Efemeridade do Tempo
Certa vez um velho me mostrou esta fotografia e disse-me assim:
- Caminhei durante anos por esta estrada vazia e longa, algumas vezes de tão cansado que estava, repousei-me em algum acostamento e ali descansei até recuperar-me e poder seguir em frente.
Sem entender, perguntei-lhe para onde esta estrada levava.
Por um instante seus olhos encheram de lagrimas, mas o velho, acho que de tanto que já sofreu aprendeu a segura-las, e não as vi cair, respirou fundo e meio confuso disse-me:
- Não descobri ainda, e acho que não vou conseguir descobrir, estou velho e já não tenho mais folego para seguir em frente, acho que ela só dá até aqui, pelo menos, pra mim.
Indignado e ainda sem saber o que significava aquela estrada para o velho, fiz minha ultima pergunta, esperando saber porque para ele a estraga acabava aqui, se ainda havia muito a percorrer sobre ela, e confesso que sua resposta me tirou literalmente os pés do chão.
- Qual é nome desta estrada? O senhor me entende, toda estrada tem um nome dado pelo homem para distinguir umas das outras.
Desta vez, com um olhar firme e convicto do que estava prestes a me dizer, colocou sua mão sobre meu ombro e disse:
- Ela se chama vida meu jovem.
E ele ainda continuou:
- Não faça como eu, que apenas tentei chegar ao fim dela pra saber onde ela terminava, mas curta cada passo que der sobre ela, pois todos são importantes para te levar ao final.
O velho me deu as costas e continuou sua caminhada, eu nunca mais o vi, mas ainda guardo esta fotografia, e faço valer cada paço que dou nesta estrada chamada VIDA!
Como gêmeos siameses que
fomos durante anos,
Nessa cisão um terá de ser sacrificado.
E serei eu.
Pois não poderei sobreviver fora de ti
Ou com você fora de mim.
Eu procurei durante anos... um significado do AMOR...
Procurei... entre pessoas e amigos...
pai e mãe...
Mais nunca obtive a resposta certa....
Mais hoje eu tenho a certeza do que é isso...
E eu não quero que isso suma... que isso acabe....
Eu abrir meus olhos... diante de mim mesma... e enxergar o amor mais puro...
....
Eu quero ser feliz...
Eu mereço
Durante muitos anos de minha vida, passei consertando os erro que cometi. Lembro somente dos acertos, das boas comida que comi, dos lugares que estive e dos amigos que ví.
A Roma não foi feito em um dia por isso meu sucesso não vai ser de dia para noite, pode durar anos e anos mas sempre virá.
Durante muitos anos achei que faltava-me carisma. Nesse último Natal tive a certeza disso. Recebi dois torpedos kkkkk...
Durante quase mil anos procurando por alguém que me convencesse de que existe um coração quebrado que se juntasse ao meu.Sim querido, é o seu!
Durante meus anos de vida
aprendi uma lição,
que ela teria sido melhor vivida
se não fosse apenas de ilusão.
Durante meus quinze anos de vida, convivendo sempre com meu pai, eu não imaginava que ele fosse alcoólatra. Sempre o vi beber, rotineiramente, e sempre ouvi minha mãe reclamando disso. Mas, sempre que ele bebia, em excesso ou não, ele nunca mudava seu humor. Nunca ficava mais ou menos nervoso. Nunca, em hipótese alguma, agrediu alguém. Mas, se alguém abrisse a boca para brigar ou reclamar dele, ele se irritava. Então, após quinze anos (minha vida toda, até agora), eu não tinha me dado conta de que meu pai é alcoólatra. Caí na real após uma conversa com uma prima mais velha. Ela havia mencionado meu pai e um tio meu. Disse que não havia no mundo pessoas melhores que eles, mas que, infelizmente, eram viciados em bebida. Tudo bem, creio que todas as pessoas tem seu lado bom e ruim. E quem somos nós para julgar alguém? Nós não somos ninguém. É sempre difícil aceitar o lado ruim de quem a gente ama. A gente sempre pensa que as pessoas que amamos são perfeitas. Na verdade, elas só são perfeitas aos nossos olhos. Mas eu o aceito assim. Eu aceito meu pai como ele é. Com todos os seus defeitos e qualidades. E eu o amo de qualquer jeito. E sei que ele também me ama. E sou grata por isso. Me pergunto, então, como ele foi se viciar no álcool. E então olho para dentro de mim. Quantas vezes eu quis beber também? Penso que está no sangue. Gosto da bebida tanto quanto meu pai. Então ligo os pontos... Por que eu gosto de beber? Para esquecer meus "problemas". Para esquecer as coisas, palavras e pessoas que me machucam. Para esquecer minha vida. E então penso que talvez esse seja o mesmo motivo pelo qual meu pai bebe. Pelo qual, quando jovem, começou a beber. Eu sei que ele é um homem que vive no passado. Como eu.
Reconhecimento
Durante vários anos eu me apeguei a diversos cases para usar como base do meu trabalho como líder. Porém, o que mais eu encontrava, nos diversos meios de pesquisas, eram assuntos relacionados à assertividade, voltados aos resultados em extrair o máximo da minha equipe, ou resultados oriundos da administração de conflitos. Em uma breve análise, observa-se um modelo de gestão cujo diagnóstico dá-se partindo apenas da visão do gestor em via única ao seu liderado.
Então, fica a inquietação. Para obter esta assertividade é ou não fundamental a empatia? Sabemos sim que uma boa gestão traz ótimos resultados, mas o que seria uma boa gestão?
Ao conversar informalmente em várias empresas e com diversos funcionários, o que mais se ouvi foram comentários sobre a carência do reconhecimento por parte dos gestores. Em seguida questionei: "Mas que tipo de reconhecimento vocês estão falando? Seria financeiro?". E o surpreendente veio à tona: "Não, claro que o financeiro é importante, mas me refiro a um simples reconhecimento mediante a um elogio". Para mensurar o impacto desta ferramenta nos resultados de um gestor, mediante a uma queixa de um empresário sobre as quedas nos resultados, montamos um treinamento para os gestores da empresa, ao qual eram liderados por eles aproximadamente mil funcionários.
Focamos neste treinamento o modelo mental de liderança, colocando para eles a importância de nos lembrar dos funcionários também no momento do acerto. É claro, como qualquer mudança, o esforço precisou ser dobrado por parte dos líderes, pois absorver a teoria contrária ao modelo mental atual já é um desafio, quanto mais colocar em prática a mudança e para concretizar esta ação é preciso disciplina e flexibilidade. Para facilitar esta mudança, adaptamos um procedimento em que, a cada 15 dias, os gestores iriam fixar seu olhar no reconhecimento. Definimos, então, alguns critérios simples descritos a seguir, ficando também como sugestão a você gestor:
1 - Programar previamente em sua agenda o dia que terá este olhar, a cada mês.
2 - Prestar reconhecimento pessoalmente, não por e-mail, por exemplo.
3 - Elogiar apenas aos funcionários merecedores e em particular, caso contrário, a ação fica sem credibilidade e soa de forma não verdadeira.
4 - Para os funcionários que não atingiram a excelência para o elogio neste período, chamá-los individualmente para uma conversa instrutiva, sem julgamento. Este diálogo precisa ter o intuído apenas de entender o que está acontecendo e o que poderia ser feito para melhorar o desempenho.
5 - Quebrar a barreira entre líderes e liderados, incentivando a funcionário a estreitar a distância, potencializando o diálogo frequente e quebrando este paradigma.
Após implantarmos este modelo de gestão, em 30 dias já foi possível medir o impacto positivo desta ação, tanto no clima organizacional como nos resultados. Vale a pena investir nesta ferramenta. Forte abraço e sucesso sempre!
O que plantamos durante anos pode facilmente ser arrancado quando não possuí raiz firme.
Alessandra Gonçalves
Existem pessoas que são como pedras, mesmo submersas nas águas durante anos, se as partimos estão intactas, secas por dentro. Assim é com determinadas pessoas; que vê o que acontece ao seu redor e ouvem lições de vida constantemente; mas de nada adianta!
Os segredos de um casamento duradouro, segundo Ann e John com 81 anos de casados: Ann: É necessário ter muito respeito pelo outro. Os filhos são os maiores responsáveis por unir o casal. John: O segredo de um casamento duradouro é sempre concordar com o que sua mulher diz.
Há pessoas que convivemos durante anos e não as conhecemos de verdade. Mas tem outras que chegam de mansinho e em pouco tempo tem a capacidade de nos tornar ainda melhores do que podemos ser. Seja com um carinho, com o jeitinho de olhar, com a sua forma de agir e de pensar. Esse tipo de pessoa nos encanta de um certo modo, que por um momento esquecemos dos problemas corriqueiros. E como se estivéssemos em outro lugar... onde as dúvidas tornam-se certezas e os problemas em soluções imediatas. E quando damos por si, já estamos envolvidos por um sentimento. Um sentimento tão grande que não cabe mais em nosso peito e começa a tomar todo o corpo. E esse sentimento não se trata só de um simples carinho, ou de uma simples paixão. Esse sentimento está acima de um simples querer. Esse sentimento é amor.
O amor não tem uma fórmula pronta, nem vem com um manual de instruções. O amor é um conjunto de ações que nos leva a várias reações. É consegue extrair o melhor de nós. E a melhor das sensações e sentirmos dentro da gente aquela sensação de bem-estar vinda da reciprocidade.
Lenilson Xavier (09/11/2016 às 12:30)
Lançado em Setembro de 2006, durante a 1ª Quinzena Nacional de Leitura em comemoração aos 78 anos da Livraria Siciliano, EU & MEU AMIGO DDA (Autobiografia de um Portador do Distúrbio do Déficit de Atenção) é o primeiro relato autobiográfico feito por um jovem portador do Transtorno. Através de uma narrativa despudorada, envolvente, e descontraída, Marcus Deminco descreve parte das suas inquietantes aventuras ao decurso de uma vida inteira repleta de devaneios, exageros, perigos, fantasias e muita intensidade: das traquinices da infância, as palhaçadas e rebeldias dentro das salas de aula, passando por suas arriscadas experiências com drogas, e os segredos que lhe impulsionaram a fazer a capa da revista G-magazine. O livro relata ainda como ocorreu a descoberta do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a comorbidade com a Dislexia, alguns efeitos da Ritalina (Cloridrato de Metilfenidato) durante o começo do tratamento, e encerra com depoimentos surpreendentes de outras pessoas diagnosticadas com Transtorno.
Embora veiculado de maneira independente, comercializado em poucas livrarias, e divulgado somente através de sites, comunidades, e blogs da internet, o livro vendeu mais de 3.000 exemplares, e rendeu ao autor o título de Doutor Honoris Causa – conferido pela Brazilian Association of Psychosomatic Medicine – em reconhecimento a contribuição científica, e relevância social da obra.
Durante a consecução para o lançamento desta sua 2ª edição foram inseridos seis novos capítulos: (CONTENDO) com os acontecimentos mais relevantes, polêmicos e/ou engraçados que sucederam a sua 1ª edição, dados atualizados sobre o Transtorno, algumas respostas do autor quanto as intermitentes notícias infundadas conjecturando a inexistência do TDAH. Além de acrescentado novos depoimentos com outras pessoas diagnosticadas com o transtorno, e relatado como funciona o erudito rufianismo dentro do mercado editorial brasileiro. Sobretudo, entre uma famosa Senhora diretora, e os seus subalternos alcoviteiros de um dos maiores grupos editoriais nacionais.
De maneira singular, e autêntica o autor nos apresenta uma narrativa transparente e desinibida sobre algumas consequências desencadeadas em virtude de uma mente inquieta, distraída e desassossegada. E expressando particularidades da sua própria personalidade, explica como ocorrem as irrefletidas e precipitadas atitudes impulsivas, sem a premeditação de qualquer tempo que lhe permitisse avaliar antecipadamente as possíveis consequências, ocorre de maneira tão impetuosa e independente da sua vontade, que somente depois, ele consegue perceber o que fez e/ou falou. E entre muitas histórias constituídas pelas suas vivências: alegrias, tristezas, fatos divertidos, inusitados, descontentamento, apatia, solidão, euforia, inquietação, frustrações, derrotas, incompreensões, conquistas, desleixo, indiferença, etc.. Mas, acima de tudo, o retrato de uma vida marcada por muita superação.
“Devo reconhecer que – se em grande parte não ter conseguido relançá-lo através de nenhuma editora nacional tenha me deixado bastante desanimado, ao menos assim, isento de qualquer tipo de acordo, formal ou tácito, que me limitasse a agir sob determinadas condições, livre de qualquer forma de convenção, expressa ou implícita, que regulasse ou inibisse o meu comportamento, não hesitei (nem por motivo, conveniência, muito menos por vontade) em descrever algumas verdades sobre a estreita ligação e a conduta indecorosa entre os mais renomados especialistas nacionais em TDAH e o Laboratório Novartis (fabricante da Ritalina), a omissão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) diante da ação criminosa praticada por esse mesmo laboratório, e algumas considerações, que tentam desconsiderar, quanto aos motivos no excesso no consumo de Ritalina no Brasil [...] E se não me calei diante de toda aquela absurdidade é porque nutro imenso desrespeito pelos omissos, pois eu sempre preferi carregar todo peso das minhas atitudes, que andar com o vazio passivo daqueles que nunca se atrevem. Prefiro correr o risco de desagradar qualquer pessoa com a minha sinceridade, que a subtração do meu pensamento pela conveniência. Prefiro a crítica sobre o que digo, que todo o silêncio covarde que adormece na isenção contida daqueles que se abstém do mundo. Enfim, eu prefiro jogar o jogo da vida, que assisti-la de longe, escondido nas sombras das arquibancadas’. (Marcus Deminco).
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EU & MEU AMIGO DDA – Autobiografia de um Portador do Distúrbio do Déficit de Atenção. (Nota Sobre a 2ª Edição).