Ela

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Ela é um poço de qualidade e defeito, e cada jeito
Dela é uma emoção

Nenhuma criança nasce folgada, ela aprende a ser.

O que se abatera sobre ela não era um fardo, mas a insustentável leveza do ser.

Milan Kundera
A insustentável leveza do ser. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

A minha dança é mais que um ritmo exato,
Ela é a expressão da minha alma
Ela é aquilo que as palavras não conseguem expressar...

Deixe, deixe a onda da dor passar por você, ela pode até te derrubar, te afogar um pouco, te chicotear com o sal, te assustar com tanta grandeza, mistério, profundidade e experiência, mas acredite em mim, você não vai morrer.

Nós tínhamos uma linda história pela frente e ela estragou tudo. Eu fico triste por ela, pois eu vou continuar com a capacidade de criar histórias lindas, e ela, apenas de estragá-las.

A perfeição é horrível, ela não pode ter filhos.
Fria como o hálito da neve, ela tapa o útero

Onde os teixos inflam como hidras,
A árvore da vida e a árvore da vida.

Desprendendo suas luas, mês após mês,
sem nenhum objetivo.

O jorro de sangue é o jorro do amor,
O sacrifício absoluto.

Quer dizer: mais nenhum ídolo, só eu
Eu e você.

Assim, com sua beleza sulfúrica, com seus
sorrisos

Esses manequins se inclinam esta noite
Em Munique, necrotério entre Roma e Paris,

Nus e carecas em seus casacos de pele,
Pirulitos de laranja com hastes de prata

Insuportáveis, sem cérebro.
A neve pinga seus pedaços de escuridão.

Ninguém por perto. Nos hotéis
Mãos vão abrir portas e deixar

Sapatos no chão para uma mão de graxa
Onde dedos largos vão entrar amanhã.

Ah, essas domésticas janelas,
As rendinhas de bebê, as folhas verdes de confeito,

Os alemães dormindo, espessos, no seu insondável desprezo.
E nos ganchos, os telefones pretos

Cintilando
Cintilando e digerindo

A mudez. A neve não tem voz.

Sylvia Plath
in Jornal Verve, número 14 ( p.8). Rio de Janeiro: 1988.

Nota: Poema "Os Manequins de Munique" (tradução de Claudia Roquette-Pinto).

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A infelicidade é apenas um estágio de superação. Passamos por ela. Apenas passamos! Ela não é um estado permanente.

Cuidado com a inveja. Ela costuma vir disfarçada de um tapinha nas costas querendo ser amiga de todo mundo.

Felicidade não compartilhada dificilmente pode ser chamada de felicidade; ela não tem gosto.

- Ela vive muito no passado.
- Muitas pessoas vivem.

Essa moça é um poço de mistérios, escuridão e caos. Ela se esconde, ela se perde, ela é egoísta e odeia chorar porque adora a pose de forte e transmitir aos demais que é durona. Todos julgam ela. Ela diz que não se importa. As pessoas riem. Ela sorrir, mas logo depois chora. Ignoram a coitada. Ela se isola. Inventam padrões. Ela se encaixa em nenhum. A sociedade fofoca. Ela observa. E assim ela se vai para cada vez mais longe de tantos julgamentos. Ela se vai para longe aos poucos porque prefere se afastar e se fazer de forte ao ter que conviver com utopias. Ela se esconde, se perde em si mesma e sorrir flertando com a solidão. No fundo ela sabe que sua personalidade e seu interior são bonitos demais para ter que demonstrar a essa perversidade que chamam de mundo.

A música é a arte mais direta. Ela entra no ouvido, vai para o coração e manifesta-se na alma.

Não fomos feitos para o fingimento e sim para a autenticidade, seja ela bonita ou não. Assim, mais cedo ou mais tarde, é quem realmente somos que fica em evidência.

Dê a uma garota uma educação e a apresente adequadamente ao mundo, e é muito provável que ela tenha os meios para se dar bem, sem depender de mais ninguém.

A solidão é minha única companheira, com ela desabafo choro conto meus segredos, pois sei que ela não vai me julgar e nunca contará nada a ninguém.

A madrugada é companheira dos que sentem inquietude. Ela chega rompendo o sossego da alma e abrindo frestas inspiradoras no silêncio...

Avoada

A mãe sempre dizia
menina olha onde pisa
mas ela insistia em andar olhando pro céu
morar nas nuvens
sentir respingos de estrela
hoje nem sei
deve ter virado pipa.

A coragem de assumir que estamos tristes, quando a tristeza chega, não implica permitir que ela nos escravize, a não ser que essa seja a nossa escolha. Ela é uma nuvem que passa, somos o céu que fica!

A disciplina é um princípio de controle da produção do discurso. Ela lhe fixa os limites pelo jogo de uma identidade que tem a forma de uma reatualização permanente das regras.