Frases sobre Ego
Em organizações do "saber",
Um intercâmbio comercial se vê,
Como em artes marciais, começa-se,
Com o cinto branco a aparecer.
Mas logo, sem treino ou suor,
Vai-se à loja, cintos comprar,
Do branco ao negro, sem temor,
Sem a essência de aprender.
Um cinturão negro se ostenta,
Sem ter noção ou saber,
Só valida o ego que alimenta,
O ser sem verdade, só parecer.
Assim, nessa busca incessante,
De subir sem mérito, só poder,
Vê-se com títulos, sem a constante
Compreensão do ser, do viver.
O que deveria ser jornada,
De crescimento e de aprender,
Torna-se vaidade disfarçada,
Para ostentar sem merecer.
Num espaço dedicado ao cultivo do corpo e do espírito, surge um homem cuja alma anseia desvendar os mistérios do Karaté. Vestindo o cinto branco, emblema de pureza e iniciação, ele comparece aos treinos, embora o seu esforço seja tão efémero quanto a brisa fugaz.
Encantado não tanto pelo rigor do treino, mas pela camaradagem e pelas conversas pós-luta, regadas a cerveja, ele busca mais do que a maestria técnica: procura a camaradagem que tanto anseia, numa jornada onde o esforço parece ser um mero detalhe.
Entretanto, à medida que o tempo avança, ele percebe que o reconhecimento do mestre não lhe é concedido, não obstante a sua presença constante. Tal constatação desperta nele uma chama de insatisfação, alimentando a decisão de se desviar do caminho estabelecido.
Assim, unindo-se a outros de espírito semelhante, ele empreende a criação de um novo dojo, onde as promessas de ascensão rápida e a promiscuidade social são as novas moedas de troca. Adquirindo o cinto negro não pela via da dedicação, mas pelo poder monetário, ele ergue-se como o grande Sifu, iludindo-se com a miragem da autoridade.
Neste ambiente que ele próprio forjou, rodeado por almas cúmplices na sua ilusão, o fracasso torna-se motivo de celebração, enquanto a excelência real é eclipsada pela máscara do sucesso fabricado. Na encenação do poder e prestígio, refugiam-se, ávidos por uma validação que não encontram nas suas vidas para lá das paredes do dojo.
Os verdadeiros buscadores da arte, ao vislumbrarem a futilidade deste teatro de vaidades, logo se retiram, deixando para trás aqueles que preferem o simulacro do conhecimento à árdua jornada da aprendizagem genuína. E assim, o dojo prospera, não pela luz da verdade, mas pela sombra da ilusão, onde o ser e o parecer se entrelaçam numa dança sedutora.
Há quem vista os títulos como se fossem troféus, sem compreender que não lhes foram dados para se servirem, mas para servirem os outros. Confundem o cargo com uma coroa, quando, na verdade, é apenas uma ferramenta, um meio para fazer o bem. O brilho que procuram não vem das insígnias que ostentam, mas do impacto das suas ações. Só que, por vezes, é mais fácil esconder-se atrás de um título do que fazer com que ele valha algo de verdade.
São pobres de espírito porque não percebem que o valor de estar num lugar importante está no que se faz com ele, não no que ele aparenta ser. E mais pobres ainda são os que os validam nessa ilusão, desejando ocupar os mesmos espaços pela mesma razão – não para servir, mas para alimentar o ego. É um ciclo que não traz mudança, que embrutece em vez de polir.
No fundo, a grandeza não se mede pelas insígnias que carregamos, mas pela simplicidade e verdade com que desempenhamos cada função. O verdadeiro poder está na capacidade de servir sem esperar nada em troca, de fazer brilhar o que é essencial, e não o que reluz por fora. Quando se entende isso, descobre-se que o único caminho que nos engrandece é o da entrega, sem precisar de reconhecimento ou de adornos.
"A verdadeira grandeza não se mede pelo que se ostenta, mas pela simplicidade de quem serve sem se elevar."
O Saber Não Grita
Não fales alto,
se o que tens no peito
é só o eco do vazio.
O que gritas
são móveis partidos
de um sótão esquecido,
falsas certezas
com cheiro a mofo.
Prefiro o silêncio
do que leu e guardou,
não para vencer a discussão,
mas para entender o mundo.
Há em cada estante
um tempo escolhido
para não responder,
para ser livre
da necessidade de ter razão.
Não te imponhas:
quem precisa de gritar
já perdeu.
Ser é deixar estar.
Pensar é não temer
o que não se diz.
Tem gente que torce contra. Inventa, calunia. E porque não é feliz não quer que outros sejam.
Mas que ser desumano é esse que ora, que clama, que se prosta diante de um deus que alimenta ódio, desamor e vive ofendido por que outros são amados?. Certamente não é algo evolutivo
Chegou o momento de que cada um faça uma reflexão e entenda de uma vez por todas que esse fervor de alimentar a raiva e rancor em seus corações os levará a sepultura e oque é pior envolvidos numa DOR irremediável.
Pense nisso caro amigo que prefere ver toda essa trajetória de crescimento e evolução envolta num mar de lamas alimentado tão somente por sua ego-trip.
Religiosos e até mesmo ateístas agnósticos enfatizam na sua totalidade toda maldade praticada pela raça humana ao cão, satanás, lucífer, diabo, capeta, cramunhão, bicho preto, etc...
Particularmente atribuo todo o mal ao ego onde nós humanos e particularmente aos que praticam o verdadeiro mentor, o opressor que todos ignoram pra não culpar-se, pois é mais fácil acusar alguém.
É preciso cada vez mais alto conhecimento pra livrarmos cada vez mais de todo mal.
Numa oração de Fernando Pessoa, ao seu final, ele diz como último frase final `` Senhor livra-me de mim´´, mais uma confirmação de que é ele, o eGo feitor assoberbado e maior oponente da centelha,
Ponderemos sobre nossos egos,
neste plano, ou mundo.
Viemos aqui para depura-lo...
Porém se não lutarmos para domá-lo,
o levaremos para onde formos pela eternidade.
Alguns seres me instigam a pensar pois a inerente estupidez pertinente a raça forçam-me a visão pra enxergar à luz...
Preocupemos conviver com o presente!
O futuro é consequência do mesmo, só isto causa confusão, uma guerra secular...
Onde está, ou no que,
estãoos valores Humanos?
O preço que se há de pagar para consigo mesmo, quando se exacerba ou galga-se um destaque ou uma espécie de fama,
onde o eGo descontrola-se tornando e levando o acometido ao excesso e zumbicidio ou suicídio...
Somos empresas certificadoras de laudos de Egoísmos!
Mas há os que duvidam. Pronto passamos o recibo.
Toda desavença parte de nós mesmos.
Conflitos e decepções divergências de não domarmos o monstro inferior que habita em nosso interior.
O tão estutiante eGo!
Quando entendermos o desapego, entenderemos também que somos passageiros de um trem chamado Vida!
Seremos assassinados pelo nossomaior companheiro
e melhor amigo interno
o Sr. Egoísmo.
Percebe que no ãmago,
é tudo orgulho e Vaidade!
Vontades em forma de desejos são por ventura aquele algo que nos aprisionam.
Você tem.
Qualé o seu maior opressor?!
Os vícios?
Péssimas manias?
Ou o fatídico niilismo?
Boas práticas.
Observa-te!
E percebe teus atos, tuas falhas lapsos e sentenças!
Tens ânsias de algo mais a ti punir, sentenciando-te.
Uma espécie de castigar?!.