E cada vez que eu Fujo eu me Aproximo mais

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Existem coisas que são tão claras que não as percebemos. Certa vez um homem ignorante saiu com uma tocha na mão procurando fogo. Se ele soubesse o que era o fogo teria cozinhado seu arroz bem mais cedo.

Há gente que, em vez de destruir, constrói; em lugar de invejar, presenteia; em vez de envenenar, embeleza; em lugar de dilacerar, reúne e agrega.

Recuso-me a ficar triste. Quem não tiver medo de ficar alegre e experimentar uma só vez sequer a alegria doida e profunda terá o melhor de nossa verdade. Eu estou – apesar de tudo oh apesar de tudo – estou sendo alegre neste instante-já que passa se eu não fixá-lo com palavras.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

É a primeira vez que me apaixono e sinto paz ao mesmo tempo. Ou encontrei o homem certo ou estou me tornando a mulher certa.

Não sublimei o seu amor
apenas renunciei.
Pois você disse uma vez: foi muito bom o que aconteceu;
sendo assim houve descaso,
você conformou,
não lutou e foi-se consolando.
Aprendi também a me consolar.

Desconhecido

Nota: O poema costuma ser atribuído a Machado de Assis, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.

Karl Marx
MARX, K., Dezoito Brumário de Louis Bonaparte, 1852

Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra

Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!

Edson Marques

Nota: Trecho de um poema de Edson Marques, publicado por Pedro Bial na faixa 4 do CD "Filtro Solar". A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Clarice Lispector.

...Mais

Quero uma primeira vez outra vez. (...) quero ter sensações inéditas até o fim dos meu dias.

O Primo Basílio

... tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo condizia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!

Ergueu-se de um salto, passou rapidamente um roupão, veio levantar os transparentes da janela... Que linda manhã! Era um daqueles dias do fim de agosto em que o estio faz uma pausa; há prematuramente, no calor e na luz, uma certa tranqüilidade outonal; o sol cai largo, resplandecente, mas pousa de leve; o ar não tem o embaciado canicular, e o azul muito alto reluz com uma nitidez lavada; respira-se mais livremente; e já se não vê na gente que passa o abatimento mole da calma enfraquecedora. Veio-lhe uma alegria: sentia-se ligeira, tinha dormido a noite de um sono são, contínuo, e todas as agitações, as impaciências dos dias passados pareciam ter-se dissipado naquele repouso. Foi-se ver ao espelho.

Eça de Queirós
O Primo Basílio

Por tanto ter sido deixado pra trás,
aprendeu a dizer adeus
antes de ser abandonado outra vez...

Quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze.

Charles Chaplin

Nota: Autoria não confirmada

Não importa quão limitado possa parecer o começo: aquilo que é feito uma vez está feito para sempre.

Henry David Thoreau
A desobediência civil. Porto Alegre: L&PM, 1997.

Uma vez amei, julguei que me amariam,
Mas não fui amado.
Não fui amado pela única grande razão —
Porque não tinha que ser.

Consolei-me voltando ao sol e à chuva,
E sentando-me outra vez à porta de casa.
Os campos, afinal, não são tão verdes para os que são amados
Como para os que o não são.
Sentir é estar distraído.

Alberto Caeiro
Poemas de Alberto Caeiro

O problema de morar sozinho é que sempre é a nossa vez de lavar a louça.

Toda vez que você se encontrar do lado da maioria, é hora de parar e refletir.

Uma pessoa vai à floresta colher alimentos e já a idéia de um fruto em vez de outro se formou no seu espírito. Depois, pode ser que se encontre um fruto diferente e não aquele em que se pensou. Esperava-se uma alegria e recebeu-se outra. Mas nunca tinha antes dado por isso... que no próprio momento do achado há no espírito uma espécie de idéia de afastamento, de pôr de lado. A imagem do fruto que não achamos continua a estar, por um momento, diante dos nossos olhos. E se desejássemos... se fosse possível desejar... podia lá continuar. Podíamos recusar o bem real; podíamos fazer com que o fruto real fosse insípido, à força de pensar no outro.


[Eu] Pensava que nós seguíamos caminhos já feitos, mas parece que não os há. O nosso ir faz o caminho.

Quem me dera, ao menos uma vez, acreditar por um instante em tudo o que existe. Acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes.

Era uma vez duas pulguinhas que passaram a vida inteira economizando e compraram um cachorro só pra elas...

Não meça o tamanho da montanha, fale com aquEle que pode removê-la. Em vez de carregar o mundo nos ombros, fale com aquEle que sustenta o Universo.