Educação Pais e Filhos
Às vezes quando criança nos não valorizamos a importância de nosso pai, achamos que eles querem nos punir ou controlar. Mas quando ganhamos maturidade de vida entendemos o seu real valor.
Às vezes reclamamos do mundo, mas nunca paramos pra pensar que o mundo de amanhã está sendo moldado por nossas próprias mãos. Filhos são argila fresca esculpidas pela nossa mão. São eles que num futuro próximo irão compor o cenário vivo desse espetáculo chamado vida. Qual é a contribuição que você está dando para que ele seja um local menos inóspito que hoje? Não sabe? Olhe para a forma que você está criando seus filhos. Talvez a missão de cada um de nós seja exatamente essa.
NOBREZA
Meditei, meditei e meditei por muitos anos e cheguei à conclusão de que a virtude que mais falta ao brasileiro, em geral, é a nobreza.
Ele até tem dó dos outros, é tolerante, otimista etc. Mas lhe falta nobreza. A nobreza é uma fusão de coragem, generosidade e auto-controle. Brasileiro é muito medroso, pão-duro e lascivo num nível até perigoso.
A coragem deve ser para enfrentar as injustiças que os outros sofrem sem temor da morte, da difamação e da pobreza. A generosidade deve ser de si mesmo e dos bens materiais. O medo da pobreza e o 'pão-durismo' nos reduz à condição de animais. Só o ser humano é capaz de doar para um estranho. Nenhum animal faz isso. E o auto-controle também nos deixa mais humanos. Nenhum animal diz 'não' quando uma possível satisfação dos sentidos lhe é apresentada.
As pessoas são 'iguais' enquanto imagens de Deus, mas são objetivamente superiores ou inferiores de acordo com os seus graus de nobreza. O inimigo nobre deve ser mais valorizado que o aliado mesquinho.
A caridade é uma virtude teologal e não moral, só vem quando Deus quer, mas a nobreza é cultivável. Vejo muita gente que não tem nobreza nenhuma arrotando caridade cristã por aí. Olha, pelo fato da caridade ser uma virtude teologal, o sujeito que a tem nem é consciente disso. Se você acha que tem, é porque não tem. Com a nobreza não é assim. A nobreza é cultivável e observável.
Eu já encontrei nobreza entre mendigos, nobreza em nível elevado. Já os ricos brasileiros, e por ricos me refiro a qualquer um que tenha mais do que o necessário para suprir as necessidades básicas, são os menos nobres do mundo. Eu testemunhei isso diretamente.
Ausência de nobreza é sinônimo de animalidade, mas existem graus nisso.
É importante lembrar que a nobreza, por definição, parte do indivíduo para a sociedade. O nobre mais nobre (mais corajoso, mais generoso e mais auto-controlado) é o isolado.
Querem uma instrução bem prática? Façam o voto de NUNCA negar esmolas (mesmo que só tenham uns centavos), estudem um pouco de música e um pouco de artes marciais.
Querem que seus filhos sejam nobres? Coloquem eles para estudar artes marciais e música e façam com que eles dêem esmolas, tanto como intermediários do dinheiro dos pais como de suas próprias coisas (brinquedos, roupas etc). Leiam muitos contos de fadas e de cavalaria para eles também.
Todos nascemos com o HD zerado, pois é como se fôssemos um computador novo que ainda não tem qualquer programa instalado. Ao longo da vida, portanto, é papel dos pais acrescentar programas para moldar a "máquina" de acordo com os valores que acharem mais adequados.
Quando bebê ou criança, a personalidade, as características, os valores, os erros ou os acertos devem SIM estar sob os olhares dos pais, que não devem, sob nenhuma hipótese, terceirizar essa responsabilidade ou permitir que "vizinhos" tomem para si a criação de seu filho.
Toda a crianças nascem amorais. Ela molda sua forma de pensar baseado daquilo que vê, que lhe dado como exemplo visual e muito pouco com o que ouve.
Por isso acho que ter filho é uma responsabilidade incrível.
"Não existem atalhos seguros para engravidar, para a gestação, o parto ou a parentalidade.
É preciso confiar no seu processo, gestar por 9 meses, enfrentar o parto que cada mulher precisa viver e aprender que são os filhos que nos ensinarão a criá-los diariamente. "
Mãe
Eu sempre gostei de crianças, ajudei a criar muitos dos meus sobrinhos com todo amor do mundo como se fossem meus, mesmo sendo criança também.
Me tornei mãe aos 16 anos, um espanto para muitos porque era muito nova, uma criança literalmente, mas eu sempre fui cabeça feita, sabia exatamente o que queria, não me arrependo nem um segundo da minha vida, principalmente quando vi meu menino lindo no meu colo, me olhando com os olhos tão esbugalhados e atentos, faminto já se aninhou em meu peito começou a mamar...sentia que ele sugava meu amor a cada mamada, sei que é meio doido dizer isso, foi meu sentimento de mãe!
Com 18 anos tive minha princesa, aí pronto eu estava totalmente realizada antes mesmo de me tornar adulta pra sociedade.
Curti cada segundo de felicidade e descoberta dos meus pequenos, ensinei, reprovei atitudes e corrigi com tapas e palmadas sim senhora (porque hoje é proibido educar), e não é atoa que tenho orgulho de vê-los crescidos, lindos e de ótimo caráter benza Deus!
Ele puxou a mim, ela puxou o pai, ele é tranquilo, caseiro e do dia, ela é inquieta, rockeira e da noite. Como dizem, se fosse tudo padrão enjoaria. Só tenho a agradecer a Deus por ter uma família linda e abençoada, sou muito feliz por ser mãe de dois, mãe de menino, mãe de menina...meus bebês, minhas eternas crianças , mamãe ama “até encher” ...
Ser mãe e minha melhor profissão!
"Não adianta buscar seguidores com belas palavras, busque seguidores com belos exemplos, assim é que também se educa um filho!"
Ah, o clássico dilema do "amor cego" e suas consequências inesperadas. É curioso como a ideia de proteger pode, na prática, mais parecer um ato de sabotagem camuflado de carinho. Se negligenciar quem você ama parece confortável agora, ótimo, siga em frente! Só lembre-se de não terceirizar as suas desculpas, trazendo coadjuvantes para essa novela dramática, com a desculpa de "eu só estava tentando proteger".
Se passar pano para os erros do seu filho é uma forma de amor, eu pergunto: qual é o limite desse carinho? Até onde vai essa "proteção" que, de tão generosa, ensina que não há consequência alguma? Afinal, criar um pequeno tirano com o aval de mãe ou pai é um projeto que precisa de comprometimento.
O que talvez passe despercebido é que a realidade é uma daquelas professoras implacáveis que, uma hora ou outra, cobra a lição. E, spoiler: essa conta chega. Hoje é pano, amanhã talvez seja lençol, mas, em algum momento, será impossível ignorar o desarranjo.
Então, a escolha é sua. Mas reflita: é um investimento no amor ou na construção de um futuro potencialmente caótico? Se estamos falando de amor verdadeiro, não seria educar, puxar a orelha e, quem sabe, evitar um futuro de má índole? Afinal, amar é ensinar. E a vida, no fim das contas, vai ensinar de qualquer forma — talvez com menos carinho e mais brutalidade.
Ah, claro, porque é sempre muito mais divertido deixar o tempo fazer o trabalho sujo, né? Para quê sermos pais "severos" nas conversas quando podemos sentar, cruzar os braços e assistir nossos filhos terem aquela encantadora "severidade" com o próprio destino mais tarde?
Brincadeiras à parte, se a conversa parece dura agora, imagine o drama se ela nunca acontecer! A verdade é que uma boa dose de papo reto, mesmo que seja severo, é muito mais eficaz do que esperar que a vida bata com mais força. E, olha, a vida não tem o menor pudor em ser rude, sem contar que ela cobra juros.
Então, sim, gastar uns minutos sendo "o chato" que insiste na responsabilidade, no respeito, na noção básica de que ações têm consequências pode até parecer árduo. Mas, pelo menos, estaremos poupando nossos filhos de um futuro onde o destino — sem o menor senso de humor — decide cobrar a fatura de uma vez só. Melhor a gente endurecer o verbo agora do que vê-los endurecer a realidade depois.
Como é importante ser exemplo para as crianças, em diversos setores da vida, levando em consideração o desenvolvimento da responsabilidade, da empatia, do respeito, da verdade, do olhar atento e cuidadoso.
Isso refletirá e reverberará em sua conduta não somente na infância, mas ao longo da vida adulta...o que afeta diretamente sua forma de Ser no mundo.
Olhem com cuidado para as crianças! Mas antes, olhem com cuidado para si mesmos enquanto responsáveis por elas... A educação que você dá não determina a subjetividade desse outro ser, mas impacta fortemente em sua construção que se faz a partir dessa base.
É certo que pais, mães e cuidadores não nascem sabendo ser, eles tornam-se. E esse torna-se requer reflexão constante do seu modo de agir.
Seus pequerruchos precisam ser catequizados na igreja da ordem. Mas, se não forem batizados pelo caos, naufragarão no dia mau, no mar adverso.
A autoridade parental, fundamentada no pátrio poder, não se limita a bons exemplos; estes, por si só, não asseguram uma educação completa, e eventuais discrepâncias comportamentais dos pais não a diminuem.
A importância da reciprocidade nas relações familiares é evidenciada, reservando-se o apoio incondicional aos filhos pequenos, ao passo que, à medida que amadurecem, espera-se uma atitude correspondente.
Ser excessivamente condescendente, dando presentes ou realizando todas as tarefas pelos filhos sem que estes retribuam, não é salutar.
É essencial fortalecer os vínculos familiares e fomentar a gratidão, instruindo os filhos acerca da importância dos laços familiares e das obrigações mútuas.
O suporte não pode ser unidirecional; deve ser condicional e recíproco, e os pais têm o direito de demandar tal comportamento sem hesitação.
Quando uma criança demonstra comportamentos desviantes, como agressividade ou brigas constantes com irmãos, alguns pais tendem a recorrer desnecessariamente à terapia.
Entretanto, é importante salientar que a intervenção psicológica é indicada especificamente para casos de transtornos mentais, não sendo apropriada para situações em que os pais enfrentam dificuldades em educar e estabelecer limites para seus filhos.