Elegância
Há uma linha tênue entre elegância e vulgaridade, beleza e feiura. Acho que um trabalho radical pode ser belo e horrível, embora ninguém deseje fazer coisas feias. O verdadeiro desafio da arte são as ideias.
A elegância é a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado sutil de se distinguir. Portanto, saber a hora de aparecer ou deixar alguém aparecer é o que pode haver de mais chique. Civilizado é não invadir e não abusar.
Elegância não é sinônimo de requinte; é simplesmente você estar de acordo com a sua essência da melhor forma possível.
Não eram as palavras, não era a beleza, também não era a elegância que a fazia diferente. Mas seu olhar inefável, seu sorriso discreto, sua simplicidade. Silenciosamente ela se fez presente, cativante, aos poucos, para sempre.
A mulher é amor, ternura, beleza, perfume, charme e elegância. As que não são, é porque se comportam como homem.
Depois dos 35 anos, a beleza é resultado da simpatia, da elegância, do pensamento, não mais do corpo e dos traços físicos.
A beleza se torna um estado de espírito, um brilho nos olhos, o temperamento.
A sensualidade vai decorrer mais da sensibilidade do que da aparência.
Uma mulher chata pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher burra pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher egoísta pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher deprimida pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher desagradável pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher oportunista pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher covarde pode ser bonita antes dos 35.
Depois, não mais, depois acabou a facilidade. Depois o que ilumina a pele é se ela é amada ou não, se ela ama ou não, se ela é educada ou não, se ela sabe falar ou não.
Depois dos 35 anos, a beleza vem do caráter. Do jeito como os problemas são enfrentados, da alegria de acordar e da leveza ao dormir.
Depois dos 35 anos, a amizade é o creme que tira as rugas, o afeto é o protetor solar que protege o rosto.
A beleza passa a ser linguagem, bom humor. A beleza passa a ser inteligência, gentileza.
Depois dos 35, 45, 55, 65... anos, só a felicidade rejuvenesce.