Efêmero
O poder emana do povo, do contrario é efêmero e inaplicável, ademais, fere de morte a soberania do voto popular.
Em momentos de inspiração viajo a lugares imagináveis, somente àqueles que sonham. Ao lugar onde mentes brilhantes se encontram, pra falar do que é efêmero, mas também do que é eterno.
Ando com o coração dividido
amo as montanhas, amo o mar.
O vento sopra no meu ouvido, decida!
Só um você pode amar...
“A arte não suporta o efêmero. Ela é uma luta contra a morte. O encantamento não está no que se vê. Está no que se imagina”.
(Em ‘Mulher com uma vela’ – Pensamentos que penso quando não estou pensando – Editora Papirus – Página 85 – São Paulo, 2012.)
Substituamos o que é efêmero pelo que é longevo e logo perceberemos o quanto há de se fazer nesta vida.
Amanhã, talvez,
não estejamos mais aqui.
É preciso compreender o efêmero
para saber o eterno.
O eterno é o amor que damos e recebemos;
é o bem que fazemos, sem esperar recompensa…
Apenas isso... Vestígios de nossa passagem...
que levaremos à eternidade.
Ando saudosa
de sentir saudades.
Tudo é efêmero,
tão volátil,
tão substituível.
Quero escrever cartas,
guardar bilhetinhos,
por pétalas nas páginas de livros...
Ninguém mais troca confidências,
os diários não têm mais chaves...
Em que momento nos foi roubada
a intimidade?
MONTANDO PEÇAS...
Sou uma alma acoplada num corpo efêmero e todos os dias ao acordar…
fico revirando dentro dele pedaços de um tempo que ficou pra trás…
Como se fossem peças de um quebra cabeças que tento montar…
E quando conseguir montar?
- Deixarei minha história de vida para alguém contar…
Eu?
De tudo que não seja efêmero, daquelas características passageiras provenientes das manias que adquire-se no percurso; daqueles eus adaptáveis e momentâneos... de tudo que não seja efemero e me represente melhor
Hoje eu sei....
Sou uma aprendiz!!!!
Aprendi tanto... por mim mesma. Pelas minhas próprias experiencias porque em algum momento escolhi não mais ficar na arquibancada da vida aprendendo com o desfile e tropeços alheios.
Sofri! Amei! Cresci! Venci! Perdi e não me importei! porque no fundo, a perda não existe.
Em um mundo caótico
Você foi meu ópio
No nosso mundo efêmero e trivial
Você apareceu eterna e atemporal
São cinzas antes do fogo
Vitórias antes do jogo
Ninguém nunca saberá explicar
E esse é o motivo de ser amor
Viu? Nem precisei rimar, amar é verbo intransitivo e singular.