Efemeridade do Tempo
O tempo passa, mas não muda o que é elementar. durante toda nossa vida saberemos, no momento exato, o que importa e o que não precisamos para continuar.
O homem consegue fazer evoluir o meio a sua volta, mas ainda é capaz de chorar pelas mesmas coisas que o seu antepassado mais primitivo chorava: a perda, a dor, e a dependência.
Diante dessas três tristezas primitivas, costumamos esquecer tecnologia, o avanço e o tempo que estamos, e passamos a chorar como homens desolados ou como crianças desamparadas, pois, o que era elementar no nosso viver não existe mais!
O pior é que só nos damos conta da falta, após nos sobrevir esses três elementos de angústia... e percebemos que já é tarde demais, que não temos o que fazer, e que os nossos recursos mais modernos se dobram diante daquilo que é tão antigo quanto a existência: O Não Existir.
Que haja humildade, maturidade e firmeza em nós para sabermos que ainda somos os mesmos humanos criados por Deus.
Compreendamos nossas fraquezas antes mesmo de sermos assolados pelos momentos ruins;
Que os abraços sejam dados, as verdades sejam ditas e o perdão seja liberado, pois, depois da perda e da dor, vamos chorar inconsoláveis pela dependência, pois o homem moderno, com toda sua tecnologia, conhecimento, e modificações, ainda não conseguiu superar as fraquezas mais remotas do homem primitivo.
VIAGENS PELO INTERIOR DO CONGO – Parte 4
Marcial Salaverry
Durante o tempo em estive no Congo, efetuei diversas viagens por essa região. As estradas continuavam sempre a mesma “maravilha”, ou piores ainda, dependendo da quantidade de chuva que caísse. Todavia, em outras viagens passei por outras situações, no mínimo curiosas. Contá-las-ei aleatoriamente, sem especificar em tal ou qual viagem.
Em certa ocasião, estávamos chegando a um dos inúmeros “bacs” necessários para a travessia dos diversos rios que cortavam a região, fui surpreendido pela atitude do barqueiro que se limitou a dar de ombros diante de meu pedido para atravessar. Certo de que estava esperando o “matabisi” (gorjeta) , preparei-me para enfiar a mão no bolso, quando Alexander cutucou meu braço, apontando para o meio do rio. Lá estava, nada mais nada menos, do que um alegre grupo de hipopótamos brincando, justamente no caminho da balsa. Com aqueles alegres animaizinhos que, possivelmente deveriam estar ensaiando para o coral de Domingo, tal a farra e a cantoria, não havia a mínima condição de travessia, pois se eles resolvessem nos convidar para a festa, não sobraria nem um só pedacinho da balsa, ou do jipe e, lógico de nós mesmos, pois o hipopótamo tem aquela expressão simpática do gordo bonachão, mas é uma fera quando incomodado.
Só nos restou ficar aguardando que terminasse a “festinha”, e os simpáticos bichinhos fossem para outro lugar, para descansar, pois se eles resolvessem dormir por ali mesmo, teríamos que esperar muito tempo. Felizmente os “hipos” são muito metódicos, e tem seus lugares próprios para repouso. Assim sendo, após quase 4 horas de espera, pudemos finalmente atravessar o rio.
Em outra ocasião, tivemos um problema muito mais complicado do que encontros com elefantes, leões ou hipopótamos. Foi uma espécie de entrevero com o pior dos animais que poderíamos ter encontrado : uma patrulha de soldados bêbados. Por falta do que fazer, um pequeno pelotão de 14 soldados do “glorioso” exército congolês, resolveu “patrulhar” aquela estrada. A meio de caminho, resolveram “encher a cara” com o famoso “vin de palm”. Para melhorar tudo, cruzaram conosco. Quando perceberam a aproximação do jipe, armaram uma espécie de tocaia na estrada, para surpreender-nos. Conseguiram. Calculem nosso susto, ao ver aquela turba, brandindo metralhadoras e revólveres, ordenando nossa parada.
Obviamente, paramos. Pelas divisas, calculei que a turba estava chefiada por um sargento, justamente o mais bêbado de todos. Maravilha. Comecei a ver o tamanho do pepino que nos esperava. Respirei fundo, procurando disfarçar o que estava sentindo, dirigi um amável sorriso ao dito cujo, chamando-o da “mon capitain” .
Primeiro ponto. O sargentinho adorou ser chamado de “capitão”. Quis ver tudo. Documentos, que quase examinou de cabeça para baixo (o documento, não ele). Quando começou a abrir as malas e viu as peças do mostruário seus olhos brilharam com as diversas camisas e calças lá existentes. Não preciso dizer que meu mostruário ficou seriamente desfalcado... Ainda bem que já estava terminando a viagem. Coisas do Congo... Agora, que posso estar contando, posso assegurar que não é nem pouquinho agradável a sensação de estar diante do cano de uma metralhadora, principalmente levando-se em conta que estava nas mãos de um soldado bêbado. Bastava um soluço qualquer, e eu não estaria aqui escrevendo estas reminiscências. Depois que tudo passou, Alexander e eu nos entreolhamos aliviados. O único prejuízo foram as camisas e calças “presenteadas” aos soldados. Seguimos viagem em paz.
Havia outra particularidade interessante nessas viagens. A maioria dos comerciantes não gostava muito de usar cheques, por falta de confiança no sistema bancário do País. Seus compromissos eram sempre pagos em dinheiro. Então, no último dia de visita em cada praça, era feita a “coleta”. Passávamos em todos os clientes, efetuando os recebimentos, e o dinheiro todo era colocado em um daqueles baús. Era o próprio “Baú da Felicidade”... Agora, calculem o que poderia ter acontecido se “aquele” baú, não estivesse estrategicamente colocado no fundo do jipe, e os soldados o tivessem aberto...
Felizmente as calças e as camisas encontradas interromperam a busca.
Essas viagens rodoviárias pelo interior do Congo, sempre mostravam ainda um outro lado, que merece um destaque especial. Era o trabalho das Missões Católicas. Geralmente instaladas em rincões bem afastados dos principais centros, os missionários procuravam fazer um trabalho humanitário e social digno de nota. Quase sem recursos, somente com doações de particulares, procuravam melhorar a vida das crianças da região, ensinando-as a ler e escrever. Esbarravam em um problema sério, que era o poder das crenças locais, que sempre eram um entrave para o trabalho dos missionários.
Além desse serviço humanitário junto aos locais, também davam abrigo a viajantes com problemas, como ocorreu comigo. Enfim um trabalho nem sempre reconhecido, razão pela qual quero prestar minha homenagem a esses heróis dedicados, os missionários e missionárias, que prestavam um serviço humanitário de extraordinário alcance. Realmente a dedicação com que esses abnegados se dedicavam ao trabalho era impressionante. A qualquer hora do dia ou da noite, em caso de qualquer necessidade, não hesitavam em ir às aldeias para socorrer quem precisasse de seus serviços. Eram professores, enfermeiros, médicos, parteiros, mecânicos, enfim tudo que fosse necessário. A remuneração que recebiam à guisa de salário era ridícula, algo como o salário de nossos professores, que sequer lhes permitia morrer de fome, pois não poderiam ser enterrados, por falta de recursos, e mesmo assim, com todas essas condições adversas, cumpriam sua missão. Tenho que registrar essa fato como reconhecimento à sua ação. Ainda há que se levar em conta que as Missões sempre estavam em locais isolados e, por isso, sofreram com as barbaridades cometidas durante as lutas pela independência... Triste demais...
A história continua, e como sobrevivi a tudo, posso sempre estar desejando a quem o desejar, UM LINDO DIA...
"Existem coisas que duram muito tempo, mas nada durará tanto como um sentimento verdadeiro, portanto posso ou possamos entender que, gostar de alguém, como eu gosto de você, é perder a noção do espaço e do tempo enquanto se agarra com paixão a vida, ou seja, sempre que me encontrar alegre, feliz, por favor, se lembrem que a razão de toda minha sorte e alegria é a sua existência, o resto são apenas pormenores".
Às vezes, não importa quanto tempo duram os bons momentos, quando podemos manter certas lembranças em nossos corações por uma eternidade.
A única coisa que fica é a lembrança do que você fez para as outras pessoas durante o tempo que esteve por aqui.
Seja bom!
A competição entre a juventude irá durar tanto tempo, até que o crepúsculo desperte neles a visão de cada um seguir os seus próprios ideias e transformar a inveja em inspiração. By dr. *RAJM*
Chuva de Gelo- Letra de música
Durante um tempo a chuva de gelo fez sombra em teu coração,
mesmo sofrendo me mantive firme em teus laços cometendo todos os dias os mesmos pecados de ti amar demais,
Sempre foi um sonho viver esse amor no meio das nuvens passageiras, mesmo sem ter as certezas de um novo alvorecer,
Não venha me dizer adeus, porque essa frase não cabe na sua melhor versão, ainda sinto no ar e no teu olhar o cheiro forte da paixão,
como um atleta de alto níveo eu treino e luto forte pelo teu coração,
então não minta para o teu próprio coração, repense as tuas memorias e entre no ciclo das boas reflexões.
Nada é tão puro ou mais transparente do que meu querer por ti, só nós dois sabemos o quanto eu quero cuidar do teu amorrrr, ooooooo, oooo,
Por um tempo a chuva de gelo recaio sobre a nossa relação, mas foi apagada pela fogueira quente da compreensão,
o que parecia um abalo císmico, hoje cresce forjado em cima das nossas melhores decisões e assim vamos vivendo os doces momentos da nossa união.
Durante a madrugada
me sentei ao lado
do poeta da revolução
que versejava sobre
o tempo que intrépido
dilui as memórias,
o quê as estações
fazem com as histórias
e os passos em repetição
pelo ciclo da História,
Temo que daqui adiante
sejam esquecidos
a tropa e o bom General;
Intimismo caudal
aguardando o amanhecer
que dissolve o insolúvel,
afasta as tempestades
e reúne velhos amigos,...
No afã de o quanto antes
juntos esclareçam tudo,
contornem os pensamentos
não digeridos e ajudem
tantos corações que
no caminho foram feridos.
Busquei sentindo para a vida durante muito tempo e descobri que eu não tinha que buscar um sentido e sim ter um sentido.
Duramente apaixonada
Meu corpo te chama. Minha cabeça te implora. Meu tempo fica longo e curto ao mesmo tempo. Logo eu que sou dura, duramente apaixonada, duramente intensa, duramente motivada a viver um amor.
Eu espero com ansiedade o minuto seguinte pra te ouvir, te ver, te sentir.
Eu sei que você está certo. Mas, não queria que você tivesse. Eu só queria estar errada em me apaixonar, mas estuo certa. Como que faz?
E se eu me machucar de novo?
E se eu não aguentar sofrer da próxima vez. Você desperta até meu lado romântico há tempos adormecido.
Maria, o amor sempre vence!
(Livro - Amar Até Dizer Chega)
A lei do retorno é infalível e funciona para todos. Não importa quanto tempo vai durar para que a pessoa sinta os efeitos de todos os atos que cometeu. Tudo que fazemos, retorna para nós e em dobro, sejam coisas boas ou coisas ruins. Para a Bíblia é a Lei da Semeadura e Colheita. Para o Universo é a Lei do Retorno. E para nós, simples mortais é "AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA!"
A vida pode ser dura, mas nada será igual ou melhor que a mesma, mesmo que o tempo deixe marcas registadas.
Não desista!
Nada aqui é permanente.
Tudo passa
Quanto pior for, menos tempo dura.
Vá em frente. Você nasceu para vencer!
A felicidade de hoje em dia só dura o lapso de tempo entre o "desejar e comprar", o fútil.
(Victor Antunes)
"Visões de uma mente quebrada como vidro
O que foi feito neste tempo pode nem durar
Visões iluminam o caminho para o invisível
Para sempre caminhando pelo labirinto para torná-lo real para mim"
- Visions
Ecos do Tempo
Você é meu mundo,
Um universo inteiro que gira em torno de você,
Mas a dura realidade nos confronta: não temos chance.
Sei o que pensa, que meu coração é frio e sem vida,
Mas as dores que carrego já não me permitem pensar com clareza.
Despedidas se tornaram rotina,
Um ciclo cruel que se repete,
E cada adeus me dilacera como se fosse a primeira vez.
Mas quem se importa com os meus frágeis pensamentos?
Quem se compadece da minha alma em pedaços?
Te amei por anos,
Um amor ardente e incansável,
Mas não foi o suficiente para te conquistar.
Você é minha melodia, a canção que me embala e me destrói,
Minha perdição, o abismo que me consome.
Porque tudo que tenho é o meu amor por você,
Um amor cego e incondicional,
Mas agora percebo a crueldade do destino:
Os sonhos são fugazes, como nuvens no vento,
E tudo que toco se desfaz em minhas mãos.
Não posso te enganar,
Sei onde você esteve e com quem está agora,
Seguindo em frente, construindo uma nova vida.
A saudade me invade, um aperto no peito que me sufoca,
E quando te vejo, o tempo se esvai como areia entre os dedos.
As memórias que tentamos esquecer
Insistem em assombrar meus pensamentos,
Imagens do passado que me prendem ao que já não existe.
Sinto que minha vida me foi roubada,
Que não sou mais dono do meu próprio destino.
Sei que não te amei da maneira que você merecia,
Minhas falhas e inseguranças me impediram de te entregar o meu melhor.
Mas me diga, você ainda pensa em mim?
Será que seus olhos se voltam para outros horizontes?
Será que deseja que eu bata à sua porta,
Em busca de uma chance, de um recomeço?
Ou será que o que poderíamos ter sido jamais se tornará realidade?
Talvez eu esteja enganado, iludido por falsas esperanças.
Queria esquecer essa dor, apagar as lembranças que me atormentam,
Mas o peso dos meus sentimentos ainda me acompanha,
Um fardo que carrego em silêncio, em meu íntimo sofrimento.
Mesmo durante esse tempo afastados.
Você sempre esteve nos meus pensamentos.
Nunca te toquei, mas, ainda assim, esse é o sentimento mais bonito que já senti.
És a canção que meu coração insiste em tocar.
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