Efêmera
A vida é efêmera. Ela passa rápido demais... As palavras que são ditas a esmo, assim como as oportunidades que são perdidas, não poderão jamais ser retomadas daquele fatídico momento de onde um dia partiram com tanta força. As coisas e as pessoas vem e vão, a todo instante... Algumas destas pessoas chegam, se instalam e fazem parte da nossa história e das nossas vidas. Elas ficam por um tempo, e depois partem em retirada, deixando-nos lacunas e transformando aquilo que somos. Algumas, deixam suas inesquecíveis fidedignas marcas, outras, infelizmente, apenas nos deixam como herança meros rastros de desilusão...
A vida é efêmera, por isso lembra-te:
- de agradecer hoje...
- de perdoar agora...
- de amar plenamente...
- de viver antes de ir embora.
Porque a morte chega
e não avisa a gente!
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e fazer os outros felizes. A gente não sabe quanto tempo temos, até quando estaremos aqui, e descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Quando ela viu o quanto a vida é efêmera, passou a viver verdadeiramente.
Quando ela sentiu amor pela primeira vez, mudou a vida, a rota, e nunca mais aceitou menos do que ela sentiu.
Quando ela descobriu o que era felicidade não deixou mais que a tristeza fizesse morada.
Quando ela soube o que era paz de espírito aprendeu a controlar sua ansiedade.
Quando ela percebeu que seus monstros e sombras ficavam pequenos ao encará-los, ela saiu pra desbravá-los e ver o mundo.
Quando ela aprendeu a se interiorizar, se encontrou.
Quando ela aprendeu que o importante é o agora nunca mais teve pesadelo ou angústia com o amanhã, ela descobriu que tinha muito a agradecer e passou a fazer isso todos os dias.
Agora que ela aprendeu tudo isso sentiu-se plena e finalmente cresceu, mas sua evolução não para por aí, ela continua aprendendo todos os dias na universidade da vida.
Você não sabe como me assusta suas crises de dúvidas… Sua necessidade em precisar de mim é efêmera. Você é um poço de indecisão, me assusta também a minha vontade de querer ficar a falta de coragem de ir embora. Mas você é errado pra mim. E eu sempre gostei disso em você, talvez eu seja o acerto dos seu erros, sendo assim a gente ainda se encaixa.
Eu quero uma vida tão efêmera, tão fugidia - definitivamente uma vida levada!! E será preciso buscá-la a cada hora na esquina de casa.. lá onde vivem as nuvens..
A vida sem a luz Divina é efêmera. É como as sementes que nunca brotam, mas nunca é tarde para voltar-se para Deus e fazer dela um jardim florido com flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétalas, tranquilas, se entregam ao vento.
Agradeçamos a Pai pela vida, que mesmo efêmera, aos olhos dos homens é valiosa aos olhos de Deus.
Efémera, a vitória é como a brisa que passa, como o orvalho que evapora ao primeiro toque do sol. Hoje, no cume, brilhamos, amanhã, talvez, no fundo do vale, apenas lembrança. A posição social, esse palco transitório, erguido sobre ilusões, desmorona-se ao sopro do tempo.
Devemos ser o melhor de nós mesmos, quer no topo, onde o vento é mais forte e o frio mais cortante, quer no fundo, onde a sombra nos envolve e a terra nos acolhe. Cada instante pede a plenitude do nosso ser, como se cada respiração fosse a última, como se cada gesto pudesse durar uma eternidade.
A derrota, essa fiel companheira, vem sempre, sutil ou implacável, lembrar-nos da nossa fragilidade. E, no fim, a morte, que conquista tudo, até o próprio tempo, ensina-nos que nada permanece, tudo é passagem.
Sejamos, então, inteiros na nossa efemeridade, autênticos em cada passo, e que a nossa essência seja a única constância na incerteza do viver.
Vida frágil,
Efêmera, tênue, suave, vertiginosa, célere, abrupta, sorridente, exultante... um sopro...
Como uma bolha de sabão.
Ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.
"A vida é tão bela e efêmera... como o orvalho que repousa na flor antes de virar poesia e sonho!" Marilia Hoffmeister
"Ser arrogante e uma tolice,ser sentimental e uma coisa efêmera,para ser perfeito e preciso ter equilíbrio total"
Quando tiveres plena certeza de algo, duvide do seu próprio juízo, pois as fases da vida são efêmeras, mas muitas escolhas são perpétuas.
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Efêmera paixão,
Diagnostico inusitado de um sentir que me espera,
Raio X do sentimento que esta por vir,
E que se encontra equidistante a teu devaneio misterioso...
Retilíneo ao querer que urge a cada suspiro teu...
A cada lacrimejar despejado em meus lábios.
E, sugando as lagrimas de tua face singela,
Sacio o desejo que corroía a sensatez que me atormentava,
Que mutilava a brevidade de meus anseios...
16.10.2005
Fluir e desaparecer...
Tal qual desejo que urge avassalador e descomprometido;
Tal qual a flor a desabrochar na estação imprópria;
Tal qual a poesia sublinhada por teu sorriso
Tal qual o orvalho colhido,
Deleitado...! Set/2005
Inacabada
Tentativa
Tanto tempo pra esquecer,
Tua boca e teu sorriso...
Tanto querer sucumbido,
Desfolhado em vão...
Tanto sentir proferido ao vento,
No aço frio do não que corta o desejo
Mas não o simplifica...,
Não o dissipa...!
Tantas fagulhas de sentimento em revoada com a brisa,
Como as letras de um dicionário,
Como os sonhos que urgem na aurora do dia,
Resquícios da vontade que aflora,
Predador da solidão que me acompanha...!
Ago/2005
No luar reluzente que inspira,
Resignado ao sentir que aflora,
Designado a ilusão de que ama...,
Calado...,
Revolto em desejos que se precipitam ao olhar,
Ao vulto inusitado que extasia,
Ao alvoroço inexplicável do querer...
Súbito desejo...
Arrepio constante,
Reverbo do te ter...
Presente em brumas,
Em alfarrabos de pensamento...
Sou eu,
O sentir e o desejar...
O querer e o me permitir...!
Ago/2005
Te amo
Te amo!
Nem sei como divagar o sentimento...
Como repudiar a solidão que me reflete aos olhos...
Como traduzir em brumas meus desejos/ que se traduz em brumas de desejos.
...
Te amo!
Sem saber o que será de meu amanha,
O que serão das lágrimas que rolam na face...
Te amo tanto que esqueço de mim no intuito de te lembrar...!
Ago/2005
Nossa vida é efêmera, aqui vem para criar e cuidar de novas vidas, ficando o agradecimento melancólico aos que partem!