Ecos
Meu coração está repleto de versos e ecos
Imagens cheias de cor, porém sem brilho algum
Tento imaginar quem não confunde filmes ou livros com suas próprias histórias de amor.
Eu ainda ouço... como se fossem ecos prolongados por dias...
são pontadas dentro da alma, são rasteiras que tentam me derrubar.
...O dia está lindo hoje, que bom, farei com que os sons das ondas sejam os únicos roídos a me desnortear.
manhã de sábado.
Sem percebermos a noite fica nublida, derrepente as vozes se tornam ecos, o barulho dos ventos nos assombra.
Mas mesmo assim nada temeremos, Deus esta conosco ! (yn)
"Nossos sonhos são ecos do que mais sagrado carregamos no íntimo. Dar-lhes vida é o propósito maior da alma" (O Mentor Virtual II - O Elo Invisível - Campinas-SP).
Sussurros sombrios ditam o tempo...
Ecos dilacerantes perdidos no vento.
Pranto da alma encarcerada em matéria oca!
Caminho dentro de mim sem
saber aonde começo e termino,
escuto meus ecos pelos meus
vazios interiores, sou feito de
abismos, e por descuido sempre
acabo despencando dentro de
mim, tenho vários nomes, várias
vidas, às vezes sou a pessoa forte
e paciente, vez ou outra, sou
desesperado e inconsequente,
procurei fórmulas insanas que
curassem as minhas inseguranças,
e descobri que o melhor jeito de
acabar com um problema que
parece gigante, é deixar que ele te
engula e matá-lo de dentro pra
fora.”
Os ecos dolentes que dormem em minha alma são hoje um querer de amor quase sem nomes, sem as formas e sem todas as cores que há muito conheci. Mais do que agonizar-me em perdas, quero seguir em sintonia secreta com meus palácios de sombras e de sonhos. Posso escrever ainda sobre as luzes da noite tão minhas, sobre os ventos que cantam pra mim. Minha alma não se contentará sem os versos da paz que preciso. As pedras das ruas pelas quais não andei, a espuma do mar que não cheguei a vestir perderam-se hoje de mim. Todas as dádivas do outono cinza que eu não conheci serão palavras mudas e errantes também. Os passos na areia que não deixei, as muitas conchinhas que não cheguei a juntar, permanecerão lá, à espera de um novo milagre de amor.
Destarte
Luzes deflagradas na escuridão
Em estampidos secos
E ocos ecos
Num vazio ambiente.
Obscuros sentidos opacos
E silêncio barulho pós agitação
Alma inquieta em corpo estático
Descontrolado e irremediavelmente morto.
Desorientadas por tais intervenções:
- Algumas memórias -
Rememoradas a esmo.
Em instantes segundos
E verbos perdidos e símbolos rotos
Vis sentimentos em (des)conformação.
Dos covis dos lobos, as grutas das nossas serras
são escuras de desalento, ecos que invadem a alma
corrompem a nossa razão, onde as víboras fazem e
devoram os nossos sentidos, confundem as nossas emoções.
As grutas escuras com vida, da terra quente e fértil
ecos do nosso desalento, onde a solidão nos corrói
Nascem flores e árvores, dando cor, perfume e alegria
a escuridão da nossa vida, muitas vezes triste e solitária.
As grutas escuras escondidas, nos montes e serras deste
nosso Portugal, onde a raposa, faz o seu ninho,
longe das gentes
dos ecos do nosso desalento, que devoram os nossos sentidos
e confundem as nossas emoções, onde a solidão nos corrói.!
"Morremos um pouco cada dia em que deixamos morrer nossos sonhos. Eles são ecos do nosso mais profundo inconsciente, onde reside toda a essência daquilo que somos. A vida é movida pela energia do querer que em nós eles despertem." ('O Mentor Virtual').
Em meio ao silêncio repousei todas as minhas palavras e rasuras, ao longe, podia ouvir ecos de saudades gritados pelo papel.
Os elogios dificilmente nos lembraremos... Mas as Criticas farão Ecos em nossos ouvidos... um conselho, faça da Critica sua força de vencer... e dos elogios sua ferramenta de Vigilância...
Aqui dentro o tumtumtum bate absurdamente acelerado, cheios de ecos e estouros ensurdecedores e ainda não sei como calá-los.
Porque todo o resto é SILÊNCIO!
FRAGA DE ECOS
Meu amor leva-me as fados
P´ra chorar de alegria o amor que sentimos
Leva-me para casa p´ra abrires o teu coração
Deita-me na tua cama e apaga o fogo que me consome
Como um bombeiro que apaga as giestas a arder
Ecos e gritos de uma fraga solta e perdida na serra
Acordei
Sentindo a tua falta e ainda sentindo o teu beijo
A noite era eterna e eu não quero dormir sem sonhar
Eu dei-te a minha alma, o meu corpo
Sem esperar por amanhã.
Condenados à vida
Estamos como duas almas acorrentadas
Somos amigos do sol, amantes ao luar
Somos cúmplices
Partilhamos todos os nossos quentes momentos
Meu amor leva-me as fados
P´ra chorar de amor junto a ti!
Os ecos do mundo
Autor: LCF
1
Os falsos não sobrevivem... (Sobrevivem...) (Sobrevivem...)
Tens de ser boa pessoa... (Pessoa...) (Pessoa...)
Tens de lutar até às tuas últimas forças... (Forças...) (Forças...)
O bem conquista... (Conquista...) (Conquista...)
O medo torna-nos mais fortes... (Fortes...) (Fortes...)
Todas coisas horríveis irão desaparecer... (Desaparecer...) (Desaparecer...)
Os ecos do mundo vão soar longe... (Longe...) (Longe...)
Em todos os ouvidos... (Ouvidos...) (Ouvidos...)
Em todas as mentes... (Mentes...) (Mentes...)
À cada espectador ao silêncio tornando
Àos assobios em ecos distanciando
As cortinas de rubro vivo irei fechar
O show acabou...
Todo esse tempo dediquei meu coração a ti, querido beija-flor.
Mas os ecos de minhas palavras já não te alcançam...
Se porventura chegares até aqui, que saibas o que de fato se passou dentro desta flor.
Segue teu vôo feliz! És beija-flor e essa é a vida que tens.
Que em momento algum te esquives do fato de que, com substância dediquei meu amor a ti, exclusivamente.
Não que outros pássaros não tivessem tentado acordos com esta flor...mas é a ti, beija-flor, que ela se dedicou.
Uma vez falaste em desapego...a flor nunca aceitou de verdade essa alternativa.
Mas eis que o tempo assim como tu, segue voando, voando...então vejo que essa é a hora de deixa-te guardado, querido beija-flor, nas mais doces lembranças...deixando-te enfim livre para seguir teu trajeto.
Da flor que sempre te amou.
(Fabi Braga, 09 Nov 2011. Editado.)