Efemeridade do Tempo
[...] Sentada em um canto qualquer... Me vi a imaginar...
Sou viajante no tempo...
Pouco, posso entender.
Não quero muita coisa. Só quero passar neste tempo e, retornar para casa...
Quero me refrescar nas melodias desse tempo e, me enxugar nas confissões dos tempos.
Deixa eu voltar para casa... Pois, o amor perdeu a razão.
Irei mergulhar em um profundo sonho agora.... Posso não acordar neste tempo. Mas, tudo bem... Já vivi as primaveras contadas para mim.
Oh... Meu anjo...
Simplesmente... Vou viajar em um sonho.
Vivemos tempos estranhos, onde a consciência nao pesa pelo pecado e tão pouco sabe sobre o que é certo, onde quem tem valor é palhaço e deturpar valores é normalizado, onde pessoas nao dão o seu melhor e vive do "to tentando", onde tudo é teste e nada e convicção, onde ter fé é bobagem e ser capitalista desequilibradamente é mania, onde param no termo "é difícil" e acredita que impossivel acontece. As vezes eu me pergunto se tudo isso e loucura, ou se o louco sou eu.
Se o ser humano soubesse que ele vive um pouco mais de 10% de vida, baseado pelo ciclo de vida de Adão que viveu 930 anos.
Eu acredito que gastariam mais tempo com que importa do que com coisas supérfluas.
Com o passar do tempo, as rugas marcam presença, milhões de células morrem, pouco menos nascem. Mas sua capacidade de reflexão aumentam. Cora Coralina é uma dessas pessoas, que poderia ser uma abreviação de Cora'gem, mente fértil, coração delicado, doces na janela e abelhas a voar.
Pouco me importa o céu cinzento, o tempo ruim, o clima insuportável e o ar poluído que há lá fora, se aqui dentro do meu coração, apenas a lembrança de um sorriso seu ao me ver deixa o meu céu azul, o tempo perfeito, o clima agradável e o ar perfumado!
Eu vou parar o tempo e assistir um pouco
Porque a vida pede demais de mim
E eu tenho tão pouco pra dar
Vou tentar esquecer
Que tenho medo de tentar
Porque na vida tudo se resume a coragem
E foi o que esqueceram de me dar
Antes de nascer
Então prefiro esquecer
Que os meus sonhos são grandes demais
E assim como balão
Ao chegar muito alto retornam ao chão
Eu não sei qual vai ser meu futuro
E tenho tido medo de sonhar
E tudo o que eu quero por enquanto
É não mais me magoar
QUANTO TEMPO?!
Um minuto é muito tempo,
se eu sei qual é meu intento.
Já uma hora me é bem pouco,
se o meu desejo de viver não é louco.
Num só segundo posso fazer de tudo,
se não colocar em mim um escudo,
Mas num ano inteiro jamais caberá
Nada do que não me proponho a realizar.
E assim faz-se o tempo que temos,
Pois ele é tudo do que dele fazemos.
Um segundo pode ser eternidade,
E o eterno pode não passar de vontade.
Nara Minervino
Poetamento
Meu simples poetamento, pouco explica em seu rumar.
Faz parte dessas ruelas que sempre surgem,
Como meus pequenos passos a marear.
Insinuando trilhas, avistando mapas, a orbitar.
As palavras servidas, além do que, tanto perguntam.
Como guardar o beijo que será efervescido?
Como carregar os pedaços dos que nos faltam?
Como desalumiar os pirilampos da saudade?
Meu palavrear não tem controle de custos.
Pode arquejar no tempo, não estar imune,
Ficar laçando luares, impávido escapulindo.
Querendo partilhar em si, fugaz raio da vivência.
Minha confabulação desmerece acanhamento.
Anda indócil, quase sempre nua, a entregar-se a um riso.
E quando eu pouco me descompasso, num alvoroço,
Sem qualquer anúncio, faz surgir estelares num pingo d’água.
Carlos Daniel Dojja
Com o tempo a pele perde o viço.
O cabelo fica branco.
E o sorriso com menos encanto.
Mas aos poucos compreendemos que tudo o que temos é o que realmente importa.
Tornamos os pequenos momentos indissoluvelmente perfeitos.
Vamos nos tornando sábios e vendo beleza onde ninguém mais vê.
Entendemos que o que se foi ainda existe em nós.
E que o que os outros pensam é definitivamente problema deles.
Passamos a perceber que o ser é infinitamente mais importante que o ter.
Passamos a aceitar que as ‘almas’ são livres e ficam exatamente ali onde se encantam.
No andar da carruagem complicamos, tentamos, caímos ...
Mas enfim, entendemos que faz parte, que tudo tem um propósito, um tempero.
E que somos o que conseguimos ser.
Qualquer lugar que seus pés tocarem se torna uma passarela. E vc? Tão bela, há pouco te observava em meio a uma platéia. Não possuo ingresso pra contemplar embora gostaria muito, poder comprar? Quaisquer distância, tempo, direito, de assim cm essas multidões de rostos a te cercar, poder finalmente mostrar, estou aqui, por ti, sempre, a te esperar?
extenuar...
quem sou ?
A não ser o que penso,
O que está a tão pouco tempo ou muito a virar nada, como o pó que pisamos,
Se penso isso, tão insignificante sou, a me comparar a nada, não é mesmo ?
O nada que é, como o tudo, a balança do eterno movimento da ambiguidade e dualidade que se movem simétrica e linear ao infinito.
No olhar...
Olha pra mim,
olha de novo,
olha mais um pouco,
se não me compreendes, não perca o seu tempo.
Oh senhor tempo,
Fica mais um pouco
Vamos conversar...
Me conta como andam os minutos?
Como estão ligeiros...
Nem os vejo passar por aqui!
E as horas? Onde foram passear?
Estão sempre a voar por todo canto...
E aquelas horas que se perderam?
Onde podemos encontrá-las?
Me fala daquela tarde que não te vi passar....
Você passou tão apressado
Nem pude te cumprimentar
Quando o senhor passa de novo por aqui?
O trem das 12 horas já chegou...
Fica mais um pouco
Vamos conversar...
Já de pijama... e,
Um pouco de estudo antes de dormir! Estudar é algo que brilha meus olhos !
Lembre -se nunca é falta de tempo e sim falta de prioridade!
Qual a sua prioridade?
"Para sempre" é tempo para a alma. O corpo precisa do agora, e o coração de um pouco mais. Precisa do amanhã