Eco
Um dia a voz de um anjo chamou-me do outro lado do vale.
Achando ser somente o meu eco, ignorei-a
Ah! coração, como fui tolo!
<><><><>
Em verdade não se esculpe a neblina.
Mas, o diamante pode ser lapidado!
quando o coração de alguém não nos entende, somos um eco perdido, e o amor foi só uma pincelada de sol fugaz e solitária...
“O exército inimigo persegue e ameaça trancar as portas e encher de acusação, mas lá do alto se ecoa a voz, a fé aqui fala, abato e desmancho toda armadilha e entrego a ti a chave do mistério.”
Giovane Silva Santos
Na vastidão da alma, a saudade se agiganta,
No eco silencioso do amor ausente, a falta encanta,
Medo e incertezas emaranhados, numa dança,
Desesperança e tristeza, a solidão avança.
Entre lembranças perdidas, o coração se embriaga,
No abismo do vazio, o amor se apaga,
A falta dilacera, como lâmina afiada,
Desesperança e tristeza, uma jornada desolada.
No terreno da incerteza, o medo se insinua,
No estar só, a alma se perpetua,
Saudade ecoa como murmúrio constante,
Desesperança e tristeza, o destino é distante.
Mas em meio à desolação, uma semente floresce,
A esperança que resiste, mesmo quando parece,
No coração solitário, a chama arde e clama,
Por um amor que supere toda dor e saudade, se derrama.
No vazio do peito, a saudade espreita,
Um eco de amor perdido, dor que se deita,
No palco da solidão, o medo se agiganta,
Desesperança e tristeza, na alma, se levanta.
Na ausência do ser amado, a falta ecoa,
Incertezas pairam no ar, como sombra à toa,
O estar só é um fardo, pesado a carregar,
Desesperança e tristeza, no coração a morar.
Mas, no âmago da escuridão, um vislumbre de luz,
O amor que foi embora, também pode ser a cruz,
consigo, na solitude profunda,
Reencontrar-se consigo, na solitude profunda,
Desesperança e tristeza, transformadas em busca fecunda.
Saudade, doce e amarga, que invade o peito,
Um eco silencioso de momentos já desfeitos,
Nostalgia que transcende o tempo e o espaço,
Um laço invisível que mantém vivo o abraço.
No pulsar do coração, a saudade se entrelaça,
Um suspiro que ecoa, trazendo memórias à tona,
Em cada ausência, um sopro de melancolia,
Um vazio preenchido pela saudade que arrepia.
É na saudade que o passado se faz presente,
A eterna dança entre o que foi e o que está ausente,
É o elo que une o que já foi e o que será,
Na saudade, encontramos a essência do amar.
Um sentimento que transcende a própria existência,
Na saudade, revivemos momentos com persistência,
É a ponte entre o que se foi e o que ainda está por vir,
Um elo eterno que nos faz sorrir e também sentir.
O eco ressoa no vazio,
Sem nada para responder.
Mas o amor preenche o espaço,
Fazendo o coração se aquecer.
Se acaso sentir saudades, busca-me em ti,
No eco das alegrias, no riso que há de ecoar,
Mas se a busca for vã, aceita, assim como eu,
O fim que nos coube, e deixa o passado adormecer.
Medo
É como um eco que se expande no vazio
ou como uma memória triste que tem o poder de paralisar os meus próximos passos,
e se perpetua nos dias solitários.
Quando clamei por ajuda, o eco foi o único som que ouvi; meu jeito ousado ou, por vezes, gentil e ingênuo, fez com que não notassem o desespero espelhado em meus olhos. Não desejo partir, mas às vezes, a falta de alternativas me faz considerar aquela porta que sei que não deveria abrir, pois sei que não há retorno.
Exploro todas as possibilidades, procuro escapes e tento fazer as pessoas ao meu redor me compreender, mas ainda assim me sinto encurralado, sem opção além daquela que evito. A sufocante sensação de ter que engolir constantemente situações e pessoas tóxicas para manter a paz me dilacera, até o ponto em que explodo sob o peso do desconforto. Nesses momentos, sou inundado por um sentimento de inutilidade, como se minha existência fosse apenas concordar e permanecer em silêncio, mesmo quando minhas convicções discordam da maioria.
Sinto-me ignorado e incompreendido, como se fosse a antagonista na vida das pessoas e na minha própria história.
Como um eco sombrio do passado, Malthus alertou para a escassez oculta sob a aparente abundância, lançando um aviso à nossa inconstância.
- Silencio os meus pensamentos com música para que não me atormentem. Vozes na minha cabeça que ecoam na minha mente como facas. Gritos que ressoam até na minha alma, inferno constante. Sofrimento escondido, felicidade aparente.
A medida que transcendo e me desprendo, vou me abrindo e avançando em direção ao eco de um coração que me chama.
O som reverbera no tempo, guiando-me com a promessa do encontro. Meu destino é entrelaçar-me com o seu, transcender os limites do espaço e encontrar o ponto onde nossos caminhos se cruzam.
Nessa viagem, somos mais que meros viajantes; somos a celebração da união e, o sorriso daquele que espera, é a luz que guia meus passos.
Assim, avanço com a certeza de que, em algum lugar, alguém me espera.
...Eu gritei. O eco do meu grito foi mais forte que o sopro do lobo,
Ele, sem esforço, derrubou Minha casa de alvenaria,
Agora só há Escombros por todo lugar, Difíceis de juntar,
Assim como as folhas no chão, Depois da primavera.
Na agitação da vida, podemos ouvir o suave eco da harmonia quando nos permitimos encontrar a paz que necessitamos.
"Amor mentiroso"
Em meio ao eco das promessas vazias,
Meu coração se desfaz em pedaços frios.
Palavras falsas que ecoam como lamentos,
Despedaçando a confiança em mil tormentos.
Um amor que se revelou como ilusão,
Deixando minha alma em desolação.
A dor cortante de uma traição ardilosa,
Deixa cicatrizes na minha alma amorosa.
O peso da mentira é como um fardo pesado,
Que dilacera a esperança em pedaços rasgados.
Meu coração partido clama por cura e alívio,
Enquanto tento recompor o que restou do meu cílio.
Mas no meio da escuridão, um raio de luz surge,
A promessa de dias melhores, a esperança que urge.
Pois mesmo com o coração partido e cansado,
Ainda há espaço para um novo amor verdadeiro e honrado.
- Relacionados
- Frases de Umberto Eco