Efêmera
A vida nesse mundo é tão efêmera, não existimos por acaso, mas por escolha do nosso grande Mestre que sempre nos amou e nos deu todo o cuidado de que precisamos para sobreviver
Ele tentou odiar toda a humanidade por ser tão frágil e efêmera, mas não conseguiu continuar porque odiar a todos é o mesmo que não odiar ninguém.
Deixarei que acordem as letras postas, de minha efêmera existência, para perpetuar-me numa folha preguiçosa de algum leitor. Não haverá, enfim, presunção maior em ser eterno.
Uma tarde ensolarada de primavera efêmera
Também leva consigo uma revoada de passarinhos que estão só de passagem
Na sua longa viagem
Quando o sol se põe
Se você quer profundidade
Tem que se entregar da mesma maneira
Se você leva uma vida de breves momentos,
Não pode esperar mais do que rápidos envolvimentos
Sem histórias, sem raízes, sem chão
Se você quer profundidade,
Quer viver algo de verdade,
Não deve viver pela metade
Tem que se entregar com o coração
Mergulha pra conhecer o mar
Navega pra conhecer o oceano
Imerge pra conhecer as algas e as estrelas
Pare para apreciar a vista do pôr do sol e o teu brilho cigano
Vive com integridade os seus planos
Mesmo que você esbarre nas adversidades
Ou cometa enganos.
Vive na plenitude de errar para abraçar por completo cada minuto.
Celebre o ciclo que se finda, o ciclo que se inicia, o recomeço de cada dia e o renascimento próprio ano após ano.
A luz de vela é efêmera, assim como a luz das estrelas, mas a luz natural é duradoura, ainda que em tempos nublados.
A vida é efêmera; viver o hoje com intensidade, com alegria desmedida no coração, porque o amanhã é apenas um sonho; ame o agora se for possível, porque logo tudo serão lembranças e reminiscências.
A emoção pode ser efêmera
Mais alegria pode ser intensa
No final da noite o sentimento
Eleva a emoção toma conta
Uma grande sensação
O segredo é a chave para uma emoção o fim pode ser certo
Uma chama acende um afeto.
A qualidade do que somos está no caráter e no coração. A imagem é efêmera e pura falsidade. Tantas pessoas sorriem de modo vazio. Mais vale o lábio colado pela sinceridade do que o beijo do Judas. Aquilo que parece lealdade e dedicação em algumas pessoas é cena.
"Nossa jornada é efêmera, sozinhos chegamos e solitários partimos, inobstante isso, entre esses dois pontos, são nossas amizades que dão cor e sabor para todo esse extraordinário transeunte."
Viva a vida como se não houvesse amanhã, a vida é êfemera, então por isso, ame mais, não guarde rancor de ninguém, perdoe a quem lhe ofendeu, a vida é muito curta para perder tempo com coisas fúteis e pequenas.
"A vida é efêmera. Hoje somos crianças, amanhã adultos, depois idosos. Não postergue a busca da sabedoria. Aprenda a cultivar os verdadeiros valores. Deixe um legado positivo para as futuras gerações".
Ninguém é eterno; a vida é assaz efêmera; por isso, antes da partida, deixo gravado nos alfarrábios históricos do tempo minhas ações sociais de amor e profunda ternura pelas pessoas que amei de verdade.
Ela é efêmera em sua luminosidade, dotada de uma inteligência cortante e inexorável. Sua jornada é brilhante, porém árdua, marcada por uma sagacidade que, embora admirável, não encontra consolo nos refúgios do lar.
Ela, cuja fulgência reside na complexidade de sua mente, envolta em uma aura de imprevisibilidade.
Sua inteligência, como uma lâmina, corta através das camadas superficiais da realidade, revelando a essência subjacente dos acontecimentos. No entanto, essa clarividência não proporciona conforto emocional, pois sua existência é marcada por uma busca incessante por algo que permanece elusivo.
O caminho dessa alma perspicaz é trilhado com determinação e a benção de Iansã, mas, paradoxalmente, carente do calor acolhedor do afeto e de um porto seguro. Qualquer tentativa bem sucedida de preencher esse vácuo, precipita a repetição de padrões já enfrentados, mergulhando-a em uma crise emocional.
Seu potencial, vasto como um horizonte inexplorado, desmorona diante da vulnerabilidade de suas emoções. Cada ciclo, uma espiral descendente que desafia suas resoluções. Torna-se um eco doloroso da busca incessante por algo que permanecia inalcançável.
Assim, sua figura efêmera se desdobra em um drama emocional, onde a fugacidade contrastava com a fragilidade das relações e a busca incessante por algo mais. Em meio à aridez de suas experiências, desbravando um terreno intricado e, por vezes, hostil, em busca de uma redenção que teimava em escapar de suas mãos.
DANÇA EFÊMERA
Uma vida é pouco para tamanha dor
Muito pouco para tantas paixões
Para tantas danças, mudanças e sonhos
A vida foi demais para tanta dor
Demasiada para tantas aflições
Para tantas danças, mudanças e sonhos
Você decidiu não ter o amanhã
Renunciar o infinito e o finito,
A dualidade da existência
Adentrar-se no mistério
Eu decidi estar no hoje
Buscar o infinito no finito,
A dualidade da insistência
Encantar-se no mistério
Vida suicida em paixões
Com instinto de sobrevivência
A vida foi demais para tanta dor
Vida kamikaze por paixões
Sem instinto de sobrevivência
Uma vida é pouco para tamanha dor
Ela me convida a perder-me na fragrância efêmera, celebrando a beleza fugaz que a natureza gentilmente nos oferece.
E a certeza é uma efêmera ideia que cultivamos de que tudo sabemos, tudo temos, tudo podemos, mas no final das contas esse tudo que tanto temos acaba sendo o de menos.
No imo da minha alma,
Recôndito eu vejo,
Intrépido me sinto,
Alucino meus medos,
Efêmera é minha coragem,
Que renovada e intermitente,
Parece infinita aos olhos,
Mas ante um coração aplastado,
Raia o lídimo da sua natureza.