É Fácil te Amar
Não é que a vida seja tão fácil, ou tão difícil de se viver. O que determina uma dessas coisas é a forma com que enxergamos os problemas. Se você vive a reclamar, como se assim fosse encontrar a solução para eles, a sua vida terá sempre um gosto amargo, e qualquer sombra de felicidade, será temporária.
Agora se você os encara de frente, com realidade e um pouco de otimismo, você estará mostrando para si próprio que é capaz de contorna-los, trazendo não só a solução como obtendo sabedoria também.
As vezes eu sinto muita pena de, eu ser eu pois me interessaria e enamorava fácil, fácil por mim mesmo.
É fácil viver nos sonhos. É só ter a mente alerta, e a alma desperta. Mas é fácil, bem fácil viver nos sonhos... basta amar a vida e fazer da vida o sonho.
No encontro dos rios, uma lição da natureza a mostrar que é fácil se encontrar, interpretar os silêncios, viver, amar e ser feliz…
Um amor quando é sincero percebe-se fácil, não parece ser um peso, nem carece ser cobrado, então, merece bastante apreço, sendo continuamente cativado, pois o desprezo é inadmissível diante de algo tão bom e raro.
Já o amor que é falso, pode muito bem passar despercebido, não por ser esperto, mas por ser muitas vezes ignorado por um coração aflito que não quer admitir que não está sendo amado numa relação que não faz sentido.
Quanto mais vivo for o amor por Deus e por si mesmo, menor será o risco de ignorar uma falsidade danosa e também de amar falsamente, considerando que quem se ama de verdade, é capaz de amar de volta verdadeiramente.
“Não direi que é fácil, e muito menos difícil, e que amar é inevitável e que você nunca ira sofrer por ele.
Também não direi que o vento do norte nunca ira se encontrar com o do sul, e que a chuva nunca se apaixonaria pelo sol.
Não direi que um livro teria sentindo sem suas palavras, ou um verso sem suas rimas.
Mas te direi que somos o fácil e o difícil. E que ambos podemos sofrer e aprender com isso.
Direi que nem a distância nos afastará, e que nossas crises virão como chuva e desaparecerão como o sol.
E que você é o meu livro da vida, eu sou o verso e você é minha rima.”
Amar não é fácil, tampouco é fácil deixar-se amar. O amar implica em conhecimento profundo - conhecimento não só intuitivo, mas sentido, pensado, apreendido. É um longo caminho... Apaixonar-se, encantar-se, iludir-se, deixar-se enganar por belezas e ganhos momentâneos... É deliciosamente e perigosamente fácil; não que seja ruim, não é - mas é fácil demais. Amar de verdade, não. Para se amar de verdade, é preciso enxergar além do que está exposto. É preciso conviver inteiramente, é preciso aguentar a decepção e o fracasso, uma vez que somos tão falhos e bobos. Amar é especialmente e constantemente provado nos sabores e dissabores... Não me envergonho em dizer que só sendo amada, posso experimentar um pouco do que acredito ser a felicidade em sua face mais pura. Sofro de carência crônica de sentimentos pulsantes e fortes - de preferência, mais fortes que eu e meus medos, que eu e minhas travas, que eu e minhas dificuldades, que eu e meu passado. Sinto-me estimulada com o desafio de conhecer e me deixar conhecer, e ainda assim, amar. Me esmero em amar de tudo que faço, de todos com quem quero conviver. Preciso que a pessoa que me ame, goste de mim nos dias quentes, quando o sol deixa tudo claro e iluminado. Ame quando eu estiver sorrindo, quando contar uma piada, quando estiver alegre e disposta, quando estiver animada e brilhante. Ame quando eu tiver boas idéias e fizer carícias delicadas, goste quando eu for sedutora e provocante, goste quando os planos acontecerem do jeito que foram pensados e sonhados. Ame quando eu vier cheia de presentes e motivos. Repare em mim quando eu cortar o cabelo, me perfumar e vestir uma roupa nova. Quando eu for vitoriosa, quando eu conseguir fazer tudo certo, quando minha família lhe parecer agradável, quando minhas coisas forem bonitas e arrumadas, quando eu for esperta e espirituosa... e quando tudo for bom, certo e perfeito... Mas q me ame também nos dias de resfriado, de dor de cabeça, de indisposição. Me ame quando eu estiver triste e calada, quando eu me sentir perdida, quando eu não quiser conversar. Me abrace quando eu parecer carente, me desmonte quando eu estiver agressiva, crítica ou ácida demais, me receba quando eu não parecer receptiva, me procure se eu me esconder. Olhe com desejo mesmo quando eu estiver feia, quando eu não combinar as roupas ou errar na cor do batom. Ache graça nos meus erros, me corrija com amor, se eu precisar. Respeite meus pontos de vista, mesmo quando eles não forem de encontro aos seus. Tenha orgulho de mim, e repare no que eu faço. Se interesse pela minha vida, meu dia, meus problemas, e goste de mim em tudo isso. Tente gostar dos meus amigos também. Seja firme quando eu for topetuda ou parecer sabichona demais. Entenda as minhas caras feias, os meus silêncios, e me cobre se eu for injusta. Valorize nossas diferenças... Elas nos equilibrarão. Cuide de mim. Tenha paciência se eu quiser voltar ao passado, e me diga se o magoar. Não deixe que eu vá pra longe com sombras no olhar, e deseje o meu bem, seja otimista sobre o meu futuro, sonhe comigo. Me ajude quando precisarmos recuperar as forças do nosso gostar. “Demonstre e fale sobre o que sente, de um jeito carinhoso, sincero e cuidadoso, porque posso parecer forte como uma rocha, mas sou frágil como uma flor.”
O ato mais bem sucedido é amar, contudo amar parece fácil. Mas quando descobrimos que amar pode ser difícil, logo descobrimos que só há uma chance, uma chance que não voltar mais da mesma forma, logo descobrirmos que só podemos amar apenas uma vez para que todas as outras vezes sejam como a primeira vez. Assim como o sacrifício de Cristo foi apenas uma vez, porque ele nos amou para que todas as outras vezes fossem apenas a mesma vez, ele nos amar como a primeira vez.
Te amar foi muito fácil...
Difícil foi te esquecer...
Foi por teu sorriso grácil
que me deixei envolver...
Por feitiço, ao teu olhar
me ví assim, cativada...
Nele eu me deixei estar
e não pensei mais em nada...
Agora não sei voltar...
Eu perdi a direção...
Tento a tua imagem apagar...
Mas ai de mim, perdição.
Amar, o que é amar? Amor virou algo tão popular que sai da boca muito fácil... Cadê o valor? A profundidade, a intensidade?
Uns dizem que é fácil amar outros dizem que é difícil, e uns sorte, queria eu ter essa sorte de alguém me amar da forma como eu a amo, amar do jeito que eu amo, está acordada, não conseguir trocar de pensamento, pensar em seu rosto, ver a tua face em minha mente, e ainda mais desejar está contigo, querer ouvir tua voz, sentir teu carinho, e o principal desejar que isso tudo fosse recíproco, insistir em algo assim sem reciprocidade, é como da murro em ponta de faca! E dói, dói muito.
Se tu amas o fácil de ser amado jamais saberás se sente mesmo o amor.
Amar é apreciar o doce, mas também o amargo. Quando misturados esses dois paladares e forem teu alimento e provares com um sorriso no rosto aí sim você pode dizer que ama. O amor não foge das batalhas, das dores e tão pouco das incertezas. É como um livro que só sabemos o final da história se chegarmos até a ultima palavra da última página. E como esse livro é escrito pela vida, pode ter infinitas páginas. Não há como senti-lo lendo apenas resenhas, resumos ou rabiscos. Qualquer outra forma é apenas ilusão ou conto de fadas.
DIFICIL Ê AMAR O OUTRO QUANDO AS COISAS NAO VAO BEM!
É muito fácil amar alguém quando esse alguém é uma representação exata e ideal dos nossos anseios, quando esse alguém nos preenche o vazio e sempre, sempre está ali fazendo de tudo por nós. Difícil é amar quando as coisas não vão bem, quando o outro está indisposto e hoje não conseguiu nem te desejar um bom dia porque não dormiu muito bem a noite e a semana não está sendo das melhores. Difícil é amar alguém depois de uma discussão, quando os ventos sopram contra e você só consegue fazer uma oração como quem não tem mais argumentos. É mesmo muito difícil amar quando o outro tem problemas e a gente precisa ser muralha e não barreira, quando o inverno chega e você precisa ser achego, precisa ser abrigo.
Difícil é amar o outro quando o sorriso insiste em se esconder e o choro persiste em aparecer. Como é difícil segurar as mãos quando o orgulho se faz presente e abraçar o outro como quem o desculpa de algum erro. Difícil é amar o outro quando a tempestade vem e parece não querer cessar, quando o café esfria e você não sabe como esquentar.
Difícil é olhar nos olhos do outro e ter compaixão, mesmo depois de tantos erros, mesmo com tantos tombos. É difícil respirar fundo e continuar amando depois de uma palavra que fere, quando na verdade estávamos precisando de um toque acolhedor.
O amor é um mar de imperfeições, sabemos da profundidade de nossas palavras, de nossas atitudes, mas às vezes, na maioria das vezes, não conseguimos medir isso e acabamos afogando o outro com as nossas ondas.
É fácil amar o outro quando ele nos oferece tudo, quando o outro é sempre abrigo e o sorriso está sempre presente. Difícil é amar na tempestade quando a chuva não quer cessar, quando os ventos estão fortes e você precisa segurar a mão do outro como quem está ali para ser um porto seguro mesmo não sendo tão forte assim.
Se existe orgulho, me desculpe, mas não é amor. Se não tem paciência, eu repito, não é amor. Se as palavras são grosseiras e o tom de voz parece aumentar por qualquer coisa, eu insisto em dizer, não é amor. O amor é paciente, o amor é bondoso, o amor não se ira facilmente.
É difícil sim, engolir nosso orgulho e reconhecer que erramos como é difícil olhar nos olhos do outro e pedir desculpas em tom de vergonha. É difícil ter paciência e tranquilidade quando estamos cansados, fartos e sobrecarregados, quando qualquer suspiro pode ser o estopim para fazer você explodir. É difícil oferecer ao outro aquilo que precisamos, é difícil entender que hoje de fato não é um dia bom e sim eu vou ficar aqui com você. É difícil largar aquela saída com os amigos porque hoje você não acordou bem e eu sei que mesmo você dizendo: “Pode ir” você deseja que eu fique aqui.
É difícil sim entender que o outro é diferente e mais difícil ainda é amar NAS diferenças. Na teoria tudo parece complicado e distante de ser real, mas quando a prática funciona você entende o quão bonito é amar, o quanto a gente cresce, amadurece e aprende a se doar cada vez mais, cada dia um pouquinho mais. Você aprende que amar é sempre ser mais e nunca ser menos. E que o outro ocupa um espaço que não pode ser preenchido por ninguém.
E então você entende que o outro nas suas imperfeições é o seu encaixe perfeito.
Muito fácil amar ao próximo quando o próximo não está próximo. Só costumamos ser bons de verdade com quem está bem perto de nós. Dá menos trabalho.
É muito fácil querer o outro quando estamos sozinhos e nos sentimos carentes. É muito fácil amar o outro na mesa de bar, alterado pelo álcool, feliz da vida num sábado. É muito fácil achar que o outro é tudo o que queremos quando estamos muito bem ou muito mal com a gente mesmo. Difícil é amar o outro quando se está entediado, impaciente, acomodado ou no meio de uma terça feira nublada e cheio de trabalho pra fazer. A dura realidade é que amor, quando de verdade, existe e sobrevive àquele dia como mais um: sem graça, sem charme, sem extremos. Aquele dia sem altas risadas, sem gargalhadas, sem copos cheios. Amor de verdade é aquele que pulsa a nossa vida e continua a acontecer em dias comuns, cinzas e quietinhos
ORAÇÃO:
"Ensina-me, Senhor, a amar-Te na morte, pois na vida é mais fácil. Ensina-me a encontrar-Te na feiura, pois na beleza é mais simples.
"Ensina-me a ver-Te em quem de mim não gosta, pois sei que estás na pessoa que me ama.
"Ensina-me a louvar-Te quando em plena desventura, pois a felicidade, bem sei, és Tu mesmo.
"Ensina-me a realizar-Te em mim, pois já consigo deslumbrar-me com Tua presença flagrante num céu cheio de estrelas.