Ela é...

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Deveríamos tomar cuidado para tirar de uma experiência apenas a sabedoria que ela contém.

Os mansos podem herdar a Terra mas, no momento, ela pertence aos pretensiosos. Como eu.

Eu não tenho preferência nenhuma. Se a pessoa tiver uma personalidade inabalável, então ela não precisa de mais nada.

Eu era um homem que se fortalecia na solidão; ela era para mim a comida e a água dos outros homens. Cada dia sem solidão me enfraquecia. Não que me orgulhasse dela, mas dela eu dependia. A escuridão do quarto era como um dia ensolarado para mim.

Charles Bukowski
BUKOWSKI, C., Factotum

A revolução é algo que se leva no coração para morrer por ela, não na boca para viver dela.

Você reconhece uma mulher empoderada quando ela deixa de ser comum e passa a ser surpreendente.

Não é difícil convencer uma pessoa de que você a ama se souber o que ela quer ouvir.

A LEI PERVERTIDA! E com ela os poderes de polícia do estado também pervertidos! A lei, digo, não somente distanciada de sua própria finalidade, mas voltada para a consecução de um objetivo inteiramente oposto! A lei transformada em instrumento de qualquer tipo de ambição, ao invés de ser usada como freio para reprimi-la! A lei servindo à iniquidade, em vez de, como deveria ser sua função, puni-la! Se isto é verdade, trata-se de um caso muito sério, e é meu dever moral chamar a atenção de meus concidadãos para ele.

A vida se repete exatamente naquilo em que ela é miserável: medo, inveja, baixa autoestima e abandono.

Não sou do tipo herói,que salva a mocinha e ela fica apaixonada, sou mais o vilão que mesmo sendo mau a surpreende com um beijo inesperado.

Desculpe o transtorno, preciso falar da Clarice

Conheci ela no jazz. Essa frase pode parecer romântica se você imaginar alguém tocando Cole Porter num subsolo esfumaçado de Nova York. Mas o jazz em questão era aquela aula de dança que todas as garotas faziam nos anos 1990 –onde ouvia-se tudo menos jazz. Ela fazia jazz. Minha irmã fazia jazz. Eu não fazia jazz mas ia buscar minha irmã no jazz. Ela estava lá. Dançando. Nunca vou me esquecer: a música era "You Oughta Know", da Alanis.

Quando as meninas se jogavam no chão, ela ficava no alto. Quando iam pra ponta dos pés, ela caía de joelhos. Quando se atiravam pro lado, trombavam com ela que se lançava pro lado oposto. Os olhos, sempre imensos e verdes, deixavam claro que ela não fazia ideia do que estava fazendo. Foi paixão à primeira vista. Só pra mim, acho.

Passamos algumas madrugadas conversando no ICQ ao som de Blink 182 e Goo Goo Dolls. De lá, migramos pro MSN. Do MSN pro Orkut, do Orkut pro inbox, do inbox pro SMS.

Começamos a namorar quando ela tinha 20 e eu 23, mas parecia que a vida começava ali. Vimos todas as séries. Algumas várias vezes. Fizemos todas as receitas existentes de risoto. Queimamos algumas panelas de comida porque a conversa tava boa. Escolhemos móveis sem pesquisar se eles passavam pela porta. Escrevemos juntos séries, peças de teatro, filmes. Fizemos uma dúzia de amigos novos e junto com eles o Porta dos Fundos. Fizemos mais de 50 curtas só nós dois —acabei de contar. Sofremos com os haters, rimos com os shippers. Viajamos o mundo dividindo o fone de ouvido. Das dez músicas que mais gosto, sete foi ela que me mostrou. As outras três foi ela que compôs. Aprendi o que era feminismo e também o que era cisgênero, gas lighting, heteronormatividade, mansplaining e outras palavras que o Word tá sublinhando de vermelho porque o Word não teve a sorte de ser casado com ela.

Um dia, terminamos. E não foi fácil. Choramos mais que no final de "How I Met Your Mother". Mais que no começo de "Up". Até hoje, não tem um lugar que eu vá em que alguém não diga, em algum momento: cadê ela? Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta. Se ao menos a gente tivesse tido um filho, eu penso. Levaria pra sempre ela comigo.

Essa semana, pela primeira vez, vi o filme que a gente fez juntos —não por acaso uma história de amor. Achei que fosse chorar tudo de novo. E o que me deu foi uma felicidade muito profunda de ter vivido um grande amor na vida. E de ter esse amor documentado num filme —e em tantos vídeos, músicas e crônicas. Não falta nada.

Se sua vida está uma bosta, é porque você está cagando ela.

O BEIJO E A LÁGRIMA

Quero um beijo, pediu ela.

Um sismo
abalou o peito dele.
E devotou o calor
de lava dos seus lábios,
entontecida água na cascata.

Entusiamado,
ele se preparou para, de novo,
duplicar o corpo e regressar à vertigem do beijo.

Mas ela o fez parar.

Só queria um beijo.
Um único beijo para chorar.

Há anos que não pranteava.
E a sua alma se convertia
em areia do deserto.

Encantada,
ela no dedo recolheu a lágrima.
E se repetiu o gesto
com que Deus criou o Oceano.

Porque ela roubou o coração do meu peito,
Ela agora tem que dar outro para mim.
E se ela não tiver um disponível, ela deve trazer o meu de volta.

Quanto mais demorada e cuidadosamente olhamos para uma história engraçada, mais triste ela se torna.

Noite estranha

A solidão é a minha companhia esta noite.
Ela é tão vazia e triste...
Ela bateu em minha porta e eu abri, ela se
convidou e entrou.
Eu te esperei, mas você não apareceu, a solidão
estava por perto e então esta foi a oportunidade
perfeita para ela entrar em meu coração e fazer
parte da minha noite.
A solidão me faz lembrar dos nossos momentos juntos,
me lembro do seu carinho para comigo, de suas belas
palavras... E lembrando disso tudo acabo acordando a
saudade... Esta estava adormecida, pois, ao seu lado
eu esqueço de tudo, eu vivo somente para você, mas
você não estando ao meu lado despertou a saudade, esta
me faz companhia juntamente com a solidão.
É tudo tão estranho sem você. Você passou fazer parte
de mim, sem você eu não me sinto por inteira...
Cadê você que não esta ao meu lado esta noite?
Cadê você?
Nesta noite calma e triste eu desejo uma coisa:
- Nunca me deixe por muito tempo sozinha, não sei se
consigo permanecer em pé. Se algum dia eu vier te maguar,
que você possa me mostrar meu erro para que assim eu possa me arrepender e pedir perdão...
Que eu possa aprender a te amar, pois, por enquanto;
sómente gosto de você... Gosto de verdade...

O verdadeiro amor da vida de uma mulher... é aquele que ela gerou no seu próprio ventre.

⁠”As pessoas que querem mudar a Bíblia são as mesmas que não foram mudadas por ela”.

Quando eu estou triste, é ela que me ajuda.
Quando eu estou feliz, sempre compartilho com ela.
Porque com ela tudo fica perfeito.
Que sempre consegue me alegrar.
Que me aguenta todo dia.
O que seria de mim sem você?

Ela dança como se fosse leve, pluma, nada. Ela sente como se fosse força, peso, tudo. Externa palavras como se desse uma pirueta. Demonstra o que sente como se fosse samba. E todos os gingados requebram com as emoções. Dança querendo mostrar a vida que não existe negação, quando a aceitação é positiva. Ela gira, gira, gira e se delicia com a melodia de sentimentos novos. Não se envergonha com os passos errados e continua no ritmo familiar que já tanto conhece. Fecha os olhos, mas não fecha o corpo. Abre a mente, mas não fecha a alma. Ela consegue ser sexy nas canções menos apropriadas. Ela é linda, principalmente, quando dança. E quando não existe música, ela faz aquele som na boca, como quem canta uma canção de ninar. Abraça o corpo, fica na ponta do pé e sai rodopiando, rodopiando, rodopiando, como se nada fosse parar...

... nem ela.

~*Rebeca*~

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