Efêmera
Perplexidades
a parte mais efêmera
de mim
é esta consciência de que existo
e todo o existir consiste nisto
é estranho!
e mais estranho
ainda
me é sabê-lo
e saber
que esta consciência dura menos
que um fio de meu cabelo
e mais estranho ainda
que sabê-lo
é que
enquanto dura me é dado
o infinito universo constelado
de quatrilhões e quatrilhões de estrelas
sendo que umas poucas delas
posso vê-las
fulgindo no presente do passado
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e fazer os outros felizes. A gente não sabe quanto tempo temos, até quando estaremos aqui, e descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Se pudéssemos ter consciência do quanto a nossa vida é efêmera, talvez não pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades de ser e de fazer os outros felizes.
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,
talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades
que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença!
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?!
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.
Olhe para a frente!
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para dentro e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.
Ela é tão bela quanto a deusa Afrodite.
Tão Efêmera quanto uma flor,
que desabrocha e esmorece no mesmo dia.
Uma escrita quase desconhecida
um manuscrito, um pouco legível.
porém muito obscuro.
É isso que me intriga e fascina nela,
esse mistério, enigma,
no qual incessantemente busco decifrar,
para não ser consumido,
No entanto, acredito, que ela irá me devorar.
A beleza é efêmera...
E embriaga como ao vinho. Um brinde aos tolos que só enxergam o que os olhos veem.
A alegria era tão efêmera como uma estrela cadente cruzando o céu, uma luz que pode se apagar a qualquer momento.
A Estrela
Passa o tempo, passa a vida
fugaz que só ela
efêmera como a estrela que cai
porém pode ser eterna
como a beleza da estrela que se foi
perdeu-se o brilho
ficou a luz
a luz da lembrança
daquela estrela que jamais se esqueceu
daquela que nunca se foi!
Ò! Mais uma caiu!
Mas aquela eu nunca esqueci!
Eu sou a poesia...
Sinônimo que tira o teu sono
na efêmera madrugada
te levando ao êxtase
do mais intenso prazer.
Eu sonho com um dia em que os entes queridos não tenham necessidades de buscar suas realizações distante uns dos outros, onde o estar próximo seja o maior bem que possamos preservar, pois assim poderíamos garantir o maior proveito da convivência efêmera que a vida nos permite.
Eu gostaria...
Eu gostaria de mais que desejar ter o poder de abusar das palavras.
Até ao ponto de não ter ponto algum sem propósito.
Eu gostaria de saber mais que o significado do verbo amar e assim amar sem ponto final.
Eu gostaria de olhar toda gente louca, numa busca alucinada do luxo de fazer o bem como a mais pomposa arte, a mais nobre...
Eu gostaria de saber ver Deus além e aquém das portas formosas e não julgar os homens como dignos ou indignos da graça divina.
Eu gostaria de ver os homens entenderem que Deus não é limitado como nós, embora se pareça conosco.
Eu gostaria de ver os homens desejarem ser a imagem de Deus e não forçando através da religião transformá-lo a sua imagem efêmera.
Eu gostaria...
A vida é efêmera demais para guardarmos mágoa, rancor ou qualquer outro sentimento que agrida nossas emoções.
Não dá para evitar senti-las, mas não podemos permitir que este lixo emocional tóxico se acumule ou permaneça por longo tempo a ponto de causar desequilíbrio em nosso organismo.
Nossa passagem pela terra
é tão efêmera, a vida
se vai tão rapidamente,
é uma magia entre o
corpo e a alma
feita sob os nossos olhos.
Cuidemos em ser feliz.
A vida é efêmera, por isso lembra-te:
- de agradecer hoje...
- de perdoar agora...
- de amar plenamente...
- de viver antes de ir embora.
Porque a morte chega
e não avisa a gente!
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e fazer os outros felizes. A gente não sabe quanto tempo temos, até quando estaremos aqui, e descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Continuo construindo castelos de areia; beleza efêmera, mas a cada nova maré eu encontro um recomeço.
Quando ela viu o quanto a vida é efêmera, passou a viver verdadeiramente.
Quando ela sentiu amor pela primeira vez, mudou a vida, a rota, e nunca mais aceitou menos do que ela sentiu.
Quando ela descobriu o que era felicidade não deixou mais que a tristeza fizesse morada.
Quando ela soube o que era paz de espírito aprendeu a controlar sua ansiedade.
Quando ela percebeu que seus monstros e sombras ficavam pequenos ao encará-los, ela saiu pra desbravá-los e ver o mundo.
Quando ela aprendeu a se interiorizar, se encontrou.
Quando ela aprendeu que o importante é o agora nunca mais teve pesadelo ou angústia com o amanhã, ela descobriu que tinha muito a agradecer e passou a fazer isso todos os dias.
Agora que ela aprendeu tudo isso sentiu-se plena e finalmente cresceu, mas sua evolução não para por aí, ela continua aprendendo todos os dias na universidade da vida.
A vida sem a luz Divina é efêmera. É como as sementes que nunca brotam, mas nunca é tarde para voltar-se para Deus e fazer dela um jardim florido com flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétalas, tranquilas, se entregam ao vento.
Agradeçamos a Pai pela vida, que mesmo efêmera, aos olhos dos homens é valiosa aos olhos de Deus.
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