Educação e Instrução

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Eu não tenho Iphone, mas eu tenho educação. Serve?

Quando se diz brega...
Brega mesmo é o passado sujo, a falta de educação, é querer ser melhor que os outros, é ter inveja e falsidade....
Isso sim é ser brega!

Mas pelo que parece,a graduação de Médico,não lhe conferiu boa educação,e esta,vem de casa!

-Dr. Luciano Ferraz, Médico Legista,em cena do livro: O Senhor de Marfim.

Percebo que não devo comparar minha educação e gentileza com idiotice de ninguém, pois não tenho obrigação de agradar todo mundo que passa por minha vida;

“Aprender e difundir o conhecimento e a educação como agentes de mudança e desenvolvimento social, é uma responsabilidade e obrigação de todo cidadão consciente.”

Se o respeito, a educação e a cordialidade fossem substituídos na mesma proporção da nossa ignorância, viveríamos em um éden eterno!

Ver as famílias e o Estado assassinando a educação é a prova de que realmente chegamos ao fundo do poço. Ou, se preferirem, do abismo...

Isadora Faber, uma menina de 13 anos que faz mais pela educação do que o governo e seus (ditos) profissionais. Agora eu começo a acreditar que o Brasil ainda tem chances de se tornar um dia, a nação do amanhã. Graças a atitude dessa garota, e quem apoia suas ações em prol da educação.

Não devemos nos afetar com a falta de educação, a grosseria, a ignorância e a incapacidade de saber pensar de alguns indivíduos, nem mesmo agir da mesma maneira que eles, apesar de merecerem. Isso não significa ser fraco, não ter coragem nem ser inferior a eles, é apenas uma forma de demonstrar mais maturidade. Não adianta retrucar e fazer justiça com as próprias mãos, sabemos que existe alguém que observa tudo, absolutamente tudo, de onde estás, e ELE nunca falha com aqueles que agem de forma errada.

A educação é capaz de extinguir muito mais que o analfabetismo.
Se pararem pra pensar bem sobre o assunto... perceberão!

Semeai a educação e a sustentabilidade, pois essas são as estradas que levam ao futuro perfeito e eterno.

Decepção é você criar uma filha com tanto amor e carinho, dar educação e tudo de melhor a ela, e ela crescer e se envolver com um traste qualquer. Acho que ela não deve estar no seu juízo perfeito, só pode.

Seja verdadeiro, deixar de forçar simpatia não é falta de educação...

"Coloque a educação no início, e veja a sintonia da beleza que irá ficar sua história."

Ou colocamos a educação como vetor do progresso social, com escola igual para todos, ou não teremos sucesso na erradicação da fome e da miséria.

É melhor não esperar {educação, amizade, amor, respeito, emprego, carinho, afeto, presente, sorriso, disposição, cumplicidade, honestidade, beijo, justiça, palavra, fidelidade, compromisso, sangue, abraço, segurança, dinheiro, silêncio, compreensão, favor, disciplina, cuidado, atenção, juízo, reciprocidade, bondade, desculpa, conselho, resultado, preocupação, confiança...} nada de ninguém. Cada um só pode dar aquilo que tem.

EDUCAÇÃO:COMPETIÇÃO X COOPERAÇÃO


Jean-Jacques Rousseau, na carta a Christophe de Beaumont, escreve que a juventude jamais se extravia por sua própria conta, e que todos os seus erros decorrem do fato de ter sido mal conduzida. Em Emílio, o filósofo fala da condução do jovem, ou do adulto, ou da criança - da educação, em suma. Mas educação no sentido de um processo funcional de desenvolvimento de habilidades que proporcionem o conhecimento do que há de melhor no ser humano. Aprender a ser. Rousseau, ao tratar do "bom selvagem", chama a atenção para o fato de que, em estado primitivo, o homem tinha um estado de felicidade natural, e até de piedade, como o que se nota nos próprios animais.

Seria como um cantor que, sozinho, canta sua canção, e com ela fica feliz. Ou um dançarino, um escultor ou artesão. De repente, surge alguém que faz a mesma coisa. E as pessoas começam a dizer para o primeiro artista: "Esse fulano, que acaba de chegar, canta, dança ou esculpe melhor do que você". Assim surgem as comparações, que geram competições. E essas competições vão ter como conseqüência uma desenfreada busca pelo poder. Surge um conceito de posse. Surge a coisificação do ser humano.

A competição, sob esse prisma, não leva à evolução, mas ao desejo de destruição. Leva ao esvaziamento da espontaneidade. Porque tudo o que se quer é conseguir ser melhor do que o outro.
A educação contemporânea trabalha com essa dicotomia entre competir e cooperar. O processo de avaliação leva, muitas vezes, a uma exacerbação da competição, e o vestibular caminha na mesma direção: "Quem é o melhor? Quem sabe mais? Quem consegue vencer?" E a escola, refém desse diapasão, acaba por ensinar com acordes desafinados.

Na vida profissional, quem vale mais não é aquele que decorou mais coisas, mas o que é capaz de partilhar, de trabalhar em equipe, de desenvolver autonomia e criatividade. Quando se tenta homogeneizar o processo educativo, destrói-se a criatividade. Cada aluno é diferente e isso o torna rico, único.

Suas possibilidades não podem ser reduzidas a uma visão que compara e iguala os diferentes. Porque a simples comparação leva a uma competição desnecessária. Por essas razões é que consideramos que a autonomia deve ser a palavra. Aprender a conviver. Aprender a respeitar as diferenças, e, mais do que isso, aprender com elas. Raça superior não existe, nem gênero superior, nem etnia privilegiada. Não há cidadão de primeira ou de segunda categoria. A cidadania é para todos. Para todos os diferentes, porque iguais não há.

A educação tem de ser reinventada o tempo todo. Mas, em nenhuma hipótese, pode-se jogar fora o que já se construiu. a ceticismo e a visão distante da realidade levam a um certo descrédito da população com relação às políticas públicas de educação. E há muita coisa séria sendo realizada em diferentes Estados e municípios brasileiros.

Como exemplo, uma das políticas de inclusão social e familiar é a abertura das escolas nos fins de semana. Alunos, professores, funcionários, ex-alunos e pais de alunos se juntam para freqüentar as escolas, que oferecem atividades esportivas, culturais, de saúde e geração de renda. É um espaço de paz. Somente no Estado de São Paulo, mais de 5.800 escolas estão envolvidas no Programa Escola da Família - que, aliás, foi apresentado como modelo em diversos congressos internacionais. Trata-se de uma educação significativa, que gera conhecimento na ação. Aprender a conhecer. Aprender a fazer. O Estado de São Paulo tem sido chamado a levar suas ricas experiências em educação até Paris, Buenos Aires, Madrid, Washington, Londres, entre outros lugares do mundo mais desenvolvido. Muitos Estados brasileiros estão abrindo as escolas nos fins de semana e obtendo, como resultado, a diminuição da violência e a construção de uma escola acolhedora.
A educação é a política pública que sustenta as demais. Tem poder de melhorar a renda e diminuir a violência, de prevenir doenças e construir qualidade, de escrever o presente e preparar para o futuro. Portanto, educação é prioridade. Essa frase é uma constante no discurso de educadores, filósofos, políticos, e não encontramos quem discorde disso. Mas, do discurso à prática, há um percurso necessário a ser feito. Alguns Estados do Brasil estão trilhando esse caminho e avançando da teoria para a realização. São aqueles que investem em educação de excelência, tanto no conceito quanto na gestão.

A melhoria do ensino público está diretamente subordinada a três importantes passos, etapas que precisam ser implementadas com determinação e compromisso político. A primeira delas é universalizar o ensino, ou seja, fazer o necessário para abrir vagas para todas as crianças e jovens em idade escolar (e mesmo elevar o número de alunos inscritos em programas de alfabetização de jovens e adultos). Um grande salto foi dado na universalização da educação básica. Resta garantir a mesma oportunidade aos jovens e crianças de outras etapas do processo educativo. A segunda etapa é reduzir a evasão escolar, hoje na vergonhosa média histórica nacional de quase 20%. Em São Paulo, foi possível chegar a menos de 1 % no ensino fundamental e a menos de 5% no ensino médio, graças principalmente à adoção de uma postura mais afetiva de professores e funcionários para com os alunos. A terceira etapa, afinal, é melhorar a qualidade do ensino, com a capacitação de professores e a implantação de ações como a qualificação do currículo escolar, o aumento da jornada de aulas e, principalmente, o envolvimento da comunidade nas atividades escolares.

Mas não bastam prédios e discursos. As políticas de educação pública precisam do talento das pessoas para funcionar. Por isso os governos estaduais e municipais devem se dedicar também à gestão dos funcionários da educação pública - exigindo a participação do governo federal. Investir na capacitação de docentes, aumentar sempre que possível o número de profissionais, por meio de concursos públicos, para todos os quadros da carreira do magistério, e, antes de tudo, mostrar respeito e afeto pelos educadores e funcionários. Os profissionais respondem e a qualidade do ensino melhora.

A educação, sem dúvida, passa pelo afeto. Um tratamento digno e respeitoso aos funcionários, professores e alunos repercute de maneira positiva na relação ensino-aprendizagem. A família que se sente acolhida pela escola dos filhos participa mais. E o aluno, quando percebe que a escola é dele, que suas ações podem refletir na melhoria da escola, não abandona os estudos e ajuda a transformar o ambiente escolar. Nessa evolução, é possível construir uma escola mais eficiente, mais democrática, mais acolhedora.

Foi o que conseguimos fazer, por exemplo, em São Paulo. Resultados: nenhuma greve em toda a gestão do governador Geraldo Alckmin; nenhuma das lamentáveis filas que antes se formavam em portas de escola para que os pais conseguissem vagas para os filhos; nenhum livro faltando; nenhum aluno voltando para casa sem aula por falta de professor.

O conceito que sonhamos ver aplicado em todo o país é o da escola inclusiva e democrática, com o currículo ampliado, mantendo a criança mais tempo no ambiente escolar, e com a efetiva participação dos pais e da comunidade. Iniciativas como essas levam à diminuição efetiva no registro de ocorrências de violência em escolas. O mais importante, porém, é o resultado direto dessas iniciativas, que é o crescente número de pessoas que se sentem motivadas a voltar para a escola. E o que se comprova pelo aumento da demanda do Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos. São Paulo registrou um salto impressionante de mais de 20 vezes no número de matrículas, nos últimos quatro anos. Temos hoje 800 mil jovens que voltaram para a escola. Em 1995, tínhamos 30 mil.

Para que se conseguisse a implantação do Programa Escola da Família, houve a participação mais que cidadã de três organizações: a UNESCO, o Faça Parte e o Instituto Ayrton Senna. É, seguramente, o grande modelo de sucesso na educação pública do Brasil, também porque dá oportunidade a mais de 40 mil educadores universitários bolsistas. De um lado, esses estudantes recebem bolsa-auxílio e têm os estudos custeados pelo maior programa de concessão de bolsas de estudo do país, realizado em parceria com 342 instituições particulares de ensino superior; de outro, eles contribuem com a sua comunidade e com a sua própria formação profissional e pessoal, trabalhando aos fins de semana nas escolas públicas.

A educação é processo e, como tal, não se resolve em uma ou duas gestões. A permanência dessa política fará com que esses aprendizes, com o tempo, escrevam uma história melhor. E a torcida é grande. Há centenas de ONG's, empresas privadas, voluntários que acreditam na força da parceria. E que se dispõem a conhecer a escola pública e a trabalhar com ela.

Pequenas, porém grandiosas revoluções como essas respondem à inquietação de Rousseau. Pois não há legado maior que os pais possam deixar aos filhos, e que os governos possam deixar aos cidadãos, do Que uma educação de qualidade.
E é esse fazer político, firme e concreto, que conduzirá a juventude para o caminho do bem. Os países que acreditaram nesse sonho encontram-se hoje em um patamar superior. O Brasil tem um povo criativo e trabalhador, uma marca de gentileza e de generosidade. Oxalá tenhamos, no comando, governantes com princípios e com responsabilidade. E que a memória dos incrédulos leve em conta as realizações de cada dia, de todo dia, que fazem a diferença.

Escolas públicas ou privadas. Educadores de crianças, jovens ou adultos. O caminho é o da cooperação.

Despertar o aprendiz para a necessidade da convivência, do respeito, da ética. Despertar para o equilíbrio emocional. Precisamos de educadores e educandos educados! Educados para com eles mesmos e para com os outros. Educados para com o meio ambiente, com a pó/is, a cidade em que vivem. E assim que se constrói o respeito e a competência, sem perder de vista que inteligência sem coração, na metáfora da emoção, não leva lugar nenhum.




"Em Benefício da Educação"- catálogo comemorativo dos 10 anos da Fundação Linha Direta (outubro de 2006)

Pensar livremente é se livrar de qualquer barreira mental imposta pela sociedade, pela educação forjada, e por preceitos dogmáticos. É poder refletir, sobre tudo e qualquer coisa, sem medo a condenação. Mas mais que isto, é sentir-se pronto para por todo este pensamento em prática, sem medo. O medo tira a noção do ser humano, e o impede de pensar e ver todas as suas capacidades. Eu penso logo existo, mas mais que isso, define esta existência, por que não basta só existir.

A minha educação é aquela na qual
Sou educada com quem nao merece
Tento lidar com elas todos os dias
O motivo pelo qual não explodo?
Por que não sou igual a eles e sou mais forte
E entendo que não há motivo para me estressar com um fraco.

O lema de Jesus, mesmo em época de eleições, é: Educação na Justiça, Segurança com Deus e Saúde Espiritual; o resto Ele faz.