E Chove lá Fora
Enquanto chove lá fora,
cá dentro de mim céu de outono,
de um azul de doer os olhos, sol morno
e o perfume das folhas caídas pelo caminho...
Cika Parolin
Minha oração para esta noite
Querido Deus! Chove la fora e aqui dentro do meu peito também. Como a chuva torrencial, uma torrente de pensamentos invade meu ser...
Há tantas coisas que não compreendo! Tantas coisas que eu gostaria que fossem diferentes. Tantos afetos que gostaria fossem restabelecidos. Não sei se sou eu que não compreende o outro, ou o outro não me compreende!.
Só sei que tudo se mistura, tudo se confunde, tudo se complica... Ajude-me, Senhor a compreender o incompreensível, a amar o difícil, o complicado, a não desistir diante do intransponível... Ajuda-me a compreender o seu tempo , a esperar com paciência a sua vontade.. Amém
Quero sentir o conforto do amor,
Sentir as nossas almas a voarem,
Chove lá fora e eu aqui dentro,
a pensar em ti,
As gotas de água caem
e lavam o meu coração,
O cheiro da terra molhada lembra-me,
dos momentos que estive com contigo ,
As lágrimas são silenciosas ,
escorrem pela minha face,
Sinto o vento soprar suavemente,
Sinto amor nas ondas do mar.
sinto o brilho de cada amanhecer,
O sorriso de cada criança,
O canto dos pássaros da alvorada.
Sozinhos estamos para amar,
apenas o nosso encontro ampara,
as gotas que caem ,elas formam a união
dos nossos laços eternos.!
Chove lá fora e aqui, tá tanto frio
Me dá vontade de saber
Aonde está você
Me telefona
Me chama, me chama, me chama
Nem sempre se vê
Lágrimas no escuro, lágrimas no escuro
Lágrimas, cadê você
Tá tudo cinza sem você
Tá tão vazio
E a noite fica sem porque
Aonde está você, me telefona
Me chama, me chama, me chama
Nem sempre se vê
Mágicas no absurdo, mágicas no absurdo
"Sempre/prasempre♥"
Chove la fora, eu ouço os barulhos
dos pingos caindo sobre a calçada.
Chove em meus pensamentos, molhando
a minha alma, que deixe ela lavada.
A chuva que escorre no meu rosto são
como lagrimas que caem sem controle,
umas lagrimas eu compreendo o sentido
e as outras eu nunca soube.
O vento sopra, brincando com as gotas
e balançado o meu cabelo,
sussurrando em meus ouvidos os
meus sonhos perdidos que me trazem medo.
Quando olho para o céu algo me diz
que a tempestade vai passar
afinal a vida tem suas batalhas
mas nos nascemos para amar.
Abro o livro das páginas da vida
espelhos de encontros, desencontros
Chove lá fora, estará a lavar o chão
da rua, o mundo, a alma, o corpo
Palavras deitadas ao vento
poemas desaparecidos no silêncio
Lírios perfumados palidez dos caminhos
noites de sonho entre as páginas gastas
Veneno oculto arrastado nos ossos
angústia escrita sobre a almofada
Escuridão do rosto da morte matada,
morta, esquecida, perdida..!!!
Chove lá fora
Deságua ininterruptamente
Agora que já acordei
Que pare imediatamente.
Preciso me levantar
Tenho coisas a fazer
Um banho irei tomar
Também preciso comer.
Eu vou telefonar
vou marcar com meu amor
De logo nos encontrar
Matar a saudade, do longe ficar.
E cessar essa minha dor.
Dia lindo sol sorrindo
Chove lá fora
Distante de Minh'alma.
Chuva ventania e pássaros chilreando
É benção ao longo
E ao final do dia.
Pássaros indo e vindo
Na chuva se molhando
Chilreando, eu assoviando.
Aparei gotas d’água
Em minhas mãos em vão.
O coração a chuva não absorveu não.
Sereno está meu ser que habita o senhor
Deus o amor da fé e da luz
Que faz o dia ser lindo
E o sol sorrindo
Mesmo quando as nuvens choram.
Chove lá fora uma grande expressividade celeste que soa uma sonoridade emocionante que se mistura com uma chuva de notas, resultando numa composição imponente que logo se transforma em conforto para a mente.
Um evento simples e poético que chega a ser muito notável neste mundo que muitas vezes é tão caótico, um feito através de uma emoção sinfônica, uma chuva de fortes sentimentos que prontamente revigoram durante um breve momento.
Então, havendo uma percepção sóbria focada na simplicidade, cuja naturalidade é harmônica com tantos detalhes e várias formas, virá um avivamento até mesmo com o cair da chuva num entrosamento com uma linda música.
CHOVE LÁ FORA
Esta chuvinha que dança
com seus pingos molhando o chão
é como água de maré mansa
acariciando nosso coração...
Conforta as plantas, mima as flores
água pura, que a todos sacia
a ela entoamos louvores
caindo mansinho nos agracia...
Faz brotar a semente
tal como uma oração
alimento de toda nossa gente
esperança para este descalço chão...
Óh chuva abençoada!
Molhando nossos jardins
Do asfalto até os prados
Os respingos chegam até mim...
Agora cai copiosamente
Estatelando no telhado
Refrescando o ambiente
Amenizando o corpo cansado...
Aumenta mais que uma pancada
Relâmpagos adentram o ambiente
Lá fora caindo esparramada
Trovões cada vez mais frequentes...
Agora é chuva "com vontade"
O telhado chora...a vidraça embaça
E os coqueiros acham graça
Sorrio num ímpeto de felicidade...
melanialudwig
Chove lá fora
Aqui dentro também
Pingos que caem no meu parabrisa
E aqui dentro, chuva de sentimentos
Assim como trabalham os limpadores
Trabalham os meus pensamentos
Em sincronismo, tentando limpar os lados de fora e de dentro
Essa chuva torrencial
Difícil vencer nesse momento
Vou estacionar, o carro no acostamento
E você aqui dentro
Pois nem os limpadores,
Nem tão pouco os sentimentos
Ambos não conseguiram dar conta desses acontecimentos
CHOVE LÁ FORA...e aqui dentro também
Acordar pela manhã
ouvir os pingos da chuva
em ritmo cadenciado
salpicando a calçada
Retinindo no telhado
Chuva que quebra o silêncio
De forma majestosa e bela
Causando quietude na mente
De pensamentos reticentes
Chuva que molha o chão
Gotas que sugerem vida
Chuva que banha a semente
Trazendo vida em explosão
chororô
o cerrado chora
chororô
chove lá fora!
é chuvarada, sinhô
18horas: melancólica hora
e eu também tô:
- chorando...
pobre pecador!
que no peito vai gotejando
uma tempestade de amor
de chuva e choro infando
lá fora chove, e eu sofredor!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano
A noite fria cai sobre a cidade. Chove lá fora, Pergunto à lua o que é ser poeta. Ela que por tantas noites se esconde, hoje em silêncio me responde, que é ter a vida incompleta. O Silêncio grita palavras duras e ensurdecedoras, desviei o que pude da noite, porém me deparei com a madrugada triste e solitária. As vezes tenho medo da noite, a escuridão deixa tão clara minhas imperfeições, na imensidão da noite me perco meus pensamentos viajam para lugares so meus. Minha memória cria lugares inventa histórias. Hó madrugada desta noite fria e serena, onde a lua e pequena, me deixa entrar em tua cena e me faças sonhar .boa noite.
CHOVE LÁ FORA, MAS HÁ DE CESSAR...
Chove lá fora, vejo a vidraça chorar,
Como meu coração também se molha de aflição,
Chove lá fora, a chuva mansa, água incessante,
Como é também a tristeza que me vence...
Chove lá fora, meu coração é árido,
Como um campo rachado, angústia sem remédio,
Chove lá fora, se molham as flores,
Molham-se nesta água mágica e incolor...
Chove lá fora, a janela revela pessoas apressadas,
Como lhes vai à alma? Como a minha?
Talvez seca, talvez molhada,
Em busca da liberdade, das cores do arco-íris...
Chove lá fora, a chuva nem me deixa ao menos adormecer,
Nem mesmo me anestesiar dentro dessa melancolia,
Chove lá fora, eu sem sono, sem travesseiro,
Somente introspectivo, envenenado, tenso...
Chove lá fora, não consigo fazer um verso,
Cantar, fantasiar ao menos um amor singelo,
Chove lá fora, água persistente, contínua,
Faz-me apenas conversar comigo...
Cessa a chuva lá fora, vejo a esperança renascer,
Nascendo junto com o céu anil, para me reconduzir,
Cessa a chuva lá fora, vem também o vento, vem o sol,
Como amiga e companheira, reluzindo a dourada justiça,
Sedando-me, me fazendo dormir...
INVERSOS
A chuva chove lá fora,
Meus olhos chovem em lágrimas,
Queria chuva de meteoros,
Estrelas cadentes,
Faiscando no céu escuro...
Pra que raios e trovões?
Pra que vendaval?
Pra que tormentas?
E furacões?
Quero a brisa leve,
Que bate no rosto,
Esvoaçam os cabelos...
Quero voar ao vento,
Voar pensamentos,
Pairar nas nuvens...
chove lá fora
Chove sem parar
Choveu a noite inteira
Ouço o pingar da goteira
Chuva fina ,
chuva fria
Vento gelado
embaça a vidraça
que chora em gotinhas
entristecendo a tardezinha
Fico ali parada
pensamentos tristonhos
despertados pelo dia enevoado
de repente meu olhar
é despertado por um
pássaro molhado .
Pássaro desgarrado
ali todo encorujado
é o mesmo pássaro
que vem toda manhã
dançar no peitoril
de minha janela a cantar
O pássaro a observar
longo tempo a meditar
Lá fora a névoa acinzentada
as folhas silenciadas
já não balançam mais
somente os pingos que caem
como lágrimas a rolar
Edite/ junho 2020