Efemeridade do Tempo
Use de si para arcar com belas ações durante a vida. A atemporalidade dos seus atos transpassará o tempo e encontrará todos os tipos de pessoas no futuro.
O corpo tem uma duração de tempo, de acordo como a alma utiliza ele, embora ela saiba, que ela é infinita!!! Aí mora e vive o equilíbrio entre esta parceria!
O caminho a se percorrer, pode ser feito de sonhos, ou de calcário, pode ser longo ou durar como um conto ligeiro; pode nos levar aonde queremos ou nos trazer de volta no tempo...
Viva cada momento o tempo que tiver que durar e depois deixe que as lembranças te acompanhe por onde você andar.
O tempo de uma ação contém o antes, o durante e o depois. Pense antes de agir durante, pra não se arrepender depois
Só tenho a agradecer a Deus por toda a sorte e livramento que ele me deu durante todo esse tempo de vida.
Eu não sou vítima e você também não. A vida é dura, de dores físicas e psíquicas, mas é só uma questão de tempo pra tudo se ajeitar. Tenhamos fé, pois a felicidade chega pra quem acredita nela.
Vida não é sobre o tempo de duração da nossa existência, é sobre a intensidade e qualidade que têm os dias que vivemos.
Um tempo
Quanto tempo dura um amor não correspondido?
Quanto tempo de vida teremos aprendido?
Quanto tempo continua uma verdadeira amizade?
Quanto tempo um casal tem de fidelidade?
Quanto tempo há para ser viver?
Quanto tempo de alegria teremos para absorver?
Quanto tempo devemos sonhar?
Quanto tempo teremos se a vida nos questionar?
Quanto tempo permanece a beleza externa?
Quanto tempo resiste a paz interna?
Quanto tempo dura o para sempre?
Quanto tempo o mundo ficará presente?
Quanto tempo levaremos para ter justiça?
Quanto tempo ainda te amarei se você me desperdiça?
Quão breve é o Agora?
Somente o Agora é Agora; o Agora é Fundamento contínuo (dada a efemeridade do Presente, que cadaveriza-se em Passado em relativa questão de minutos, horas, quiçá): está a eternamente construir-se.
Somente o Agora é Agora. Somente o Agora presentifica o Tempo (do) Presente.
Somente o Agora é Agora. Tão somente e, até agora, Sempre.
Somente – e por ora.
Já só me resta o tempo útil para gente humana. Gente que descobriu a efemeridade, a mortalidade e a bondade. Gente como aquele último quadradinho de chocolate de uma tablete inteira: só aquele último pedacinho tão ansiado... e o mais saboroso de todos. Gente tão preenchida, gente tão profundamente serena e sábia. Gente ainda ávida de partilhar e de aprender; de se dar em dádiva sem retorno. Gente que segue o seu rumo e não se demora na mediocridade do mundo. Já só me resta tempo para Gente com asas nas palavras e no gesto.
Já vivi mais do que me resta ainda viver e só quero gente que vive eternamente. Gente de alma, porque soube que a carne o osso são apenas restos da terra.
Já só preciso de gente que vem da primavera com girassóis na voz e a flor de lótus no olhar.
2019, José Paulo Santos
*Poeta e Autor de Aldeias em Mim
Hoje acordei e durante quase duas horas, fiquei olhando para o teto branco do meu quarto, e não era um olhar de admiração, não era. Era um olhar para o nada ou para tudo. Faltava-me força para levantar. As dores eram horríveis. Não sentia firmeza nas pernas, meu coração batia descompassado e num ritmo tal qual a bateria da Mocidade Independente. Meus olhos ardiam. Calafrios sequenciais. Sentia minha boca seca e meu corpo queimando em brasas. Resolvi consultar um médico, e lá fui eu sentar em frente ao computador, porque, afinal de contas, quem tem Google, não precisa de um médico real, ou precisa? Então, sentada com meu “médico”, disparei as pesquisas na página de busca, coloquei todos os sintomas, e ele, o Google, ou meu doutor, em segundos me deu inúmeras possibilidades: Chikungunya, dengue, zika, malária, pneumonia e tantas outras. Acreditei ser meu fim. Voltei para a cama e achei que chamar um padre para a extrema-unção seria o melhor a fazer, não custa nada estar preparada, mas, não o fiz. Por alguns instantes parei para pensar na vida, na minha vida, vida essa que não me deixa viver. Que me faz refém da rotina que eu mesma criei. Rotina essa que me consome dia após dia; falta de tempo ou de uma organização que não me deixe tempo hábil para fazer coisas prazerosas das quais preciso tanto: dançar, ir ao parque, cinema, teatro, rever amigos. Coisas que, por conta da correria, acabo deixando para depois, só que esse depois nunca se torna agora. Após essa breve análise, descobri que não tinha doença nenhuma para aquela imensa fadiga, desânimo, dores da alma. Realmente não era nenhuma patologia. Eu não estava doente: o que eu tinha era vida. Ou não tinha! Esse é o meu mal: não viver, só sobreviver. Esse é o mal desse século, temos tempo para tudo, menos para VIVER
Não é o tempo que marca, mas sim a força do sentimento. Nem sempre o eterno é aquele que dura muito.
O tempo é indeterminado, o clima duradouro, por isso que mediante o tempo, tão somente previsão, tudo pode mudar repentinamente.
O seu humor pode ser igual ao tempo, mas seu amor não. Seja o seu amor igual ao clima, duradouro, o máximo possível.
É difícil, mas não impossível,
"Durante muito tempo pensei firmemente que a escrita era a maior invenção do ser humano, mas, ao passar o tempo, refletir muito, penso neste momento indeterminado que passa, há outras invenções e criações humanas que podem ser consideradas OBRA PRIMA DAS INVENÇÕES!"