Efêmera
Efêmera
Sou quem planta a planta dos pés
no fundo do rio das ariranhas
na poeira cósmica
no vértice do kilim
Nada me enaltece
nada me tortura
para cada sensação
revolvo as quimeras da infância
É volátil o voo da emoção
é como seguir os rastros que deixei
nas infinitas dunas em que caminhei
Todo elemento com o seu movimento
cada momento, enriquecimento
os meus fascínios, passatempos.
Cada segundo é um presente único, uma oportunidade efêmera. Celebre, dance, grite e brilhe intensamente, pois este dia é exclusivamente seu, uma página em branco para escrever uma história inesquecível.
A vida efêmera e desafiadora ganha sentido quando descobrimos que o Criador, além de soberano, é bom e nos fortalece nas adversidades dando propósito a cada dor.
A vida é efêmera e não deve ser desperdiçada à espera. É fundamental agir e concretizar seus objetivos. O verdadeiro segredo da vida reside não em possuir tudo o que desejamos, mas em valorizar e amar tudo o que já temos. Não permita que outras pessoas o desmotivem ou o façam desistir das suas aspirações mais profundas.
Quando a vida insistir em afirmar que o sofrimento é para sempre, não recue, pois a vida é efêmera e o tempo voa.
Uma crença inabalável em nome de uma fé perpétua é capaz de transformar uma simples vida efêmera em uma existência imortal
Oh, efêmera existência humana!
Tão breve é a vida tão plena de dor
Ela é frágil como uma rosa que murcha
Que fenece antes do seu esplendor
Nós somos como a areia da praia
Que vai e vem com as ondas do mar
Pois a nossa existência é passageira
E o tempo é o nosso algoz a ceifar
Mas, ainda assim, seguimos adiante
Construímos nossos sonhos com afinco
Regamos com suor cada planta, cada cante
E vamos em frente, sem desanimar
Porque sabemos que somos uma centelha
Na Vida maior, que nunca vai cessar.
A vida humana é mais breve que um sonho
Um sopro, uma brisa tão efêmera
É breve, como um caminhar medonho
Mundo cheio de escuridão e estranho
Do nada, crescemos no tempo veloz
Aprendemos a amar, grandeza e fama
A glória é curta, uma brisa estanque do oz
Alma voa, deixando para trás a montanha
Somos como móveis na roda do tempo
Enganando-nos com riqueza, poder e brilho
A verdadeira riqueza está no amor, lamento
Tolo é não vê que a vida é um trem curto
Efêmera existência humana, um mito
Ah, quem dera podesse ter mais tempo
"As drogas proporcionam prazeres ao indivíduo de forma efêmera; não obstante, Jesus Cristo proporciona paz, alegria e satisfação perene".
A vida é tão efêmera para todos, mas a riqueza e o egoísmo cegam alguns que acham que o agora é para sempre.
A poesia não é efêmera, moldada por tendências passageiras.
Rimar com o coração e escrever com a alma ainda permanece relevante através dos tempos.
A diferença entre a paixão é o amor, é que a paixão é tão efêmera e transitória quanto o próprio tempo. Mas o amor, que é a essência de tudo, e o vínculo com a perfeição. Durará para sempre no coração daqueles que aprenderam a caminhar segundo os seus princípios, e valores.
A finitude da vida, comparada à eternidade, é tão efêmera e passageira que não vale a pena gastar cada momento correndo atrás de coisas que não remetem ao amor, à bondade, à humildade e que não são fundamentadas na sabedoria de Deus, que dão sentido e significado à nossa vida, transformando-a a cada momento.
A vida pode ser comparada a uma fumaça que perfuma a felicidade efêmera, desprovida de substância eterna, e que é repentinamente dissipada pelo vento do esquecimento, conduzida pelo sopro do julgamento divino.
O ser humano, ciente de sua efêmera vida, anseia pela fama e popularidade, com o intuito de eternizar sua memória, como tentativa de evitar que o tempo apague os vestígios de sua existência.
EU SOU A POESIA...
Debruçada no papel
De noite, lua e estrelas
De dia, teu favo de mel
A mergulhar em cheiro
No pomar de flores no céu.
Eu sou a poesia...
Sinônimo que tira o teu sono
na efêmera madrugada
te levando ao êxtase
do mais intenso prazer.
Eu sou a poesia...
Que ludibria os teus sentidos
E em algumas doses de vinho
Embriago a tua alma
E viro musa no paraíso.
Eu sou a poesia...
Que ao se despir pra ti
Transforma o teu olhar
E fala com o teu corpo
No insensato pensar.
Eu sou a poesia...
Que te faz dormir
No acalanto dos seios
Cobrindo o perene amor
Dos dias forasteiros.
Eu sou a poesia...
Que arranha os teus versos
Beijando-te em palavras
Vorazes, completas
Em poema, derramadas.
Eu sou a poesia...
Que ao acordar te faz poeta
De rimas, versos e estradas
Dantes vida jamais trilhada
Nas vias da tua jornada.
(Celeste Farias, BH, 20/11/2013)