Efêmera
Tudo nesta vida escapa de nossas mãos, a vida é efêmera, os momentos são fugazes. Nada se leva, até mesmos as frases e as palavras já não são mais minhas. Então por que escrever se nem elas me pertencem? Elas ficam aqui de presente, por fim, ao mesmo tempo são eternas. Mas entanto por que não escrever? Se elas surgem, tratarei de escrever!
Nesta efêmera existência todos somos “palimpsestos”, escritos e reescritos continuamente, forjados pelas vicissitudes das adversidades e venturas do quotidiano.
A efêmera vida me ensinou que é melhor se queixar na vida do que não fez do que se lamentar por toda vida pelo que não se arriscou!
Há muita mensagem efêmera, mas a mensagem da Cruz está acima do espaço-tempo e nos conduz a Verdade da vida eterna!
É na vida efêmera que nos direciona para morte que entenderemos que é pela morte que se ganha o tormento ou a vida eterna em Cristo Jesus!
Conceitualmente, hoje a arte é efêmera mas a cultura da arte é gigantesca e completa. Pois é deste conceito cultural da arte que advirá ainda múltiplos desdobramentos e linguagens.O tempo é aceleradamente tecnológico e não há a menor possibilidade de qualquer expressão artística permanecer circunscrita nos limites e nas formas dos arcaicos templos do belo. A contemporaneidade da arte é livre e cada vez mais publica. Uma metalinguagem entre o artista e o espectador, que se trans- posicionará em intrépido admirador.
"Não deixe que pessoas em sua efêmera espiritualidade, absorva ao seu dorso setas e pensamentos que não atribuem grandeza em sua alma, estes infelizes se perdem na cegueira de sua própria existência".
A vida é uma pergunta interna, a morte é uma resposta externa! Pois a vida efêmera leva até a morte e a morte leva a vida ou ao tormento eterno!
A vida é essencialmente efêmera. Tão efêmera que, no instante em que chegamos ao mundo começa a nossa viagem de volta.
Trata-se de uma reflexão acerca da passagem inevitável do tempo e da condição efêmera da vida. Apesar do título, a mensagem da música é a de que sempre podemos mudar nossas prioridades e nossos modos de viver, de que devemos nos dedicar ao que realmente é importante para nós.
Vemos o mundo através de uma ótica circular, singular e efêmera; visto que está em constante transformação. Então o que é real, o que seria verdade? A mim cabe apenas a simples indagação: " Não seria o homem um ser único e uno? Então seu mundo também o é! Temos diferentes percepções e sensações que irão compor nosso conceito , sendo assim há o rompimento de paradigmas sobrando apenas a unidade, o conceito básico que cada um carrega dentro de si. Isso compõe seu mundo! E se for preciso torna-lo mais aprazível é só trocar as janelas.
A vida é efêmera
e isso é tudo.
O resto são as paixões
extremas
e os poemas
que a gente inventa
pra sobreviver.
O EU E O AMANHÃ
Finges não me ouvir
Finges não me ver
Ignora minha efêmera existência
A noite morro
Entrego ao sono meus resquícios de lembrança
À manhã
Um outro que não eu
Ignora o meu velar
Com os restos do cadáver recompõe as não suas idéias
OLHA A HORA
Falho ser novo
De novo se atrasa
E de tanto ser novo
Possui um velho pensar
Ela havia aprendido uma amarga lição: que a vida era efêmera e que, a qualquer momento, poderia perder tudo e ter de recomeçar.
A cesta onde acumulamos o que de bom ou mau praticamos nesta efêmera existência, é o legado que deixamos para os que nos seguem.
Como escreveu Rubem Alves
" Insuportavelmente efêmera, infinitamente bela..."
A vida não deve ser desperdiçada
com o que nos impede de crescer como pessoas;
com a insensatez e a deslealdade
que nos atingem inesperadamente...
Fazê-lo seria perder a plenitude da vida,
presenteada por Deus.
Cika Parolin
"Dá-me uma flor do teu jardim?
Prometo cuidá-la com a minha vida
Pois,ainda que efêmera,enquanto existir
Será como cuidar de ti
De um pedaço teu
Que deixastes em minhas mãos."
Engraçado que, por mais efêmera que a vida seja, o tempo que perpassa por ela é cruel, e por vezes parece interminável. E por muitas vezes finda coisa que, outrora parecia sem fim.
EFÊMERA DISTRAÇÃO
As pegadas seguem
Pra nenhuma direção;
Ao longo dessa viagem
Encontramos a emoção.
O frio é uma miragem
Que na nossa pele colou;
Dispensamos a bagagem
E carregamos o que sobrou.
Foi uma leve distração
Que o tempo esqueceu;
O que ficou então...
Foi porque não se perdeu.
Um abraço forte agora
Neste entardecer distraído;
Você não quer que eu vá embora
E que nem esteja divido.
Guimarães Júnior
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