E Chove lá Fora
Vontade de gritar teu nome, correr para teus braços e te cobrir de beijos. Aqui, chove lá fora e o dia está cinza. E eu? Sem cor.
Hoje, não quero saber se sou boa ou ruim.
Hoje, não quero saber se chove lá fora.
Hoje, eu quero ser apenas eu mesma.
Hoje, quero lhe desejar muita Paz.
Hoje, espero receber muitas bênçãos.
Hoje, eu espero pra você também.
Hoje, quero ser só felicidade.
Hoje, quero muito amor para você.
Hoje, meu dia será muito bom.
Assim, como será o seu.
Então, vamos nos dar às mãos
E vamos nos unir nesta oração.
Vamos desejar bençãos uns aos outros.
Vamos desfrutar de nossa união.
Chove lá fora.
Apenas o silêncio me faz companhia.
Queria poder expressar os meus sentimentos, mas decidi os manter ocultos em um lugar que ninguém possa vê-los.
Sinto que não faz questão da minha presença em sua vida.
Eu gostaria de fingir que não me importo.
Mas, a sua indiferença é como um espinho cravado no meu coração.
Chove lá fora
Aqui dentro também
Pingos que caem no meu parabrisa
E aqui dentro, chuva de sentimentos
Assim como trabalham os limpadores
Trabalham os meus pensamentos
Em sincronismo, tentando limpar os lados de fora e de dentro
Essa chuva torrencial
Difícil vencer nesse momento
Vou estacionar, o carro no acostamento
E você aqui dentro
Pois nem os limpadores,
Nem tão pouco os sentimentos
Ambos não conseguiram dar conta desses acontecimentos
Chove lá fora e eu não tenho mais você,
Quanta vontade de te ver.
Saudade é a tempestade que fecha o verão,
É o ultimo suspiro da paixão.
Mas hoje eu sei.
Que volta sempre o sol,
E o escuro da noite vai clarear
E anunciar um novo amor.
O tempo passa e com ele passa a dor,
Pois tudo passa até o amor.
Na companhia de um bom livro e um violão,
Vou vivendo com a minha solidão.
Mas hoje eu sei.
Que volta sempre o sol,
E o escuro da noite vai clarear
E anunciar um novo amor.
Chove lá fora, mas aqui também. Estou sendo inundada por sensações que eu nunca gostaria de sentir e sinto por sua culpa. A chuva aqui dentro está bem pior, mas espero que essa chuva leve embora tudo que você deixou dentro de mim, assim ficarei a sós, comigo.
São tempos difíceis e chuvosos...
Chove lá fora e aqui dentro. Nessas horas o recolhimento se faz necessário. Essa falta de força não é falta de fé. Fé é acreditar, mesmo quando tudo conspira contra, mesmo quando não se tem ânimo ou quando se está extremamente cansado. Essa falta de força é só o corpo que grita por um repouso só seu, mostrando que já foi forte o suficiente por si e por todos. Essa falta de força também não é fraqueza. Olhe para trás e veja o quanto foi forte, veja tudo que já passou e superou. E veja também como sua fé esteve presente em todos os momentos, lembre das respostas dadas por Deus.
Ele sempre esteve presente. E sempre estará. Descansa. Recolha-se se necessário. Suas forças voltarão, basta que Deus esteja presente através da sua fé. Depois levante-se, continue sua jornada, leve esse brilho inexplicável adiante e continue vencendo cada batalha. Vou te falar uma coisa que repito para mim mesma diariamente: Maior do que tudo que você passa, do que tudo que te desejam de ruim, é o Deus que habita em sua vida. E creia com toda certeza, nada pode mais do que Ele. Não alimente sentimentos negativos, apenas creia. E lembre, gratidão também é prece.
Josy Maria
INVERSOS
A chuva chove lá fora,
Meus olhos chovem em lágrimas,
Queria chuva de meteoros,
Estrelas cadentes,
Faiscando no céu escuro...
Pra que raios e trovões?
Pra que vendaval?
Pra que tormentas?
E furacões?
Quero a brisa leve,
Que bate no rosto,
Esvoaçam os cabelos...
Quero voar ao vento,
Voar pensamentos,
Pairar nas nuvens...
chove lá fora
Chove sem parar
Choveu a noite inteira
Ouço o pingar da goteira
Chuva fina ,
chuva fria
Vento gelado
embaça a vidraça
que chora em gotinhas
entristecendo a tardezinha
Fico ali parada
pensamentos tristonhos
despertados pelo dia enevoado
de repente meu olhar
é despertado por um
pássaro molhado .
Pássaro desgarrado
ali todo encorujado
é o mesmo pássaro
que vem toda manhã
dançar no peitoril
de minha janela a cantar
O pássaro a observar
longo tempo a meditar
Lá fora a névoa acinzentada
as folhas silenciadas
já não balançam mais
somente os pingos que caem
como lágrimas a rolar
Edite/ junho 2020
Chove lá fora
Vejo poças de ilusão
Lágrimas de chuva,
Folhas de paixão
Na face da saudade,
Escorrem pelo chão.
CHOVE LÁ FORA...e aqui dentro também
Acordar pela manhã
ouvir os pingos da chuva
em ritmo cadenciado
salpicando a calçada
Retinindo no telhado
Chuva que quebra o silêncio
De forma majestosa e bela
Causando quietude na mente
De pensamentos reticentes
Chuva que molha o chão
Gotas que sugerem vida
Chuva que banha a semente
Trazendo vida em explosão
CHOVE LÁ FORA, MAS HÁ DE CESSAR...
Chove lá fora, vejo a vidraça chorar,
Como meu coração também se molha de aflição,
Chove lá fora, a chuva mansa, água incessante,
Como é também a tristeza que me vence...
Chove lá fora, meu coração é árido,
Como um campo rachado, angústia sem remédio,
Chove lá fora, se molham as flores,
Molham-se nesta água mágica e incolor...
Chove lá fora, a janela revela pessoas apressadas,
Como lhes vai à alma? Como a minha?
Talvez seca, talvez molhada,
Em busca da liberdade, das cores do arco-íris...
Chove lá fora, a chuva nem me deixa ao menos adormecer,
Nem mesmo me anestesiar dentro dessa melancolia,
Chove lá fora, eu sem sono, sem travesseiro,
Somente introspectivo, envenenado, tenso...
Chove lá fora, não consigo fazer um verso,
Cantar, fantasiar ao menos um amor singelo,
Chove lá fora, água persistente, contínua,
Faz-me apenas conversar comigo...
Cessa a chuva lá fora, vejo a esperança renascer,
Nascendo junto com o céu anil, para me reconduzir,
Cessa a chuva lá fora, vem também o vento, vem o sol,
Como amiga e companheira, reluzindo a dourada justiça,
Sedando-me, me fazendo dormir...
"Chove lá fora,
Cinzento arrebol
Rua lavada,
Aqui dentro, sol.
Coração tranquilo
Mente vivaz,
Chove lá fora
Aqui dentro, paz.
Vento assovia
Cantando sua dor.
Chove lá fora,
Aqui dentro, amor."
Lori Damm
Lá Fora
Lá fora chove
Lá fora faz sol
Lá fora vejo o Arco Íris
Lá fora gritam
Lá fora riem
Lá fora choram
Lá fora pedem perdão
Lá fora pedem que fique
Lá fora pedem que vá
Lá fora sentem compaixão
Lá fora a vida corre loucamente
Aqui dentro o tempo parou
Aqui dentro só sinto, saudades de você
Aqui dentro não importa mais,
Até você voltar pra mim.
Chuva que chove lá fora
Chuva que molha o chão
Humidade que não vai embora
Agua que trás o pão.
Chuva que desenlaça a terra
Que escorre pro mar
Que esconde e soterra
Agua que corre a andar.
Ó chuva que molhas e lavas
Chuva que entristece
Chuva que tudo agarras
Chuva que trazes a noite que esmorece.
Chuva com lagrimas
Agua desnutrida
Constróis obras-primas
Rios de água bem comprida.
Ó chuva que trazes o Natal
Chuva de inverno
Vais deixando infernal
Com a visão pro inferno.
Ó chuva de Domingo
Que me trazes a saudade
Ó chuva que vais construindo
O tempo que me deixa com ansiedade.
Ó derradeira chuva
Que me viste a crescer
E que agora me preparas a fuga
Antes que me faça mais sofrer.
De ti me vou despedindo
Desta chuva e da indústria
Me levas partindo
Para a minha terra, pra minha Pátria.
Chove lá fora e aqui o barulho é intenso, quase nem posso ouvir o som da chuva no telhado ou o canto do sabiá.
Meu submundo está bagunçado, barulhento e desalinhado.
Neste mergulho sem fim estou me questionando quando foi que eu me tornei tão anti social… será minha culpa?
Sim, eu sei, é essencial conviver com as diferenças… mas os gritos, a voz alta, isso me enlouquece, me tira do prumo
Eu amo o silêncio, a chuva e o céu nublado … meu esconderijo foi invadido, estou feito criança perdida na rua…
Chove lá fora...
Assim como chove as lágrimas...
Que caem dos meus olhos neste instante...
Quando a paixão não dá certo...
Sou mar, sou brisa, sou maré alta...
Sou inconstante... ainda distante...
De me perder só...