vão secar sem sequer deixar-me cantar.
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— Se nessas lágrimas eu pudesse mostrar o que passa na minha cabeça nas horas mais sombrias; até a minha alma sumiria.
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— Sinto que cada dia que passa eu estou morrendo lentamente, sem ninguém ao meu lado.
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— Tem dias que parece que eu sou um fantasma de tão sombrio, que os meus olhos estão escuro para enxergar a luz…
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— Esses dias eu estava dão sozinho que até a solidão e a escuridão vieram chama a minha atenção; seria compaixão?
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— Cheguei em um ponto que sinto que daqui uns anos, eu não vou está mais aqui… mais antes que isso ocorra vamos sorrir.
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— Não quero ver ninguém chorando perto do meu caixão; pois vocês sabiam que poderia-me salva, agora já é tarde para si, desculparem.
— Se eu pudesse mostra como estou por dentro; o meu tal sorriso afundaria em pânico.
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(Me ajuda?)
Olá? Desculpa, meu querido livro, mais um dia estou aqui escrevendo e chorando… cada palavra que estou poetizando vai uma sensação amarga, junto com um pedaço da minha alma…
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— Te prometo que essa são as minhas últimas palavras nesse pedaço de papel.
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— Olha meu livro, queria de agradecer todas às vezes que venho-me desabafa, você deixar eu de rabiscar se nenhuma especulação ou muito menos uma reclamação.
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— Pois, você mesmo sabe como estou por dentro; como estou acabado e destroçado pelo tal amor, aonde meu coração foi quebrado.
agora a única coisa que me resta é ficar atrás dos pedaços desse meu coração, que caiu aos meios dos ralos.
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— Livro: acabou de cair uma lágrima aqui…
eu: desculpa não foi minha intenção.
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(Rabiscos, de uma página qualquer).
Entra dia, sai dia outro dia com o mesmo sentido dos outros dias, sofrer mais ainda…
sem medo de ser morto com esses ciclos
— como se fosse um loop temporal sem sentido.
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Nesse loop temporal, seria muito egoísmo meu dizer que o meu vazio, é maior que a minha solidão que ocupa uma imensidão com coisas
— que passam apenas para machucar, outros para mim, fazerem chorar.
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— Nem aparenta causar nada em vão, apenas um vazio sem explicação, vazio esse que torna a minha paixão de conversar e abraçar essa solidão que traz pedaços do meu coração, pedaços esses que a minha alma recusa de aceitar, sem ao menos me falar quando que eu vou voltar a amar.
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(O meu ciclo de amar).
As vezes queria conversar com o meu eu do passado, falar e explicar…
— “A nossa parece que consegui aquilo que eu mais queria…”
Mais dores e tormentos, nesses últimos anos, nesse mundo governado pelo bem e mal, que andam abraçados.
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Queria também em perguntar se essa minha razão foi a culpa dessa tal solidão…
seria uma conversa que duraria uma imensidão, para entender essa minha mente que parece uma prisão.
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O meu eu do passado, iria chorar junto comigo, lembrando daqueles momentos, sombrios e tristes, aonde eu me sentia frente a frente com a solidão, aonde pessoas viram eu sofre e sequer estenderão as suas mãos… — “Desculpas, acho bom parar!, acabou de cair uma lágrima. Com amor, seu passado.”
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(Doses de dores, criada no passado).
Mas um dia eu nesse escuro, querendo encontrar a escuridão nesse caminho vazio e sem explicação…
— que aos poucos vai acabando com o meu coração.
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Quando mais eu andava no escuro mais a minha alma falava ser tudo em vão!
As vozes da minha cabeça avisando…
“Acreditar nessa escuridão, era o próximo passo para o caixão.”
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— será tudo apenas uma ilusão ou um caminho para chegar no coração?
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Escuridão essa que em todo o lugar que vou, está querendo-me amar ou matar-me, se nesse amor for o sentido de morrer qual seria o sentido de amar?
— Então é nisso que fico-me perguntando será medo de amar ou medo de amar e sair machucado?
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(Carta de amor, para minha escuridão).
Calmo eu estava ontem, hoje estou agitado, talvez meio complicado de entender o sentido de ser amado.
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Parabéns para mim por ser esse fracasso,
o errado fui eu acreditar em um segundo passo pensando ter-me amado, agora estou aqui chorando deitado no asfalto lembrando do nosso passado.
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Ontem eu a-vi quase desmaiei, lembrando do nosso primeiro caso, tenha dó do meu coração quebrado, então hoje aqui estou inquieto e agitado, pensando quando que o meu coração vai ser curado.
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(Lembranças Do Passado).