Egoísta
"Não me chame de egoísta se sabes quantas vezes já deixei de fazer algo por mim pensando em você.
Ninguém é trouxa por muito tempo, meu bem.
Agora meu propósito é só um: Ser Feliz.
E dessa vez, sem você."
Qualquer louco e egoísta tem um filho mas só um verdadeiro louco e um verdadeiro egoísta que não tem.
Todo homem possui dentro de si um oásis de cunho egoísta, intocável, guardado a sete chaves. Duas coisas, tão somente, poderiam tocá-lo: um milagre ou um desejo muito mais egoísta.
O "outro" é senão o nosso depósito egoísta, e se "egoísta" é um termo demasiado terrífico a nós - tanto que nos leva a negá-lo com uma veemência suspeita; então, talvez, o tenhamos com tanta familiaridade que assusta.
A felicidade não me faz bem, porque me deixa preocupado em está sendo egoísta num mundo de tantas aflições.
LUTO EGOÍSTA x LUTO AMÁVEL - Sobre perdas em geral
Outro dia postei um pensamento meu e comecei com as palavras “se enganam as pessoas que acham que”. Peço desculpas por ter sido tão afirmativa. Provavelmente o fiz por ver meus pensamentos às vezes tão opostos aos da grande maioria das pessoas (louca eu...). Agora começo o texto com a observação de que respeito o processo de perdas de cada um.
Luto ou não luto? Se no luto eu luto, sinto minha grande dificuldade em aceitar uma perda. Quando sinto que luto, vou olhar dentro de mim e vejo o egoísmo. Luto por tudo aquilo que perdas nos roubam. EU deixarei de usufruir das coisas maravilhosas que tinha com a outra pessoa. Sofrerei com o medo das mudanças. Aí dói. Muito. Então num “atendimento a mim mesma”, busco compreensão. Agradece Mirian. Você usufruiu. Você teve, não importa o tempo ou a quantidade. E quando vejo, choro sorrindo. Ou sorrio chorando. Mas quando penso de forma amável naquele que perdi, lembrando do sofrimento que o outro teve, aí dói muito mais. Que é o sentimento de impotência. A minha incapacidade de mudar coisas imutáveis. Mais uma vez vem a luta, o luto. Luto por ver que perdi minha potência, meu poder. Aí começa novamente outro tipo de guerra. E na mesma busca pela compreensão eu digo a mim mesma: agradece Mirian. É na sua impotência que você se torna humilde. Se senti dor pela dor daquele que perdi, eu amo, amei e amarei. Aí não choro sorrindo. O choro então é de dor mesmo. Chorar por amar, é real. Mas por que não viver essa dor? Por que não olhar de frente pra ela e descobrir e aprender quem sou e o outro foi? Por que usar drogas que anestesiam minha dor mas me fazem perder a paisagem dessa jornada que ainda me é permitida, que é, viver? Esse é o luto amável, no qual choro por amor ao que sofreu e vivo por amor a mim.
"Alienação parental: crime que pode ser cometido por qualquer familiar egoísta que quer obter alguma vantagem. Material ou imaterial.
Não é só um crime contra o adulto a quem o criminoso quer atingir, que é adulto e, em algum momento, poderá compreender ou se defender.
Mas, principalmente, contra a criança alienada, de quem se tirará o direito irrefutável de simplesmente amar seu pai ou sua mãe, sem artimanhas de adultos criminosos, que visam interesses próprios.
Geralmente, cometido por pessoas muito "idôneas", que adoram aparentar ao "grande público", que amam muito a criança que ferem.
Crime covarde e hediondo.
Muito comum, na nossa desumana sociedade".
Se o paladar fosse um ser independente diria que é o mais egoísta de todos. Não se importa com seus companheiros: Fígado, pâncreas, coração, vasos, rins. Todos sofrem, enquanto o paladar se deleita, satisfazendo os próprios desejos, sem levar em consideração as consequências de seus atos.
Todo mundo é egoísta às vezes. Em situações extremas, de sobrevivência ou onde há muitas coisas em jogo, o amor-próprio extrapola para o egoísmo. Mas pessoas constantemente egoístas não prestam atenção nas necessidades de outros, mesmo que estas tenham sido claramente expostas. Devido a isso, os exageradamente egoístas não compreendem quando são cobradas. Não fazem isso por ter uma má índole inata, e sim por simplesmente e frequentemente não lembrarem do que foi dito ou conversado. Com essa quebra de confiança, pessoas assim acabam cercadas de pessoas que apenas precisam delas, porque estão sob seu julgo e poder. E o ciclo vicioso se completa, pois os egoístas acabam por acreditar que as pessoas só querem tirar proveito uma das outras, e isso só acentua seu caráter egoísta e de falta de confiança no ser humano.
Elas, os "egoístas crônicos", não entendem a diferença entre egoísmo e amor-próprio. O oposto do egoísmo (ou mesquinhez) é a generosidade, o oposto do amor-próprio é a baixa autoestima, o autoabandono. O amor-próprio não exclui a generosidade, a benevolência, a caridade e a compaixão - mesmo em situações adversas. Quem se ama de verdade acha uma saída para se ajudar e a ajudar o próximo também. O egoísta, tão centrado em si, numa situação de carência seja ela material ou psicológica, não hesita em ignorar prontamente a confiança e o amor que ela mesma possui pelo outro.