Educar Filhos
Que nossos filhos cresçam no berço da bondade e do amor. Que se estruturem
no bom caráter e se fortaleçam na fé. Que entendam que honestidade e respeito
são valores fundamentais, que a ausência deles denigre o seu SER.
Todos somos filhos de um só Pai Celestial. Cabe a cada um de nós discernir que tipo de filhos somos. O filho pródigo que voltou profundamente arrependido de uma jornada pecaminosa. Ou você é o filho que é irmão do que saiu e voltou, e ficou profundamente chateado com a disposição do nosso Pai de perdoar aquele a quem estava morto mas reviveu no amor do seu Pai. Cabe a nós discernir que tipo de filhos somos, pois temos apenas e somente um só Pai. A parábola do filho pródigo.
Toda vez que Deus quer nos ensina alguma coisa Ele nos TIRA algo, assim Ele não forma filhos chatos e mimados.
sim, fazem três anos já. o que as pessoas fazem depois de três anos? elas se casam, tem filhos, dão novos rumo para sua vida, esquecem amores do seu passado.
e eu, o que faço em três anos? ainda sinto saudade, ainda fico imaginando que isso é passageiro, ou era, mas foi só para mim.
A questão é que as pessoas não voltam, relembrar daquele tempo só para chorar, e continuar pensando que sua vida poderia ter sido diferente ou que poderiam ter esperado para faze-la diferente.
OS FILHOS ESQUECERÃO
O tempo é um animal estranho. Se parece com um gato, faz o que lhe dá vontade, te mira com olhar astuto e indiferente, vai embora quando você suplica, para que ele fique e fica imóvel quando você pede por favor, para que se vá. As vezes te morde enquanto recebe carinho ou te arranha enquanto te lambe (beija).
O tempo, pouco a pouco, me liberará da extenuante fadiga de ter filhos pequenos, das noites sem dormir e dos dias sem repouso.
Das mãos gordinhas que não param de me agarrar, que me escalam pelas costas, que me pegam, que me buscam sem cuidados, nem vacilos.
Do peso que enche meus braços e curva minhas costas.
Das vezes que me chamam e não permitem atrasos, esperas, nem vacilos.
O tempo me devolverá a folga aos domingos e as chamadas sem interrupções, o privilégio e o medo da solidão.
Acelerará, talvez, o peso da responsabilidade que ás vezes me aperta o diafragma.
O tempo, certamente e inexoravelmente esfriará outra vez a minha cama, que agora está aquecida de corpos pequenos e respirações rápidas.
Esvaziará os olhos de meus filhos, que agora transbordam de um amor poderoso e incontrolável.
Tirará de seus lábios meu nome gritado e cantado, chorado e pronunciado cem mil vezes ao dia. Cancelará, pouco a pouco ou de repente, a familiaridade de sua pele com a minha, a confiança absoluta que nos faz um corpo único, com o mesmo cheiro, acostumados a mesclar nossos estados de ânimo, o espaço, o ar que respiramos.
Chegarão a nos separar para sempre o pudor, a vergonha e o preconceito, a consciência adulta de nossas diferenças.
Como um rio que escava seu leito, o tempo perigará a confiança que seus olhos têm em mim, como ser onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o mar, concertar o inconcertável e curar o incurável.
Deixarão de me pedir ajuda, porque já não acreditam mais que em algum caso eu possa salvá-los.
Pararão de me imitar, porque não desejarão parecer-se muito a mim.
Deixarão de preferir minha companhia em comparação com aos demais (e vejo, isto tem que acontecer!)
Se esfumaçarão as paixões, as birras e os ciúmes, o amor e o medo.
Se apagarão os ecos das risadas e das canções, as sonecas e os "era uma vez... acabarão de repercutir na escuridão.
Com o passar do tempo, meus filhos descobrirão que tenho muitos defeitos e se eu tiver sorte, me perdoarão por alguns deles.
Sábio e cínico, o tempo trará consigo o obvio.
Eles esquecerão, mas ainda assim eu não esquecerei. As cosquinhas e os "corre-corre", os beijos nos olhos e os choros que de repente param com um abraço, as viagens e as brincadeiras, as caminhadas e a febre alta, as festas, as papinhas, as carícias enquanto adormecíamos lentamente.
Meus filhos esquecerão que os amamentei, que os balancei durante horas, que os levei nos braços e ás vezes pelas mãos.
Que dei de comer e consolei, que os levantei depois de cem caídas.
Esquecerão que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um dia que me necessitaram tanto, como o ar que respiram.
Esquecerão, porque é isso que fazem os filhos, porque isto é o que o tempo escolhe.
E eu, eu terei que aprender a lembrar de tudo para eles, com ternura e sem arrependimentos, incondicionalmente.
E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com esta mãe que não quer esquecer.
"O que fazer para meus filhos não se igualarem a cultura e aos conhecimentos prematuros dos jovens? Ensine-os a andarem com pessoas mais velhas e sabias; tire a TV de dentro de sua casa e ore a Deus todos os dias através das Escrituras. Simples assim..."
"Muitos pais se preocupam em dar aos seus filhos o que não tiveram, que se esquecem de dar Jesus a seus filhos. Pare com isso de que tudo que você não teve eles devem ter. Não os crie para o mundo, crie-os para CRISTO."
A graça é tão contracultural e tão contraditória que se não regarmos as almas dos nossos filhos com ela todos os dias, eles podem facilmente se perder na teia do mundo da perfeição e da realização para si mesmos e para Deus.
Nossos filhos precisam saber que seu bom comportamento não faz Deus mais feliz com eles, e seu mau comportamento não faz Deus mais irritado com eles. Eles precisam saber que por causa do desempenho perfeito de Cristo e obediência em seu nome, o amor de Deus para eles e prazer neles é absolutamente inabalável.
Ao contrário do que os filhos pensam, em reprimenda, o pai nunca quer ser o dono da razão, o objetivo fiel... é que eles sejam.
"Onde estarás quando seus filhos, netos, bisnetos não terem quem os ensine? Deixe um legado a eles, uma posteridade que perdure no conhecimento e reconhecimento de Cristo e pecado."
"Pais ensinem seus filhos a andarem em seus passos sendo guiados por Cristo que é o Caminho. Para que no futuro possais se alegrar com a alegria da salvação."
Hoje, meus dois raios de sol, meus dois filhos, que foram gerados juntos fazem aniversário.
Aos dois, com muito amor emprestei meu útero, para que fossem gerados e se tornassem vida.
Enquanto sob meus cuidados ajudei-os a criar asas .
Agora, já adultos, são eles quem me impulsionam a seguir esta viagem com alegria e gratidão.
Parabéns meus filhos!
Que o amor esteja sempre presente em suas vidas, e sejam muito felizes!
Amo vocês sempre!
02/03/2016
mãe mel - ((*_*))