Efemeridade
Eternidade Guardada
A efemeridade
humana
a nos lembrar
de guardar
uma eternidade possível do
Amor.
(Suzete Brainer)
Nossos corações entrelaçados na teia do impossível, onde a eternidade abraça a efemeridade, e o amor dança nas sombras dos destinos desconhecidos
O que o homem
diante da efemeridade da vida?
Sangue e pó
Entre nervos e juntas
Água,
Chão
Pisa o abismo entre chamas e brasas
O vento sopra
A chuva cai
Oscila o tempo, acalma o temporal
de pingos e pingos umedecida a alma
Da tarde, do ocaso
Esperando o amanhecer!
Tanta gente fingindo e sendo arrogante, que esquecem a efemeridade de suas patéticas vidas cegos por causa do maldito dinheiro., Enquanto isso o tempo vai passando tão rapidamente, que não se dão conta e nem terão tempo de ser pelo menos uma vez na vida verdadeiros consigo mesmos.
A VIDA & A ROSA: EFEMERIDADE E SUTILEZA
Só existe beleza naquilo que queremos. Somos autocríticos de nós mesmos e de todos que permitem. Somos a faca e a espada que cortam ferozmente o coração do lobo. Somos lobos sedentos. Somos a água que mata essa sede. Somos a sede que não tem fim. Somos o fim, daqueles que não se permitem sonhar. Somos o sonho, de quem aprendeu amar. Somos o amor, dos que na vida, quiseram lutar. Somos a luta dos dias de sol. Somos o sol brilhando às 5h da manhã. Somos o amanhã, de quem acredita na vida. Somos sol, raio e flor. Somos incontáveis células de amor.
Ei, moço (a)!
Sobre a vida, vou falar...
Apresse-se, porque ela
não passa devagar!
Sua efemeridade assusta,
Intriga e nos faz pensar...
Vai logo, curta a paisagem
e aceite essa transitoriedade.
O que sabemos
é que nada levaremos...
Só restará a SAUDADE!
Tenho me esforçado para superar a mim mesmo, pensado muito nesta vida, em sua efemeridade, no quão volátil é a nossa situação humana. Enfim, cada vez mais consciente de que tudo é vaidade. O tempo passa cadenciado, sem se deter, seguindo ele todos os seres viventes, e não temos poder sobre nada, a não ser nos entregar ao acaso de cada instante. Vaidade em vaidade, lá se vai a nossa idade. Os nossos planos, em tristezas e alegrias, todos desejando uma intensa felicidade. Entretanto, dura é a nossa realidade.
Vivemos um tempo, que o amor tornou- se arcaico. Amor? Somente efemeridade, trocas de fluidos, imparcialidade ao objeto do desejo. Eu acredito no amor! Eu acredito que um homem ou uma mulher ainda tenha dentro de si uma fagulha, mesmo que seja mínima, o amor que dá todo sentido à vida. O amor é como um raio de sol que penetra entre as folhas e galhos das copas das arvores, atingindo com beleza extraordinária, o gélido campo de folhas secas e úmidas. Aquecendo a cada amanhecer as noites frias. Fale do amor, viva o amor. Compartilhe o amor. Vivamos o sol do outono, em meio a indiferença que transformamos o amor.
Efémera, a vitória é como a brisa que passa, como o orvalho que evapora ao primeiro toque do sol. Hoje, no cume, brilhamos, amanhã, talvez, no fundo do vale, apenas lembrança. A posição social, esse palco transitório, erguido sobre ilusões, desmorona-se ao sopro do tempo.
Devemos ser o melhor de nós mesmos, quer no topo, onde o vento é mais forte e o frio mais cortante, quer no fundo, onde a sombra nos envolve e a terra nos acolhe. Cada instante pede a plenitude do nosso ser, como se cada respiração fosse a última, como se cada gesto pudesse durar uma eternidade.
A derrota, essa fiel companheira, vem sempre, sutil ou implacável, lembrar-nos da nossa fragilidade. E, no fim, a morte, que conquista tudo, até o próprio tempo, ensina-nos que nada permanece, tudo é passagem.
Sejamos, então, inteiros na nossa efemeridade, autênticos em cada passo, e que a nossa essência seja a única constância na incerteza do viver.
"A vida é um sopro,
cujos ventos cintilam em nossas velas içadas,
em que o tudo,
ou o nada,
não produz rama,
ou faz morada."
"Temos a escolha de dedicar nossas vidas ao acúmulo de bens materiais e formas de poder, que por sua natureza são perecíveis e efêmeros, ou por outro lado, colher o melhor de cada ser, com quem possamos estimar não o ter, mas o comprazer de compartilhar momentos felizes, a solidariedade nos instantes tristes, mas sobretudo, a semeadura daquilo que, ao fim e ao cabo, se constituíra em nosso único e verdadeiro legado, o que de bom houvermos plantado no coração das pessoas enquanto estivermos por aqui, nesta passagem fugaz."
"Segue em frente sem olhar para as circunstâncias, cultiva lírios mesmo em meio aos tempos áridos, embala sonhos sem mágoas ou rancores.
A vida é efêmera, mas nos pertence a escolha do que fazermos dela."
O efémero dissolve-se nos horizontes da história, mas as obras literárias ficam para sempre perenes grafadas nas rochas do infinito.
Tudo nesta vida escapa de nossas mãos, a vida é efêmera, os momentos são fugazes. Nada se leva, até mesmos as frases e as palavras já não são mais minhas. Então por que escrever se nem elas me pertencem? Elas ficam aqui de presente, por fim, ao mesmo tempo são eternas. Mas entanto por que não escrever? Se elas surgem, tratarei de escrever!