Eco
Mímesis
Procuramos sentimentos e achamos apenas o eco de nossas vozes
Quando o eco volta seco e árido a tristeza nos consome
Acordamos e lembramos que apenas foi um sonho
A rotina engole o sonho e transforma em ação
Procuramos a ação e achamos apenas o eco de nossos gritos
Quando o grito incomoda é o ódio que nos consome
Sabíamos que o eco era um alerta para o processo de reificação
O processo se tornou a metalinguística da própria rotina
A bifurcação já se tornou ‘unifurcação” a tanto tempo…
O presente sempre um rolo de filme repetido
O futuro o presente calculado
E do passado só resta o medo
O tempo… “Este” sempre será uma narrativa.
Falando da quarentenavírusdeusevida
Bem sei eu que um grito no deserto não gera eco, não sabemos até que ponto uma letra traduz uma mensagem, pois bem esse é um momento de quarentenavírusDeusvida, e deu vontade de prosear, um Brasil frágil economicamente, cidades carentes, estruturas indecentes, o povo duvida de sinais dos céus, a vida fala, cala, grita e a razão continua muda, a justiça é invisível, acredito no invencível, e nós, nós somos um aglomerado de um contexto duvidoso, a quem suspira e atira a sorte, mas o bonde da morte está alerta, pois se a ordem desperta a carga torta continua a mandar, plenário congresso, senado, câmeras e etc... e tal, respeita mais o vírus que o próprio Deus, na verdade a manobra se agiganta e o pau canta nos ombros da ignorância, da inocência, ou nos verdadeiros culpados de toda indecência, o povo, o homem, a imprudência.
Giovane Silva Santos
Monótonos sons de um violino que faz eco aos bosques solitários onde vagueio sem saber se acordo ou se e para sempre, sem saber para onde voltar ou para quem eu continuo temendo o obscuro mas me unindo a ele.
Então, ficou, naquela porta, que por muitas vezes havia batido, ouvia apenas o eco do "toc-toc", o rangido da madeira, o suspiro do vento...
Tipico de uma casa vazia, assombrada do vazio de quem já não mais ali habitava...
Mesmo sabendo da ausência, sentido que não seria convidado a entrar, ele insistiu mais dois leves "toc-toc", inclinou ao chão o olhar, arrematou as mãos aos bolsos, virou-se, um leve gesto nos lábios, que diziam sem som, "é", olhou a rua, garoava, mas não ligou, vagarosamente se afastou da porta, fechou o portão sem intenção de retornar, escolheu uma direção na calçada, e partiu, enchendo os pulmões daquele úmido ar de garoa...
Quando não for mais mais eu
e o silêncio eterno chegar
a minha voz continuará
em códigos seu eco ,
indefinidamente.
Não espere aplausos do outro, ele pode estar ocupado.
Aplaude-se com força até dar eco, pois quem estiver próximo pode aproveitar também!
Ando muito preocupada com meu eco do que com meu ego, está pandemia mundial nos mostrou que a vida é um flashe, e que nada de material se leva.
#NOSTALGIA
E no correr do tempo...
No eco vazio a que me enfeito...
Partiram sem se despedir...
Partiu minha infância...
A pureza também se foi...
O brilho do olhar foi quebrado...
Quando em certo dia...
O coração foi magoado...
Chegou a adolescência...
E tão rápida também se foi...
Se houvesse uma despedida...
Mais triste seria talvez...
Tudo era descoberta...
Confesso que às vezes tenho melancolia...
Desejos partiram...
Muito deles foram embora sem me avisar...
Vejo o tempo de cada minuto como uma eternidade...
Bate a nostalgia do passado...
Vem a certeza de ser o que fui...
E feliz novamente estar...
Onde foi que fiquei?
Onde foi que me deixei?
O que foi que me fiz?
Não quero no tempo, não preciso, voltar...
Só me restam as lembranças e sonhar...
Feliz pelo o que ainda não veio...
Esperando o melhor dos agoras...
A vida é essa arte...
O que antes foi esperança...
Hoje são saudades.
Sandro Paschoal Nogueira
Conservatória - Caminhos de um poeta
Tempo que estouvadamente esbanjamos
Achando que somos dele donos
Ele ri-se de nós tolos Humanos ecoando a força de Cronos...
Assim diz o Senhor
“Eis que desde a criação, o eco das gerações provocaram a minha bondade, despertaram ódio, vingança, ganância, inveja e muita perversidade, em muitos feriram e ferem a criação e o semelhante, sou eu Deus zeloso que não faço acepção, do sangue do meu filho dou a recompensa nos dias aos que a mim recebem, mas aqueles que resistem e persistem na perversidade não experimentam das bênçãos e promessas.”
Giovane Silva Santos
IRREVOCÁVEL
A minha solidão tem sonhos imensos
Que poetam sensações sem arreatas
Onde o eco do querer, em serenatas
Na inquietação, tem vigores extensos
Meu coração tem umas tais colunatas
E ali agitado, vivo com olhares densos
Atraindo, com devaneios tão intensos
E uns sentimentos e pesares primatas
Nesse templário de sonhos e poesia
Entrei ávido nessa catedral um dia
Pra me contagiar com o doce sabor
Doados pelos cavaleiros medievais
Da paixão, amos destas catedrais:
Me vi, irrevocável, ao provar amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de agosto de 2020- Triângulo Mineiro
A vida é um eco
Eu gosto de falar da terra
Eu gosto de falar da flor
Eu gosto de falar do céu
Eu gosto de falar do amor
Eu gosto do cheiro de chuva
Eu gosto do dançar das flores
Eu gosto do céu iluminado
Eu gosto do sentimento que cura
Eu gosto do silêncio da madrugada
Eu gosto de observar o luar
Eu gosto da estrada de terra
Eu gosto do barulho do mar
Eu gosto de quem respeita
meu silêncio
Eu gosto de quem me incentiva
acreditar
Eu gosto de quem leva
um jardim no peito
Eu gosto de quem sabe amar
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 15/04/2021 às 18:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
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