Dúvida no Amor
Com que ficar... Com aquele amor maluco que me coloca entre a paz e a loucura, ou com a sensata solidão permanentemente triste ?
Pra ser seu namorado? Não, eu não sirvo pra isso. Não sei lidar com amor, nunca aprendi a conviver com o ciúme. Acredite em mim quando lhe digo, eu sou o cara mais controlador do mundo, sou possessivo ao extremo. Não, me perdoe, mas eu não sirvo para ser seu namorado.
Falo a verdade quando digo que serei o pior namorado de todos, sou meloso. Você não vai me suportar, sou do tipo que não larga do pé, aquele que está sempre querendo saber de tudo: onde você está? Com quem você está? O que está fazendo?
Beijo super mal, isso verdade. Meu abraço... ninguém suporta meu abraço. Lembro-me de tantos amigos que tive, e ao abraça-los se foram horrorizados comigo. Por quê? Meu abraço é horrível.
Não se iluda, eu nunca serei um bom namorado. Se escrevo tão bem sobre o amor, é porque o vejo tão distante, assim como a Galáxia Sombrreiro que sei que existe, mas que nunca poderei tocá-la.
Vá por mim, eu não posso ser seu namorado. Nem ao menos sei o que faz um namorado, nem pra que serve.
Tive uma ideia. Poderei ser seu confidente, aí você poderá me falar de seus amores, seus namorados, suas paixões, suas decepções... Talvez em um tempo distante, assim, distante para o futuro, eu poderei ser seu namorado. Mas antes, eu preciso ser seu amigo.
O amor é um atributo e quase não percebemos. Ele vive dentro de nós quietinho. Não o sentimos porque o amor não faz sofrer, não desconfia, não deixa dúvidas. O amor verdadeiro é sutil, ao ponto de não revelar a sua verdadeira identidade. Por ele ser assim, não conseguimos a maioria das vezes encontrá-lo.
“Se era amor? De fato, ainda não sei! todavia, para todos os efeitos, agira como tal na forma e no conteúdo... Se deixaste saudades? Penso que não! Saudade é, na maioria dos casos, algo positivo e agradável de se sentir... pois muito bem... e quando não se senti nada?”
Duvidei desse amor...Me recusei sonhar.
Mas estava em tudo...Era aquela folha
que tocada pelo vento...Mirava seu olhar.
Ao seu toque era fogo...arrepios...Disparo.
Como meu coração pode ser tão cego...
Se quando te via estrelas me ascendiam .
Coisas que nunca senti...Um duelo de amor
e paixão ...Acertando suas faíscas em mim,
Não duvido ...Te amo...Não resisto ...Te Amo...
Sem você não me completo... Não me defino...
Não consigo me imaginar...Sem você não vivo...
E tudo faz sentido em minha mente destroçada antes mesmo que meu amor confesse a verdade que, sem sombra de dúvida, seria o nosso grande milagre ou... a nossa maldição...
O amor não se basta
Nessa vida rotulada
A consumação é censurada
De um desejo que nasceu em mim
Onde o mundo é tangível
A dúvida entre o arriscar e o impossível
Enquanto noites antecipam outro dia
O desejo na caixa até o seu fim
Meandroso
Quando falo com ela parece que tudo muda, sinto-me um indultado do amor
Sinto que a vida está a dar-me uma segunda vez, pra mim puder amar
É como se porfiadamente palavras doces corressem na minha garganta
Sinto que pela primeira vez, minhas promessas de amor não fossem transitórias ao desejo lascivo ao pedaço
Presentemente qualifico-me como diletante, o que busca um amor impossível.
Duvidei um dia do amor.
Duvidei que pudesse tocar.
Duvidei consentir te hospedar.
Duvidei me deixar abraçar.
Abeirou- se e me encantou.
Acreditei novamente no amor.
Só o amor não basta? É complicado quando eu penso sobre isso, porque o meu amor nunca bastou para você.
A afeição velada, nutrida em reminiscências e anseios. A lonjura e o tempo tecem a trama do amor infindável, mas a incerteza persiste, soterrando a história em um limbo de dúvidas e esperanças. Um anseio por decifrar os enigmas do coração e desvendar o destino desse amor.
Bem e mal andam lado a lado, amor e ódio andam juntos, como a dor e a felicidade são complementares
Preso no laço
Laço forte o amor tem, em um
descuido teu ele te enlaça de
um jeito, e ai é esperar pelo
efeito do laço dado.
O amor te faz sonhar, a pessoa
a quem fomos enlaçados do nosso
pensamento não sai.
Pensa-se nela a cada segundo.
Existem vezes , que em um repente
esse querer nublado fica, parece
à nós que tudo foi perdido.
As facetas do amor são muitas,
momentos existem em que profundamente
nos amamos, em outros desiludidos
ficamos.
Assim o amor é, brinca com os nossos
corações, planta dúvidas, sugere
sentimntos mais profundos, nos faz
de joguete, mas quem na realida ama
passa por todas essas brincadeiras,
vive o amor que tem , por uma vida inteira.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B/S.J.do Rio Preto
Membro Honorário da A.L.B/ Votuporanga
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Serás?
Vendo o amor de pessoas ao meu redor me pergunto,
será que um dia terei isso?
Serei privilegiado em encontrar alguém que me amasse na mesma intensidade?
Mas será que nessa altura do campeonato é o que realmente quero ?
Amar parece perigoso demais, mas porque com alguns parece ser tudo mais fácil?
Será que tudo isso é uma questão de sorte, somente os escolhidos poderiam experimentar
a parte boa do amor e serem contemplados com toda aquela intensidade,
enquanto os outros teriam que se contentar com seus corações vazios ou preenchidos por dor?
Nunca saberei pois não tentarei a sorte novamente.
Certeza
Certeza nunca se tem
quando se ama a alguém. ,
Será que por ventura,
tem ela o mesmo amor,
por nós também.
São duvidas que judiam,
um coração apaixonado.
Vive-se sempre pensando
que não sejamos amados.
Aquilo que mais se espera,
é que um dia esse alguém
com pena, ou por querer,
diga que nos ama também.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
POETA TROUXA
Te amo tanto que me perdi no medo de te perder
O meu temor de não ter mais você comigo,
Aquele medo horrível que nos faz tremer...
Não me deixou ver você se afastar de mim
E hoje vivo apenas com o medo,
Aquele medo que eu tinha de te perder.
No final de tudo nem isso me sobrou,
Esse medo se converteu nessa dor
Não te culpo, na verdade nem poderia.
Fui tão egoísta, que não vi o seu amor,
Aquele lindo e saudável amor
Que um dia você me trouxe.
Sou u poeta trouxa, um trouxa poeta.
Uma vida inteira escrevendo amor
E não soube lidar com um amor real,
Só sei lidar com a dor, com a tristeza.