E cada vez que eu Fujo eu me Aproximo mais
Meus sonhos eu consigo realizar...
Assim, quem sabe, um dia eu realize meus sonhos!
Vou dormir com os olhos abertos, pois assim vejo o caminho deles!
Boas realizações!
Talvez eu não saiba o significado do que é amor, talvez ninguém nunca saiba, a única certeza que posso ter é sobre os meus atos por isso me pergunto sempre antes de agir:
"Se eu fosse à pessoa que eu amo e quero que me ame, ficaria bem em saber o que vou fazer?”
Pois a menor besteira pra você pode ser o pior erro a quem ama você.
Dizem que pessoas que creem em Deus são loucas por isso,
e eu concordo plenamente.
Afinal, como diria Charlie Brown Jr., só os loucos sabem.
Eu enjoei de gente que não sabe sentir. E de quem só se queixa da vida e fica parado pensando que uma hora a festa vai ficar animada. A festa, muitas vezes, quem faz sou eu mesma. Tira o sapato e aproveita, dança sem música, canta sem letra, faz caras e bocas e orelhas na frente do espelho, dá um jeito qualquer, mas que seja engraçado e deixe a minha alma em paz. Nem sempre a festa precisa de gente, você gosta de figurantes? Odeio quem tá ali só pra constar. Esteja ali pra me amar. O resto a gente inventa.
Um dos motivos de eu não acreditar em inferno é o fato de eu duvidar que haja um lugar pior que este.
Eu confesso que fico feliz quando passo pelas ruas, e arranco olhares indelicados das pessoas, sabe aqueles, que fazem curvas?! Fico ainda mais feliz que as pessoas não podem ver o que se passa dentro de mim, assim qualquer julgamento que façam sobre mim será invalido, do mesmo modo como as opiniões dessas pessoas são para mim. Não estou sendo grosso! Só estou tentando achar uma resposta para essa pergunta... O veneno de uma cobra também pode ser antídoto?
...
Eita! Então toma mais cuidado com o que você julga.
REDENÇÃO
Alguém da cozinha me chamou para almoçar, mas eu não queria ver ninguém, meus olhos não queriam me obedecer, pois havia um mistério em mim que meus olhos queriam submergir das profundezas de minha ignorância. O ruído de cães latindo na rua, de pessoas conversando sobre alguns problemas familiares, de pisadas correndo atrás de qualquer espécie de fuga desse tédio que sempre fumega o quão nós somos banais e fúteis, nem os carros, nenhum desses sons conseguiam prender a minha atenção, nada disso despertava algum tipo de curiosidade em meu ser. Então, um grito ecoou. Olhei para todos os lados, e todos continuavam comendo, almoçando, conversando, se divertindo, vendo TV, e novamente um outro gritou ecoou diante dos meus ouvidos. Levantei-me, e senti todo o peso do mundo em cima de meus pés. Tudo é tão estranho. Por que só eu conseguia ouvir aquele grito? Fui para fora da casa: havia duas crianças empinando pipa na rua, um homem bêbado cantando qualquer coisa tentava manter-se em pé enquanto caminhava para sua casa; um carro tocava uma música altamente enquanto os donos do mesmo dançavam, bebiam, riam, estavam felizes. Olhei para o céu, e senti que nada mais conseguia me enxergar, nada mais conseguia me ver, nada mais era capaz de perceber a minha existência tão efêmera e minúscula.
Era o mundo que estava completamente errado ou seria quem estava errado no mundo? O mundo... O mundo... O que era o mundo? Tudo desabava, tudo permanecia desabando, e as pessoas continuavam rindo e trabalhando; o mundo desabava no mais puro vazio, mas os hotéis, os estádios, os clubes, as igrejas, as casas, os asilos, os cemitérios permaneciam cheios e lotados. Por quê? Não sei o que estava acontecendo dentro de mim, mas acho que todos os meus sentimentos formavam imagens como se fossem rostos com olhos que me observavam com certa admiração e perplexidade, e me senti completamente despido e sozinho_ que sensação estranha e forte são estes momentos em que sentimos a infinitude do universo dentro de nosso corpo tão pequeno. Mas nada poderia desvirtuar a pureza de meus defeitos, nada poderia desviar o silêncio marítimo das ondas que ressoavam alaridos de anjos emudecidos no interior de minha alma, e minhas mãos tentavam em vão colher os gritos que queriam se libertar de algumas feridas antigas em que o tempo nunca se esquecera de limpar nas salas e quartos onde eu escondia tantos segredos de mim mesmo. Uma chuva fina desceu do céu, as pessoas corriam para suas casas, e corri para dentro do ninho de minha esperança que eu havia imaginado ter perdido, e finalmente uma mão tocou em meu ombro esquerdo, virei meu rosto e só havia as flores do quintal sendo acaricidas pelo vento, e uma paz indizível chorou em meu corpo, chorou tanto em meu corpo que meu coração se inundou com uma alegria que pensei não mais existir nesse mundo, enquanto todos almoçavam na cozinha, eu sentia o espírito vívido da vida voltando outra vez para junto de meus braços. Ainda reside uma gota de redenção no buraco mais fétido de meu ser.
Eu adoro pessoas que deixam as portas do coração abertas. Adoro quem gosta de contar suas histórias, sejam elas tristes ou alegres.
Pessoas que sabem abraçar e transmitir, no abraço, os verdadeiros sentimentos.
Eu particularmente gosto do adverso e julgo irreal aquele tipo inflexível, personalidade única de “cara limpa”. A vida não é uma só, ela muda todo o tempo. O próprio ser humano domina múltiplas facetas simultaneamente; ao passo que é irascível, pode ser estranhamente pacífico, vangloria sua liberdade, mas deseja ardentemente um amor que o prenda, salda calorosamente o verão, em contrapartida anseia ansiosamente o friozinho agradável do inverno. O que é o ser humano senão um legítimo paradoxo?
Eu estava sendo arrastada por uma maré nostálgica, ondas furiosas vinham sobre mim querendo me afogar dentro de minhas próprias águas escuras, tentava a qualquer custo submergir-me de mim mesma, das margens que criei. Estava nadando contra a onda enorme de sentimentos sufocados que queriam engolir-me. Estava sendo indo cada vez mais fundo. Os braços já cansados, a vista já embaçada. Tentava alcançar a luz, e fugir dessa fúria que me pregava dores buscava insaciavelmente águas cristalinas e tranquilas. Tentava acalmar meus sentimentos, que assim como o mar estavam em fúria. Procurava fugir do desatino que me tornei. Deixei a maré me levar. Quis mergulhar e entregar-me aquelas ondas mortais que chamavam meu nome cada vez mais alto. As águas puras então lavaram minha alma, pegaram para si todas as minhas dores. Afogaram as minhas melancolias, levaram para o fundo do mar a solidão que me cercava. Comecei então a boiar de volta a terra firme. A leveza da brisa havia me carregado. Os ventos erraram de direção e me cochicharam coisas boas no ouvido, sussurrares rejuvenescedores que me trouxeram esperanças novinhas em folha. Essa brisa que o vento carrega me reacendeu o coração e levou consigo toda dor e desordem que me aplacavam, essa brisa boa me fez acreditar de novo. Submergi-me de meus medos e receios e do toda a escuridão que me agarrava às águas furiosas e me firmei em terra firme. Olho pro mar agora, e ele parece calmo, não, não digo o mar em si próprio, mas aquele que tenho dentro de mim. As ondas agora se formam em meu favor. A tempestade já não me faz tremer. Minhas lágrimas estão cravadas no fundo do mar. Ancoro-me na felicidade, e velejo em outras águas, águas que me levam ao meu melhor. Agora posso debruçar-me inteira no mar, porque não há raso, e se acaso eu me afogar, as águas iram me acolitar.
E um dia desses, eu te disse que com esse seu sorriso você ganharia tudo o que quisesse.E aí você ganhou logo meu coração.
Como pode…
Como pode um peixe vivo viver fora d’água fria?
Como pode eu menino viver nessa nostalgia?
Como poderei viver, não sei se vou sobreviver
nessa tua, nessa tua, nessa tua vida crua,
onde o próprio ser humano se mata de amargura.
Como poderei viver, se estou a enlouquecer…
O tempo pode passar, mas eu sempre sentirei sua falta e como uma estrela cadete passará em minha mente e me fará pensar Como ela estar?
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