Eclipse
Da janela a Bela venera:
O Eclipse da madrugada serena, sublime e eterna...
Realidade do sonho almejado, do desejo guardado em segredo...
O destino em sua ironia destila a fantasia...
A alegria do encontro inesperado...
Da janela a Bela contempla:
O horizonte infinito.
Onde caminhos que se cruzam, seguem rumos diferentes...
Seja como for?
Deus em seu esplendor, sempre mostra à direção certa...
A descoberta?
É uma condição natural e individual da vida...
Da janela a Bela sorri:
Olhando para ti com os olhos da verdade.
Desafiando a capacidade de entender o ser incompreendido.
Escondido em um lugar, onde muitos tentaram, mas poucos conseguiram encontrar...
Mas esqueceste a brecha por onde entrei:
No teu olhar contemplei a essência...
A irreverência da tua vaidade...
A ansiedade de ser feliz...
Tudo que você sempre quis?
Está em suas mãos...
Escute o coração!
Esqueça a razão que por vezes te machuca...
Permita ao homem implacável, tornar-se vulnerável a poesia.
Com as diferenças aprendemos a reconhecer o valor da nossa existência;
Que para muitos não vale nada...
Hoje a Bela, que entrou na sua vida pela janela,sem pedir licença e nem explicação?
Te deseja de coração muitas felicidades...
Que o Deus que vive em mim, derrame sobre ti a porção dobrada:
da paz, da saúde do amor e da prosperidade...
E que ele esteja contigo não só hoje, mas por toda a eternidade...
...Eclipse...
Eclipse total.
Encontro da vida,
Fatal, inevitavelmente lindo,
A Lua e o Sol...
Na solidão da noite ou no fim da tarde...
Eclipse sem final,
Liberdade dentro da prisão,
Sufocante e bom...
Acontecimento divino,
Plena amplidão do amor,
O Sol dentro da lua,
Ou a Lua dentro do Sol...
E nada a mais importa*
Coração
Um coração no escuro,
Eclipse triste de uma alma,
É como bater a cara em um muro,
Sentir aflição e ausência de calma.
Coração bobo e inocente,
Que insiste em sempre acreditar ,
Nos devaneios de uma mente,
E nos velhos sonhos de amar.
Amar compulsivamente,
Anulando a boa e velha razão,
Como aquela criança inocente,
Sem maldade no coração.
Um coração desguarnecido,
É como um carro sem freio,
Vagando sem rumo e sem sentido,
Nesses loucos devaneios.
Coração que finge não entender,
Onde o óbvio está a sua frente,
Ao invés de ser feliz,prefere sofrer,
Nas sabotagens de uma louca mente.
Mente que desmente,
Tudo aquilo que está tão claro,
Encobrindo o que se sente,
Sendo fútil e abandonando o raro.
Coração viajante e insistente,
Coração fútil e alado,
Coração que sempre anda carente,
Coração que sempre está atrasado.
Lourival Alves
Eclipse.
Sozinha...
Misteriosa...
Crenças de São Jorge...
Espada afiada....
Cavalo branco de fogo....
Dragão devorador....
Pela imensidão...
Adormece....
Aparece e desaparece no infinito...
Eclipse junto o Sol....
Que espectáculo bonito...
Tuas fases...
Eu não ás acompanho...
Mais acho magnífico.....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
algumas saudades são como o sol e a lua, que não podem se encontrar, outras são como o eclipse que se encontram mas não podem se tocar...
verter ano
vertex existencial
suprassumo animal
eclipse do essencial
disfuncional
verte o ano pandêmico
nem precisou do arsênico
envolvido em embalo
nada dantesco...ou sim
quebre a rima
desprestigie a poética
fuja da lógica
mas não sublime
não passas em nenhum critério
assim sou-me...veterano...descanse
piu
Há um jeito certo e um jeito errado de buscar respostas. Você não pode roubar um pedaço do Eclipse e achar que ninguém iria notar.
Tenho a fragilidade de um eclipse
Sem perecer nos braços da morte
Preferindo o perfume de uma flor
Do que um veneno desfarçado de sorte!
Mar calmo,
céu sem nuvens,
eclipse solar acontecendo,
imagens cheias de beleza,
o mundo acontecendo...
Eclipse
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Senhores
Onde estão os meus tambores
Onde estão meus orixás
Onde Olorum
Onde o meu modo de viver
Onde as minhas asas negras e belas
Com que costumava voar
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Senhores
Quero de volta
Os meus tambores
Quero de volta
Os meus orixás
Quero de volta
Meu Pai Olorum
Em seu esplendor sem par
Quero de volta
O meu modo de viver
Quero de volta
As minhas asas negras e belas
Com que costumava voar
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem lá está
Séculos de destruição
Sobre os ombros cansados
Estou eu a carregar
Confuso sem norte sem rumo
Perdido de mim mesmo
Aqui neste lado do mar
Um dia no entanto senhores
Eu hei de me reencontrar.
A lua falta um pedaço madrugada em eclipse total da sua alma ausência
Absinto e abismos se unem
nevoa negra entre espinos laminas e linguá alimenta do sangue
O tempo descarrilha e a madruga apalavrável torna se esquadrinha me entre as trevas
O piano em som triste alienia aos timbre da minha mente as notas se fundem com minha paceira solidão
As folhas cair em um toque suave ouso a que do mundo mesmo ao som de tão pouca intensidade
Os gritos só mesmo da minha alma fria
As flores morrem no caminho que andei seca se a erva e cair se a flor
O tempo me devorá pesamentos obscuro querem me beber meu cheiro os fascina
Os vultos salta de gaia em gaia na espreita e dos becos suga os ecos dos meus próprios passos
O gelo sepultura Dorlores tão solene a triste sem ela
Habita a mim solidão não se ausenta num habitar tão desigual
Os ossos me rasgam ao meio e desova tudo que é vivo em mim Caíram flor e o desejo da mortal guardado cruel onde me traga à sublime morte no ardor das chamas
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
O vento sopra frio nas montanhas e colinas alimenta do silencio e escuridão o eclipse da lua mescla a noite gelada
O vazio escolher para mim totalmente fora de controle a morte me beija em sorrisos lentos
As cinzas retalha meus olhos e um zumbido me desnotei-a seguro na olly mas e tudo descontrolado e não a sinto
meus dias se fundem com a noite e tudo se mistura no caos
Gostas entre as veias me alivia momentaneamente doses cavalares de red 101
Partículas se desprende do futuro e no reversor me alucina aparenta ter algo bom lá será que suportarei os dias para ver isso no presente
Meus troncos batidos ate o coração com um único golpe e o plasma vermelho corre nas fendas da alma embriagando meu ser
substância é a tua, que forma latente,
cedem milhares de sombras alheias reflexo somente,
sombras lastreias que revela rascunho malfeito de tua figura túnica negra viço da messe a primeira é de tua beleza um resumo,
O segundo com tua bondade parece
formas mais belas meus traços presumo graça visível
Ninguém tem, como eu, coração tão constante.
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
ECLIPSE
No firmamento o astro-rei eflui sorridente
e pela aurora cavalga o dorso da galáxia,
mas no crepúsculo, as trevas da matéria
espessa ocultam seus raios furtivamente.
Tudo se turva ao breu, corpos em eclipse
descrevem órbitas na conjunção de linha
para coroar a sedutora lua como a rainha
da noite ataviada por um diadema tríplice.
Porém, no universo, as estrelas fulguram
a todo instante sem remanchar do passo,
há na aurora e crepúsculo o doce encanto.
Soberano, o sol volta iluminar no espaço,
a lua sorri radiante e seus flashes atiçam
a Terra, daí os poetas a flertam em cantos.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
Eclipse
Louvem o nome do Senhor, pois somente o seu nome é exaltado. - Salmos 148: 13
Escritura de hoje : Salmos 148: 1-14
Um amigo que experimentou um eclipse solar total na Inglaterra descreveu a incrível sensação de ser engolido pela sombra da escuridão, e depois impressionado pelo amanhecer que se aproximava rapidamente. Alguns observadores viram apenas como uma coincidência que a lua estivesse na posição exata para impedir que a luz do sol chegasse à Terra naquele momento e local específicos. Meu amigo, no entanto, chamou isso de um show incrível realizado por Deus. Ela viu isso como evidência do desígnio de Deus, ordem e controle preciso no universo que Ele criou.
O Salmo 148 exorta toda a criação a gritar a glória de Deus: “Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas da luz! . . . Louve o Senhor, . . . reis da terra e de todos os povos ”(vv.3,7,11).
A criação de Deus canta Seu louvor e nos lembra de Seus propósitos soberanos e controle de todas as coisas em nossas vidas. Devemos “louvar o nome do Senhor, pois somente o seu nome é exaltado; A sua glória está acima da terra e do céu ”(v.13).
Essas verdades podem ser reconfortantes quando a luz do sol de nossas vidas é eclipsada por um tempo de trevas e dificuldades. Podemos confiar e louvar ao Deus soberano, sabendo que Seu desígnio é perfeito, que Seu tempo é exato e que Ele está no controle total.
Refletir e orar
Este é o mundo de meu Pai,
ó , deixe-me nunca esquecer
Que, embora o errado pareça muitas vezes tão forte,
Deus ainda é o governante. - Babcock
Porque Deus está no controle, não temos nada a temer. David C. McCasland
Conflito é tão natural quanto a lua, o sol, um eclipse. Em algum momento, certamente, vai aparecer.