Egoísmo
"Cada um é responsável pela escolha que faz.
Assim como deve ser inteiramente responsável por responder pelas consequências das escolhas que fez.
Cada qual carrega a bagagem que acumulou, e, não deveria ter direito de reclamar suas lamúrias, porque, quem não compartilha sonhos e realizações de corpo e alma com sinceridade no coração, só planta solidão.
Eis a problemática humana daquele que enxergam tão somente o próprio umbigo"
Ciranda de construções e escombros...
Era tudo tão simples e fácil de se viver
Era tanta alegria num jardim de bem querer
Até o sonhar se acanhava, suprimindo vaidades
No viver dos momentos das muitas idades
Não havia fome e nem desamor
A palavra materna, o colo, o olhar
Eram alimentos que saciavam a alma
E fortaleciam o sentido do verbo amar
Não conhecíamos as guerras dos homens
Jamais soubemos, nos dias de nossa infância
Das atrocidades do mundo lá de fora, tão cruel
Família, viva, vivendo dotada de paz e tolerância
Todos, sem exceção, por acreditar, consciente ou não
Que a morte do esteio que a família unia, falta alguma faria
E na graça da viva roda dessa ciranda que o tempo revelou
Irmãos fiaram que a paz é um sujeito que adoece na união
O planeta esta cheio de pessoas que só pensam em sí, dando valor apenas para seus próprios interesses e "ajudando" apenas quando enxergam alguma vantagem. Vivem dentro de uma caixa de espelhos, onde possam enxergar seus reflexos em todas as direções, para assim poderem alimentar a máquina do seu ego. Essa, é movida por grandes feitos, seja ela um bom trabalho, uma excelente faculdade ou algo que seja bem visto pela sociedade. Assim, eles criam um mundo somente para sí, vivem ao seu bel-prazer sem dar a mínima ao proximo. Não obstante, chega o dia em que essas pessoas passam a perceber que estão dentro de um ciclo, onde todos a sua volta só estão ali por interesse ou para tirar algum tipo de vantagem. Finalmente esse tipo de gente percebe que esta sozinha em um mundo de bilhões, que sua criaçao de mundo é real, contudo é repleta de solidão.
Inimigos são aqueles que se opõem a nós, que nos obstruem,
que querem nos prejudicar ou mesmo nos destruir.
Nosso mais real inimigo, porém, somos nós mesmos.
Por que é assim?
Quando somos preguiçosos, a preguiça é nossa inimiga.
Quando odiamos, o ódio é nosso inimigo.
Quando somos egoístas, o egoísmo é nosso inimigo.
Quando somos desonestos, a desonestidade é nossa inimiga.
É muito fácil nos tornamos chatos, e as vezes até estando certos, mas esquecemos que o mundo não é feito só pela nossa perspectiva, o estar certo nem sempre é o mais importante se ele te distancia das pessoas. Precisamos ter cuidado para não criar barreiras com a nossa chatice, se tornando irritantes com nossa teimosia.
O grande mal de uma mente pequena é sempre pensar que é melhor e mais importante que os outros e acreditar de verdade nessa bobagem.
Hoje eu percebi que dei valor ao que não merecia mais desvalorizei o que era pra ser valorizado,
Achei que tinha uma pedra valiosa em meu coração, mais não passava de uma bola de vidro que aos poucos foi-se quebrando aos poucos,
O que posso usar isso ao meu favor?
Eu acreditava que era uma coisa e amava por ser assim, agora que sei a verdade mesmo chateado continuo amando,
O amor não tem preço,
Mais algumas pessoas podem levá-lo com palavras, toques, sentimentos e atitudes, essas são as poucas notas capazes de comprá-lo, porém o amor jamais será só seu, não existe manual ou troca, muito menos devolução, o amor será seu enquanto souber zelar por ele e o resto a vida faz questão de acrescentar ou tirar de nós.
Ataque de egocentrismo:
Tem gente que me critica, mas não os condeno. Eu mesmo, quando me olho no espelho, fico morrendo de inveja!
Você não pensou. Você não pensou nem um pouco em ninguém que não fosse si mesma. Não nos seus colegas, nem nos amigos.
Foi então que recebemos dois mandamentos iniciais, que acabam sendo a base de todos os outros: Ame Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. A incapacidade de cumpri-los só atesta do que somos feitos: um amor-próprio doentio, que nos impede de ter ações desinteressadas. Fruto do pecado. Nenhum movimento seu e meu é feito sem que haja uma busca por prazer. Mesmo aqueles que se autopunem. Quem disse que não existe prazer na sofrência não é ou não conhece um melancólico.
É essa natureza egocêntrica que nos impulsiona a ignorar a existência de Deus no dia a dia (ou apenas se lembrar em momentos de extrema necessidade). E é esse pecado que nos faz encher as mãos de pedras e ter prazer em apedrejar o próximo, quase como um hobby. O que chama atenção não é apenas a crueldade nos atos e palavras, mas a atitude de se achar em condições de bombardear o outro, ignorando as próprias falhas.
Amor? O ser humano ama sim. Ama odiar. Seja um parente, um concorrente, um personagem ou um participante de reality show. Em nossas confortáveis cadeiras de juizes, verbalizamos impressões pessoais e soltamos vereditos. E na nossa constituição não existem palavras como recomeço, perdão, empatia, arrependimento, mudança. Mas existe um conceito tendencioso de “justiça”.
Seria muito inocente achar que os valores mudaram e hoje nos tornamos piores que ontem. Sempre fomos. O mundo dá voltas sim... em círculos. Não tem como ignorar os coros de “crucifica-o” dos dias atuais. A internet apenas nos colocou em um palanque.
Maldita serpente. Ficamos cegos. Ficamos secos. Perdemos o rumo da verdadeira felicidade. Vagueamos em busca de prazer e nunca estamos satisfeitos. Nada satisfaz. Nada preenche por completo. Vivemos de paleativos. Não conseguimos mais, por conta própria, enxergar A Fonte. Estamos nos afogando em nós mesmos.
Existem bilhões de galáxias e em cada galáxia bilhões de estrelas e mesmo diante disso tem ainda ser humano que acredita ser o centro do Universo?
O recomeço do fim
Não temos o luxo de nos darmos por satisfeitos ao término de um relacionamento. Claro, que não dá para insistir em algo que não vem dando certo, mas além de encerrarmos um ciclo, temos que reconhecer a falência de algo em que, ainda que por um momento, acreditamos ser a realização de um sonho e de um encontro de almas.
Mais do que encerrar uma etapa, reconhecemos que não nos empenhamos o suficiente, não demos tudo o que estava ao nosso alcance, não nos esforçamos o necessário, assim como, também, não fomos totalmente correspondidos.
Reconhecemos o fracasso, sucumbimos ao egoísmo, ao individualismo e não fomos humildes o suficiente para cedermos, para descermos de um falso pedestal que nos coloca acima do outro, quando somos exatamente iguais, todos sujeitos aos mesmos erros e paixões.
Não deve haver satisfação alguma no fim, nem mesmo pela possibilidade de um novo recomeço. O fim é algo lamentável, como a morte de um sonho, e não deve haver orgulho em colecionarmos esqueletos, dentro ou fora do armário.