Eco
Minha voz talvez não tenha eco para alcançar uma multidão; mas você que me enxerga agora por meio da minha liberdade de expressão pode ser um elo imprescindível na transformação social deste país.
Sentir saudade é o eco do coração, uma lembrança que nos lembra que, apesar da distância física, estamos cada vez mais próximos daqueles que amamos, pois o amor transcende o tempo e o espaço.
Em meio ao silêncio, meu barulho ressoa, como um eco insistente que me confronta. Às vezes, é como um turbilhão de pensamentos tumultuados, uma sinfonia dissonante que me desafia a encontrar a calma perdida. Reconheço a necessidade de acalmar a tempestade interna, de encontrar a paz que se esconde por trás do tumulto ensurdecedor. Mas lembre-se: não mexa com meu silêncio se não pode lidar com meu barulho.
Persiste em meu peito o eco de seu nome, uma lamentação infindável. Por mais que eu me esforce, sou incapaz de me libertar de sua influência. Seu magnetismo me arrasta de volta, incessantemente, sempre que busco escapar. Torno-me cativo de sua presença, condenado a uma prisão perpétua de sentimentos contraditórios. É uma crueldade inominável, pois não posso tê-la e tampouco consigo relegá-la ao esquecimento. É uma agonia indescritível, testemunhar sua proximidade e permanecer aprisionado à distância. Esta é minha sina: ser o eterno prisioneiro de sua aura, uma condenação de dores silenciosas e anseios irrealizados.
Perdido no eco dos meus pensamentos.
Tudo que eu queria era poder viver o momento
Preso em uma bolha de pensamentos
Que de noite se tornam meus tormentos
Tudo que queria era poder ser eu novamente
Mas quantas pessoas sangrariam com esses surtos na minha mente?
A vida não é um mar de rosas,o amor que sinto não posso transparecer
Situação desconfortante me dá vontade de morrer
Porém morrer seria um ato de mero egoísmo
Tenho que encarar o mundo e perceber... Estarei sempre sozinho.
Eu sussurrei..
Eu sussurrei, em um eco de saudade,
Enquanto você fechava a porta da realidade.
Palavras não ditas, como sombras a vagar,
Perderam-se no ar, difícil de alcançar.
O som da madeira se unindo ao silêncio,
Um instante eterno, carregado de sentimento.
Na despedida, meu coração se despedaçou,
E cada suspiro foi um lamento que ficou.
Fechou-se a porta, mas não o nosso passado,
As memórias dançam em um espaço sagrado.
E enquanto o mundo gira em sua dança sutil,
Eu guardo aquele sussurro, um amor tão febril.
Cicatrizes do Silêncio
Nas madrugadas frias do desespero,
Ouço o eco de um amor que se foi,
Seu nome, uma cicatriz em minha alma,
Um sussurro que se apaga na escuridão.
Os dias que se arrastam, vazios e pálidos,
São fantasmas que dançam na penumbra,
Cada lembrança, um espinho cravado,
Na carne frágil do meu coração partido.
Garrafas vazias espalhadas pelo chão,
Refletem meu olhar, perdido e turvo,
Bebi cada gota do esquecimento,
Mas o sabor amargo do fracasso persiste.
Teus olhos, faróis que se apagaram,
Na tempestade do nosso fracasso,
E agora, apenas sombras restam,
Do que um dia chamamos de "nós".
Páginas perdidas de um livro inacabado,
Rabiscadas com palavras de dor,
São tudo o que resta deste amor morto,
Enterrado fundo em minha alma solitária.
Momentos infelizes, repetidos em loop,
Como um filme de terror sem fim,
E a morte do amor, lenta e cruel,
Desfazendo a última fagulha de esperança.
Queria poder gritar teu nome ao vento,
E pedir ao tempo que volte atrás,
Mas sou apenas um náufrago, perdido,
Nas águas turbulentas da saudade.
E assim sigo, carregando o peso,
De um amor que se tornou poeira,
Nas mãos trêmulas do destino,
Escrevo nossas despedidas, em lágrimas.
Nas madrugadas frias do desespero,
Ouço o eco de um amor que se foi,
Seu nome, uma cicatriz em minha alma,
Um sussurro que se apaga na escuridão.
Os dias que se arrastam, vazios e pálidos,
São fantasmas que dançam na penumbra,
Cada lembrança, um espinho cravado,
Na carne frágil do meu coração partido.
Garrafas vazias espalhadas pelo chão,
Refletem meu olhar, perdido e turvo,
Bebi cada gota do esquecimento,
Mas o sabor amargo do fracasso persiste.
Teus olhos, faróis que se apagaram,
Na tempestade do nosso fracasso,
E agora, apenas sombras restam,
Do que um dia chamamos de "nós".
Páginas perdidas de um livro inacabado,
Rabiscadas com palavras de dor,
São tudo o que resta deste amor morto,
Enterrado fundo em minha alma solitária.
Momentos infelizes, repetidos em loop,
Como um filme de terror sem fim,
E a morte do amor, lenta e cruel,
Desfazendo a última fagulha de esperança.
Queria poder gritar teu nome ao vento,
E pedir ao tempo que volte atrás,
Mas sou apenas um náufrago, perdido,
Nas águas turbulentas da saudade.
E assim sigo, carregando o peso,
De um amor que se tornou poeira,
Nas mãos trêmulas do destino,
Escrevo nossas despedidas, em lágrimas.
Maysa, minha alma gravou teu nome,
Não com a alegria, mas com o peso dos erros,
Rabisco a história que nunca terá um final,
Cada linha um lamento, cada palavra um adeus.
E se algum dia, teus olhos cruzarem essas páginas,
Em uma livraria qualquer ou em um eBook esquecido,
Que a lembrança de mim traga um sorriso suave,
Pois não estarei mais aqui para ser teu tormento,
E no silêncio que deixo, que tua memória encontre paz.
A saudade de quem partiu é um eco eterno no coração, uma lembrança constante do amor que nunca se apaga e das memórias que permanecem vivas.
Amor & Música
O amor é um som que não cessa,
um eco sem fim, descompassado, perfeito.
Nasce no silêncio que antecede o toque,
respira na pausa entre os olhares
e desliza suave entre os acordes do peito.
Quando o verbo já não alcança,
o amor canta.
Cada sentimento, um som a vibrar.
Nas cordas invisíveis da alma,
ele se tece, se dobra, se desfaz
para renascer nas notas que o vento embala.
Há uma dança no ar,
quando os corpos, em segredo,
seguem a partitura invisível da paixão.
Movimento que fala mais que o murmúrio,
e nas curvas de um abraço,
se perde a razão.
Na música, o amor é
o que nunca se explica.
Ritmado ou solto, ele flui,
puro, intenso, inefável.
O compasso se quebra,
mas nunca o encanto.
Assim, na pauta do tempo,
amor e música caminham lado a lado,
um só poema,
sem palavras.
[POESIA]
"A saudade dos meus filhos é um vazio que o tempo não preenche, um eco de risos e abraços que ainda ressoa no meu coração
O tempo, cruel e implacável,
Nos arranca do mundo, sem piedade,
Deixando apenas o eco da saudade,
E a lembrança, de sonhos que jamais se realizaram.
O relógio marca o tempo e dita o ritmo da vida; talvez o vazio que você sente hoje seja o eco de alarmes que você julgou importantes, e que agora se manifesta no prato vazio e na ausência de alguém que você jamais imaginou perder.
É na asa do som que nos faz eco, que nossa sensibilidade pega carona.
A música tem o poder de um teletransportador. É a mais genuína viagem sem sair do lugar.
“O eco do reconhecimento genuíno ressoa mais alto na alma do que nos aplausos efêmeros da multidão.”
O Silêncio que Fica
No silêncio das noites sem voz,
Onde o eco do riso se apaga,
Fico só, com a saudade feroz,
E o vazio que em meu peito naufraga.
Os amigos partiram no vento,
Como folhas caídas no chão,
E eu, prisioneiro do tempo,
Sigo preso à minha solidão.
O amor, que um dia brilhou,
Hoje é estrela distante, sem cor,
E aqui, onde tudo parou,
Resta apenas o peso da dor.
Mas entre sombras e ausências,
Talvez haja um novo amanhecer,
E nas margens da minha paciência,
Quem sabe, eu volte a renascer.
Pois a solitude é escolha cruel,
Mas no fundo há algo a ensinar:
Que mesmo no vácuo de um céu,
Ainda podemos voar.
O Eterno Xeleléu e o Eco de Rui Dourado:
Em uma manhã de domingo, as ruas de São Luís ainda despertavam preguiçosamente. No pequeno estúdio da Rádio Timbira, Rui Dourado já estava a postos, ajustando os controles e preparando-se para mais uma transmissão do seu icônico programa “Futebol de Meia Tigela”. Era um ritual que ele repetia há décadas, mas que nunca perdia o brilho.
Rui, com sua voz grave e inconfundível, dava vida a uma série de personagens que habitavam o imaginário dos ouvintes maranhenses. Entre eles, destacava-se Xeleléu, o puxa-saco mais querido e odiado da cidade. Xeleléu era uma figura caricata, sempre pronto para bajular os poderosos e fazer críticas ácidas, mas com um humor que arrancava risadas até dos mais sisudos.
Naquele dia, Xeleléu estava especialmente inspirado. “Bom dia, meus queridos ouvintes! Aqui é o Xeleléu, o defensor dos fracos e oprimidos… desde que não me custe nada, é claro!”, começava ele, com seu tom sarcástico. “Hoje vamos falar sobre o grande clássico do futebol maranhense, mas antes, uma palavrinha sobre nossos políticos… Ah, esses sim sabem jogar, mas é com o nosso dinheiro!”
Rui Dourado, por trás do microfone, sorria. Ele sabia que Xeleléu era mais do que um personagem; era uma extensão de si mesmo, uma forma de criticar e ao mesmo tempo entreter. A cidade parava para ouvir suas tiradas, e muitos se viam refletidos nas histórias que ele contava.
Enquanto o programa seguia, Rui lembrava-se de sua trajetória. Começou no rádio quase por acaso, sem receber um centavo, apenas pelo amor ao ofício. Passou por várias rádios, enfrentou dificuldades, mas nunca perdeu a paixão. E foi essa paixão que o levou a criar Xeleléu, um personagem que, apesar de fictício, se tornou tão real quanto qualquer pessoa.
O programa chegava ao fim, e Rui, com a voz já um pouco cansada, despedia-se dos ouvintes. “E assim encerramos mais um ‘Futebol de Meia Tigela’. Lembrem-se, meus amigos, o humor é uma arma poderosa. Use-a com sabedoria. Até a próxima!”
E assim, com um último aceno para o microfone, Rui Dourado deixava o estúdio, sabendo que, enquanto houvesse um rádio ligado em São Luís, Xeleléu e suas histórias continuariam a ecoar, levando risos e reflexões para todos os cantos da cidade.
Na sombra do invisível, a vida dança,
Cores que ninguém toca, um eco sem aliança.
Risos sussurrados, sonhos a vagar,
Caminhos ocultos, onde o sol não vai brilhar.
Segredos do tempo, em folhas a cair,
Fragmentos de histórias que o vento faz fluir.
Cada instante perdido, um universo a explorar,
Na essência do que é, o ultimate a se revelar.
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