Efemeridade do Tempo
A VIDA & A ROSA: EFEMERIDADE E SUTILEZA
Só existe beleza naquilo que queremos. Somos autocríticos de nós mesmos e de todos que permitem. Somos a faca e a espada que cortam ferozmente o coração do lobo. Somos lobos sedentos. Somos a água que mata essa sede. Somos a sede que não tem fim. Somos o fim, daqueles que não se permitem sonhar. Somos o sonho, de quem aprendeu amar. Somos o amor, dos que na vida, quiseram lutar. Somos a luta dos dias de sol. Somos o sol brilhando às 5h da manhã. Somos o amanhã, de quem acredita na vida. Somos sol, raio e flor. Somos incontáveis células de amor.
Insistem!
Algumas lembranças insistem em maltratar, mas o tempo impedi a duração do que é bom e ruim entre o que é saudade e tristeza,
Vida não é sobre o tempo de duração da nossa existência, é sobre a intensidade e qualidade que têm os dias que vivemos.
Durante o outono,
temos um tempo oportuno
para aprendermos com as árvores
que soltam suas folhas secas
por não terem mais vitalidade,
por não terem mais nada
que lhes acrescentam,
mesmo que continuem lindas
por estarem marcadas
por ocasiões vividas,
agora, fazem parte do passado
e precisam dar espaço
pra que as novas folhas
nasçam e recebam
das árvores, as boas vindas.
A minha relação com a poesia não é antiga para ser honesto, nunca foi por mim sonhada durante à infância ou querida na adolescência, muito menos imaginada em boa parte desta minha fase adulta, assim, passei anos da minha vida, sem conhecê-la, senti-la e nem percebê-la no universo a minha volta, ou seja, uma ocasião tardia, todavia, posso dizer que aconteceu na hora certa, em um dos momentos que eu mais precisava e foi uma das melhores coisas que poderiam acontecer e com certeza, uma das mais inusitadas.
No começo, era um estranho entrando no mundo poético, tinha muita dificuldade, não sabia ao certo sobre o que falar, quais palavras seriam usadas, a minha criatividade parecia estar quase sempre dormindo, a inspiração era muito escassa, mas a princípio, fiz algumas frases curtas, pensadas e outras de improviso, o importante era que tivessem o mínimo de significado e que fosse algo repetitivo, mesmo tendo falhado várias vezes, o que é normal principalmente para quem está aprendendo.
Hoje em dia, eu fico constamente inspirado, observo atentamente o máximo possível e visto tudo que consigo com a minha perceção e passo para algumas linhas, trechos e parágrafos, portanto, faço uma interpretação bastante sincera, lúdica, realista, poética, que logo é devidamente externada em pensamentos, palavras e sentimentos sincronizados, poemas providos de almas, vivos em cada verso, este é o jeito que a minha arte é expressada, uma essência simples e intensa, um lugar onde sinto-me em casa, graças a Deus, posso falar que sou um poeta.
Evento inexplicável durante uma viagem inesperada para um outro mundo, onde a racionalidade é questionada e o que parece absurdo é tratado com uma certa normalidade, lugares curiosos, muitas cores, esplêndidos, misteriosos, cenários incomparáveis de tirar o fôlego, gerando diversos questionamentos, emoções, renascimentos, inspirações, amadurecimentos, uma aventura a cada instante, sob um lapso do tempo, acontecimentos memoráveis e emocionantes, dessarte, inevitável deslumbramento por uma experiência demasiadamente significante.
Se eu pudesse,
pausaria o tempo às vezes
pra que ele não passasse
tão depressa
durante momentos agradáveis
que serão inesquecíveis
e, certamente, deixarão saudades.
Durante incontáveis madrugadas, no meu quarto, numa Tv de 14 polegadas, assistia a suas muitas entrevistas interessantes, descontraídas, sérias, engraçadas, relaxantes com tantas personalidades, famosas e as pouco conhecidas, dei boas risadas e derramei algumas lágrimas também, como o tempo passa rápido, hoje chegou sua despedida, mas sempre será lembrado, pois seu legado será eterno, então, beijo pro Gordo por seus tantos talentos.
É muito raro fazer parte de um laço forte e duradouro, onde os lamentos não prevalecem, o amor recíproco é uma verdade, sentimentos são correspondidos, sorrisos são sinceros,
uma genuína complicidade que afugenta os conflitos de egos
graças a Deus e sua bondade.
Quando um casal se ama verdadeiramente, a simplicidade fica mais saborosa, momentos engraçados geram risos bobos e cativantes, passam a ser mais necessários, se a intensidade estiver presente num mútuo sentir,
aguçará a vontade de ficar, de não querer partir, de não deixar partir.
A vida não chega nem perto de ser perfeita, principalmente, juntos,
mas, graças a Deus, ainda pode haver beleza nesta imperfeição
assim como há numa ocasião simples
de um homem com a sua amada
que dançam usando passos imperfeitos e desordenados em uma varanda sem luxo numa noite muito memorável.
Este não é o meu caso, talvez, nunca venha a ser, deve se por isso que tenho tanto apreço por este tipo de laço, entretanto, não pretendo desperdiçaro meu viver lamentando, considerando que o tempo ficará cada vez mais escasso, um dia irei morrer
e não quero fazê-lo sem amar ao Senhor e sem ter amor por mim mesmo.
E inesperamente, durante um caminhar, uma porta se abriu na minha frente, revelando um lugar deslumbrante, estranhamente, familiar, não tive medo nem por um instante e ao passar por ela, percebi que conseguia voar, claramente, estava numa realidade alternativa e de uma maneira instintiva, voei até as nuvens, belas e de várias formas, iluminadas por um pôr do sol majestoso, uma experiência como nenhuma outra.
O entusiasmo tomou conta, voei por todos os lados, explorei o máximo que pude sem o incômodo do cansaço, não quis desperdiçar o meu tempo num momento tão raro naquele paraíso criado pelo amor que deixou meu espírito fortemente avivado com um vívido esplendor, cada detalhe era fascinante, um primo incomparável, meus olhos ficaram exultantes, meu coração acelerado, tudo em equilíbrio, algo que não estou acostumado.
Foi uma honra e tanto estar naquele belo Mundo Celeste, muito emocionante e quando fiquei totalmente embevecido, num deslumbramento demasiado, fui surpreendido novamente com outra porta se abrindo, então, entendi que havia chegado a hora de voltar, não tinha motivos para ficar desanimado, considerando que já tinha sido muito para mim ter estado lá, fui embora renovado, quem sabe um dia eu possa regressar.
Enquanto possível respirar,
E houver ainda dia após dia,
Se ocupa Ela em maestrar
Das maravilhas, a sinfonia.
Tudo há de transpassar,
Dentro Dela assim o falo,
O mais longo intervalo
Entre choro e despensar.
Nas mãos do tempo perdura
Pressa em mandá-La embora,
Ou devanesceriam, em nada.
De padecer, é então hora
Sob Sua efêmera jornada.
O fim da minha loucura.
Tudo nesta vida escapa de nossas mãos, a vida é efêmera, os momentos são fugazes. Nada se leva, até mesmos as frases e as palavras já não são mais minhas. Então por que escrever se nem elas me pertencem? Elas ficam aqui de presente, por fim, ao mesmo tempo são eternas. Mas entanto por que não escrever? Se elas surgem, tratarei de escrever!
A vida pode ser corrida, mas sempre sobra um tempo para viver com mais simplicidade. As melhores coisas da vida surgem de forma simplificada e costumam ser duradouras.
O tempo é efêmero... Muito passageiro... E como aproveitá-lo da melhor forma? Apenas escolhendo o melhor para si. Estamos condenados à liberdade e apenas as escolhas são capazes de nos conduzir aos melhores caminhos, à satisfação.
O tempo passa, os fortes ficam.
Enquanto outros caem.
Até que finalmente são convocados com respeito para seu próprio fim, sem auxilio de nada e de ninguém.
E, sim, dor de amor é como luto. Porque você morre, porque seu futuro morre e você dentro dele… e existe esse tempo ferido. Ele dura muito.
Mais um dia se passou, a noite já caiu
Até o bar da esquina se fechou e você ninguém viu
Pensei em te ligar mas você não iria me atender
Escrevi várias mensagens apaguei, não chegou até você
Não fiz nada nesse dia, nem no dia anterior
Ansiedade, agonia esqueci até de almoçar que horror
Preciso me encontrar lá no mundo exterior
Aqui dentro tá sem jeito, alguém me bagunçou
Quanto tempo dura um dia ?
Falta muito pra você chegar?
Qual o volume do barulho que me silencia?
O que eu faço com perguntas que não querem calar?
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