Ele
Eu acredito nesse sentimento
que chamamos de amor virtual..
Eu acredito que ele sobreviva
mesmo na distância,
quando dois se completam
apenas por palavras.
Quando Deus quer, ele nos indica o caminho certo e muitas vezes por meios em que nós custamos a reconhecer.
Por que devo me lamentar
Com um passado recente
Se ele não vai voltar
E não existe mais a gente...
Com tantos sentimentos em um coração
Fico confuso, sem aquele sabor
Sem existir nós, vivo sem emoção. A solidão!
E enfim, foi-me apresentado o maior temor, o amor.
Na verdade, eu amei apenas um e logo me disseram que ele não seria o amor da minha vida, e que vão existir outros e mais outros. Aí, sinceramente não gostei da ideia de ser de outros. Por isso, me fechei durante muito tempo. Não ousava olhar para qualquer outro menino, e eu segui na linha da fidelidade sem reclamar. Mas afinal de contas, eu estava sendo fiel a quem? A um amor fantasma ou ao um vazio? Não sei o que foi pior.
Eu não posso ligar para nenhum cara que fez parte da minha vida e implorar para que ele volte correndo para minha história. Não posso sair procurando o amor aonde eu nem fui chamada. Não posso continuar assim, eu sei que não. Vem me buscar, vem me buscar e me tira dessa confusão que criei durante tantos anos.
Não me adapto em outras histórias. Eu queria a minha história. Aquela que ele havia tirado sarro o tempo todo em dizer que não tinha nada a vê. Eu queria ser dele todos os dias e não só quando faltava meninas. E queria que ele lutasse por mim, que não me deixasse ter ido embora desse jeito. Queria que ele fosse atrás de tudo aquilo que disse para mim.
Sinto muita falta de estar com ele, de pensar, e até mesmo de escrever. Sinto falta de fingir que estava longe do celular só para não atender. Sinto falta de muita coisa, e é verdade. Mas dei um tempo. Dei um tempo enorme para mim, e eu não quero mais voltar. Não quero mais chorar do nada, surtar do nada, ficar infeliz por nada. E então, como a música acabou, resolvi fazer o mesmo: Acabei com tudo, lembranças, deletei o número dele.
E eu sei quem acabou perdendo foi ele. Ele que me perdeu, não foi ao contrário. E agora, resolvi: Vou ser feliz, como mereço, como eles pedem, como eu preciso.
Ele era o fogo, e eu o gelo. Na verdade, a geleira inteira. Sou o livro fechado que ninguém consegue abrir, ou que não tem o poder suficiente para ler a minha mente. Eu o queria, queria muito mas não poderia dizer.
Queria chegar perto e contar todos os meus medos. Queria dizer que ele era tão lindo, tão legal, tão homem. Mas eu me calei. Calei pela primeira vez, calei quando era preciso dizer, gritar, destruir. E falei quando não era para dizer mais nada, nem adeus. E ele me mandou embora muitas vezes daquele mundo. Daquele mundo quente, e eu tão fria, fiquei encantada. Fiquei encantada e só conseguia rir.
Mesmo sabendo que não sou dele. E ele me abraçava. Sussurrava e me mordia. E eu só queria saber dele. Do mundo dele, da vida dele. E criava frases para que quando já fosse embora.
E ele me beijou algumas vezes, com direito de música de fundo. Mas eu não tava nem aí para a música que tocava ao fundo. Eu estava muito aí para ele. Para ser dele. Para tentar entender que eu não conseguia. E ele colocava sua mão em volta de mim e eu só queria saber os motivos para que ele gostasse de mim. E ele ria. E na verdade, eu ri também. Sem medo algum que ele fosse embora, porque eu sabia, não iria embora naquela hora. Poderia ir embora depois, ou meses depois, mas não naquele momento.
Ele foi embora do meu mundo, e eu fui embora do dele. Não havia mais nada para se dizer e nem para fazer. Mas tudo aquilo era bem maior que a minha pobre existência. Era muita revelação, muito silêncio, muito amor imaginado para pouco eu.
E eu nunca entendi muito bem qual era a dele, e ele certamente nunca deve ter entendido porque eu fiz esse drama todo em cima de um amor mal resolvido. Muita coisa atrapalhava, e eu arrumei desculpas e disfarces para ser dele, as escondidas. Fui dele sem que ele saiba. Fui dele mesmo quando havia ido embora. Escrevi para que ele entendesse que o amava, mas ainda assim, foi uma besteira. Escrever nunca vai fazer ninguém voltar, e eu tive que aprender isso.
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