Ela
"eu queria ser o papel que ela rabisca
e depois joga fora
mas acaba vendo que
era uma anotação importante
e depois
vai lá e pega
no chão
e guarda pra sempre"
Do valor que se dá
E lá estava ela, no alto, no topo da frondosa e imponente árvore. Seu ninho parecia o mais belo visto daquela distância na ponta do penhasco que se erguia acima da floresta.
Naquele ninho teria encontrado o que procurava. Não era um ninho qualquer, mas sim um amontoado de gravetos torcidos e entrelaçados com pitadas de paixão, amor, prazer, esforço e dedicação.
No começo aquele lindo ninho supria as necessidades plenamente. Mesmo que estas fossem aumentando, e se tornando descabidas, até que em um momento, um segundo, um instante, tornou-se pouco relevante.
Desde então o ninho foi deixando de suprir as necessidades, em um primeiro momento puramente por se sentir pouco valorizado e solitário. Ela mal percebeu o que acontecia, pois passava o tempo a voar. Parecia ter se cansado ou se desinteressado daquilo que conquistou arduamente.
Lá fora tudo parecia mais lindo, mais intenso, mais gostoso, melhor. E a cada voo, mais parecia perceber que a felicidade estava lá, lá do outro lado, em outro lugar naquela floresta, linda, quente, úmida e cheia de possibilidades de novas descobertas.
O ninho ali permaneceu e se entregou. Já não tinha mais o valor que outrora tivera. Desistiu de qualquer esforço uma vez que logo percebeu do que se tratava. Uma ilusão comum, gerada por aves comuns que se faziam parecer diferentes, especiais, mas apenas estavam travestidas de penas compradas que lhes encobriam as verdadeiras. Compradas nas pedras, nos galhos altos, nos galhos baixos, nos cantos e recantos da floresta.
Ela voando avistou outros ninhos, cada um mais belo e interessante que o outro. Uma libélula amiga do ninho, pousada em prosa com ele, passou um tempo a observar o que ele observava e se manifestou. “Olha meu amigo, o que vejo é o simples vazio. Um mimo ao ser ganhado e conquistado deixa de ter valor para dar lugar a outro mimo mesmo que este seja o mesmo mimo.” O ninho suspirou e sorriu. Estava pronto para receber nova visita, novas penas que não se soltassem com facilidade.
Ela pousou em um destes ninhos e foi feliz, logo depois noutro e feliz foi novamente e noutro e noutro e noutro. O problema é que entre um e outro momento de felicidade dava-se o seu contrário. A infelicidade. Ora, dizia ela, sempre culpa destes ninhos.
Num destes momentos de insatisfação avistou o ninho no alto, no topo da imponente árvore e sentiu-se como sempre. Que ninho belo e interessante. Pensou logo que poderia dar umas rodopiadas por lá para ver como estava. Mas ele estava diferente. Mas era o mesmo, igual. Ficou intrigada.
Ela, num dia alisando as penas nas pedras para embeleza-las encontrou outra. Outra que contava garbosa como era seu ninho. Ela então se deu conta de que aquela conversa trazia saudades. Saudades do mesmo ninho, mas que agora aninhava outra.
Restou-lhe voar e encontrar outros ninhos, um aqui outro acola. Ou talvez o contrário pudesse se dar e esta história seria outra.
Pensemos !!!!Qual é seu valor?
Do mesmo jeito que aprendemos a ter culpa podemos viver sem ela,é só uma questão de escolha!
A dica que eu pelo menos acho principal é a gente se aceitar tal como somos!
Somo diferentes por natureza e únicos dentro do universo.
O que vai diferenciar são as nossas crenças,nossos valores!
LFB.
"Sabem o que dizem sobre fotografia, mundo a fora? Dizem que ela tem o poder de dar descanso ao tempo e torná-lo eterno."
“Muitas vezes a juventude é repreendida por acreditar que o mundo começa com ela. Mas a velhice acredita ainda mais frequentemente que o mundo termina com ela. O que é pior?”
―Friedrich Hebbel
BOM DIA MEUS BONS AMIGOS!!!
Assim que amanheceu, ela vestiu seu sorriso mais largo...
Encheu-se toda de alegria e saiu distribuindo sonhos...
mel - ((*_*))
Se a saudade me apertar muito forte vou pedir pra ela dar um tempo e me largar um pouco. Chega de passado. Que tal vivermos o presente e deixa rolar tudo o que tiver que ser, viver tudo o que não vivemos e deixar pra lembrar depois !
A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito. Não forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero. E então sorrio, como quem sabe, que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças... E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe. O que hoje você tem diante dos olhos? Merece um sorriso? Não pense duas vezes...
Respeite sempre uma Mulher mesmo ela não merecendo isso provaram que você e diferente e tem caráter .
Não observe tanto a face pois ela não dirá quem a pessoa é de verdade, conheça a pessoa pelos seus atos e atitudes, pois da mesma forma que não sabemos se um livro é bom observando apenas a capa, assim é o ser humano so saberemos de quem se trata pelo seu conteúdo…
A VIRGEM
Conhece a vida,
conforme a vida se apresenta a ela,
singela.
Abre a pálpebra do olho
e teme o que vê,
observa o desconhecido,
sem saber o quê fazer.
Não foi tocada pela realidade,
nas partes mais intimas do seu eu interior,
não sentiu a dor,
tão pouco o prazer de sorrir
após chorar,
é pura.
Não morreu de rir,
não perdeu o fôlego,
jamais gemeu de dor,
lambeu os lábios,
é inexperiente.
Cobiçada por sua inocência,
em um mundo onde a inocência se perde,
se vende,
evapora no poço das desilusões.
Quem não vive,
quem teme a simplicidade
da vida,
quem não tem orgasmos por estar vivo,
é virgem.
"Não tenha medo da solidão ela é necessária para refletirmos sobre sua origem. Não fuja, apenas sinta e entenda".