Efêmera
Ele tentou odiar toda a humanidade por ser tão frágil e efêmera, mas não conseguiu continuar porque odiar a todos é o mesmo que não odiar ninguém.
O homem que se atém ao fato de que sua vida será efêmera como o dia. Nunca perceberá que sua história poderia ser eterna como a natureza.
É indubitável que a efêmera existência humana é vã, tola e muitas vezes ignorante quando a realidade complexa e paradoxal que está a seu redor. As crenças mitológicas são um esforço da humanidade para explicar aspectos e características da realidade a qual os próprios não possuem certeza verídica alguma, não passam de insanidades mentais e esperanças ridículas sem coerência ou lógica."
DANÇA EFÊMERA
Uma vida é pouco para tamanha dor
Muito pouco para tantas paixões
Para tantas danças, mudanças e sonhos
A vida foi demais para tanta dor
Demasiada para tantas aflições
Para tantas danças, mudanças e sonhos
Você decidiu não ter o amanhã
Renunciar o infinito e o finito,
A dualidade da existência
Adentrar-se no mistério
Eu decidi estar no hoje
Buscar o infinito no finito,
A dualidade da insistência
Encantar-se no mistério
Vida suicida em paixões
Com instinto de sobrevivência
A vida foi demais para tanta dor
Vida kamikaze por paixões
Sem instinto de sobrevivência
Uma vida é pouco para tamanha dor
Ela me convida a perder-me na fragrância efêmera, celebrando a beleza fugaz que a natureza gentilmente nos oferece.
E a certeza é uma efêmera ideia que cultivamos de que tudo sabemos, tudo temos, tudo podemos, mas no final das contas esse tudo que tanto temos acaba sendo o de menos.
No imo da minha alma,
Recôndito eu vejo,
Intrépido me sinto,
Alucino meus medos,
Efêmera é minha coragem,
Que renovada e intermitente,
Parece infinita aos olhos,
Mas ante um coração aplastado,
Raia o lídimo da sua natureza.
Ninguém é eterno; a vida é assaz efêmera; por isso, antes da partida, deixo gravado nos alfarrábios históricos do tempo minhas ações sociais de amor e profunda ternura pelas pessoas que amei de verdade.
Ela é efêmera em sua luminosidade, dotada de uma inteligência cortante e inexorável. Sua jornada é brilhante, porém árdua, marcada por uma sagacidade que, embora admirável, não encontra consolo nos refúgios do lar.
Ela, cuja fulgência reside na complexidade de sua mente, envolta em uma aura de imprevisibilidade.
Sua inteligência, como uma lâmina, corta através das camadas superficiais da realidade, revelando a essência subjacente dos acontecimentos. No entanto, essa clarividência não proporciona conforto emocional, pois sua existência é marcada por uma busca incessante por algo que permanece elusivo.
O caminho dessa alma perspicaz é trilhado com determinação e a benção de Iansã, mas, paradoxalmente, carente do calor acolhedor do afeto e de um porto seguro. Qualquer tentativa bem sucedida de preencher esse vácuo, precipita a repetição de padrões já enfrentados, mergulhando-a em uma crise emocional.
Seu potencial, vasto como um horizonte inexplorado, desmorona diante da vulnerabilidade de suas emoções. Cada ciclo, uma espiral descendente que desafia suas resoluções. Torna-se um eco doloroso da busca incessante por algo que permanecia inalcançável.
Assim, sua figura efêmera se desdobra em um drama emocional, onde a fugacidade contrastava com a fragilidade das relações e a busca incessante por algo mais. Em meio à aridez de suas experiências, desbravando um terreno intricado e, por vezes, hostil, em busca de uma redenção que teimava em escapar de suas mãos.
Na trajetória efêmera do existir, o tempo, como hábil alquimista, desvela sua magia sutil. Com sua pátina invisível, ele sutilmente dissolve as camadas supérfluas, revelando a essência que permanece intocada. O desnecessário, como pétalas desprendidas, é carregado pela brisa temporal, deixando para trás o cerne vital. O relógio, silencioso e implacável, é o artífice dessa metamorfose contínua.
A vida
A vida é tão fugaz,
Enquanto que a alma é etérea,
E nessa dicotomia efêmera,
Ficamos buscando uma razão para viver.
Assim como o pôr do sol no deserto do Senegal, a vida é efêmera e preciosa. Aprenda a deixar para trás tudo que te impede de aproveitá-la plenamente e construa um amanhã cheio de realizações e positividade."
Ela era como uma estrela-cadente, uma luz efêmera que brilhava intensamente, mas que, assim como as estrelas, estava fora do alcance de qualquer mortal. Ele, por sua vez, era um sonhador incurável, cujos sonhos frequentemente o levavam a acreditar em milagres. No instante em que seus olhares se recuperaram, algo mágico aconteceu. O mundo à volta deles parecia desaparecer, como se estivessem imersos em um universo paralelo, onde todas as impossibilidades se tornassem possíveis. Eles conversaram como se o tempo não tivesse significado, compartilhando risos, histórias e até mesmo segredos que jamais haviam sido revelados.
Mas, à medida que a noite avançava e as primeiras luzes do amanhecer se insinuavam no horizonte, uma cruel realidade começou a se fazer presente. Tinham compromissos, responsabilidades e destinos que os aguardavam, separados por oceanos de diferenças. E assim, o desejo que brotou naquela noite mágica se tornou um dilema doloroso. Eles sabiam que, no mundo real, suas vidas eram como constelações distantes, nunca destinadas a se tocar. Despediram-se sob o céu que testemunhara seu encontro, com corações pesados e a promessa silenciosa de que aquele momento precioso seria guardado para sempre em suas almas.