Dúvida
E eu fiquei a navegar, com meu barco invisível, pelas ondas da dúvida que se formavam a cada instante...
Não pense pelos olhos, o cérebro tráz a duvida que prova uma verdade indescoberta, o que enxergas é mera funçao sensivel.
Apesar de raramente termos consciência disso, não há dúvida de que a necessidade mais profunda do ser humano é dar-se.
"Alimentarmo-nos do amor,
viver e reviver,
nele e por ele....
Eis, sem dúvida, o melhor sabor..."(Rose Felliciano)
PRISIONEIRA_ AMOR:
SE E SEM DUVIDA AMOR ES EXPLOSAO
DE TANTAS SENCASOES CONTRADITORIAS.
A SORDDA MISTURA DAS MEMORIAS.
TAO LONGE DA VERDADE E DA INVENCAO
O ESPELHO DEFORMANTE , A PROFUSAO
DE FRAZES INTENSAS, INCENSORIAS.
A CUMPLICE PARTILHA DE HISTORIAS
DO QUE OS OUTROS DIRAO OU NAO DIRAO.
SE E SEM DUVIDA, AMOR A COBARDIA DE BUSCAR
NOS LENCOIS A MAIS SOMBRIA RAZAO E DE DESPRESO.
NAO DUVIDA, AMOR QUE TE NAO FUJOE QUE,
POR TI, TAO CEGA E SURDA POR TI ETERNAMENTE
PRISIONEIRA DO AMOR.
Nossas duvida sao traidoras e nos fazem perder algo que poderiamos ter conquistado se nao fosse o medo de tentar. entao plante seu jardim e decore sua alma ao invez de esperar que alguem lhe traga flores.
Sempre há uma desculpa. Queria que pelo menos uma fosse boa o suficiente. Mas não há dúvida: sempre haverá uma desculpa.
nada foi feito sem ele, ninguem o criou ele não é uma maquina ele é Deus e acabou voce que duvida tente pelo menos conhecer.
Tempo
Dúvida, medo, temor, anseio, vazio, estranhos sentimentos,
Mudanças internas e conflitos estão presentes e fazem
Parte do pequeno cenário deste sentimento e universo
Particular, onde você, onde eu sou principais integrantes.
Desejosos de amor, de carinho, de compreensão e de viver.
Venha o tempo, seja o tempo nosso aliado amigo,velando
Nossos sonhos, nossos sentimentos, nossos desejos,
Fazendo nos acreditar que tudo está e será a nosso favor
Que por apenas um momento, uma pausa, uma síncope e.
Já não seremos mais nós mesmos, pois seremos um.
Do Outro, pois seremos ambos, UM SOMENTE.
Sandra mello-flor
Dúvida, medo, temor, anseio, vazio, estranhos sentimentos,
Mudanças internas e conflitos estão presentes e fazem
Parte do pequeno cenário deste sentimento e universo
Particular, onde você, onde eu sou principais integrantes.
Desejosos de amor, de carinho, de compreensão e de viver.
sandra mello-flor
DUVIDA DE MIM ?
DUVIDA QUE NÃO POSSA TE FAZER FELIZ ?
BASTA ME DAR UMA CHANCE QUE TE LEVAREI AO PARAISO
UMA DAS RAZÕES DE TEMERMOS O AMANHÃ, RESIDE NA DÚVIDA
ENTRE ESTARMOS OU NÃO, FAZENDO O CERTO HOJE...
A AMIZADE
O mais belo sentimento com que Deus adornou
a humanidade foi, sem dúvida, o da AMIZADE.
C. N.
No campo da perfeição. No sentido mais elevado do termo. AMIGO é aquele que ama outra pessoa sem que busque nela qualquer interesse utilitário, ou pretendendo utilizá-la em proveito próprio, ou usá-la como meio de alcançar determinados fins.
Quem se dispõe a ser amigo doutro, terá de o aceitar tal qual ele é - o seu feitio, a sua personalidade, reacções e problemas - como sentir-se disponível, se praticável, para o acompanhar em tudo
o que lhe possa acontecer - de bom e de mal. Para que se complete este ciclo de amizade é absolutamente necessário que haja, do lado do outro, recipro- cidade de sentimentos e atitudes.
A correspondência de afecto, disponibilidade e sacrifícios (quando
importe fazê-los) têm de ser idêntica para que não haja desequilíbrios na balança da amizade, a que aproxima os amigos
é algo de indefinido, uma mútua cativação latente: uma espécie de muda sedução que, libertando-se, se vai manifestando em pormenores, em leves ou marcadas sintonias. Uma quase adivinhação. ou visão de algo que há no ar de agradável, achegando-se entre ambos.
O que atrai na amizade é sentirem-se acolhidos pelo outro, o que equivale quase a dizer - serem uma só alma em dois corpos. Estabelece-se uma total confiança, dada sem reservas entre si.
A vida da amizade é urdida tanto de palavras como de atitudes e silêncios. Quantas vezes só a presença basta.
As palavras usam-se para obter confirmações já pressentidas ou reforçar sentimentos adivinhados, sabidos ...
Os silêncios procuram-se para dar ocasião a que as sintonias se cimentem, ganhem dimensão e calor. As atitudes sublinham tudo o que se intuiu.
A amizade em comunhão é uma linguagem que turbilha numa interioridade mais profunda e que, como num vulcão tranquilo, meio adormecido, vai desbordando para o exterior, toda a «produção» que a amizade fabricou.
Ela não surge repentina. Processa-se de modo lento, passando por uma série de experiências e tentativas, de modo a conhecerem-se melhor, a descobrir afinidades, gostos. tendências... Também a registarem reacções, evasivas, acolhimentos, recuos, aceitações...
Há, digamos, entre ambos uma sucessão de «apalpações» cuidadosamente medidas, delicadamente efectuadas. Tudo serve para que os dois vão fabricando a malha, que o tempo vai tecendo, mas sendo eles os obreiros. Se a malha agrada, ambos se empenham em aprimorá-la e nela vão, crescendo, apurando, aperfeiçoando e consolidando o «trabalho» em que estão empenhados. Se a textura começa a sair irregular e rapidamente não a corrigem, a amizade fica em perigo e tende a acabar.
O nascimento da amizade desenvolve-se um pouco como o da relação do recém-nascido com a mãe. Se a criança se sente bem instalada e recebe constantes atenções da mãe, a relação é boa: cresce e desenvolve-se confiadamente, sente-se protegido e aceita, até outros relacionamentos. Se, pelo contrário. se sente abandonada e em vez de carinhos lhe caiem em cima ralhos, rispidez, instala-se o medo na criança, passa a «jogar à defesa" torna-se permanentemente desconfiada e será uma criança difícil. Assim, também na amizade. Precisa de clima favorável.
A virtude propicia a amizade quando encontra eco noutro ser, também virtuoso. Segundo Epicure - a amizade é o supremo dos prazeres puros. Quando alguém encontra amigo verdadeiro e fiel, encontra riqueza inestimável (Pr 15. 17; 18-24; SI 133; 2Sm 1.26). Poder-se-á admitir uma amizade sobrenatural de Deus pelos homens e, na recíproca, dos homens por Deus. A Sagrada Escritura no-la revela. Quando Deus envia Seu Filho à Terra, fê-lo em amizade pelos homens. Seu Filho, ao demonstrar essa amizade, tentaria que os homens oferecessem uma amizade, reconhecida, a Deus. Essa seria uma importante aliança. Tanta coisa fica por
dizer da Amizade! …
Cândido Nicola
1996
Vida Ascendente -
07.07.1996
(Publicado no Boletim Informativo da Diocese de Santarém)
A Palavra
De todas as artes a mais bela, a mais expressiva, a mais difícil, é sem dúvida a arte da palavra. De todas as mais se entretece e se compõe. são as outras como ancilas e ministras; ela, soberana universal.
Da estatuária toma as formas; da arquitectura imita a regrada estrutura de suas edificações; da pintura copia a cor e o debuxo de seus quadros; da música aprende a variada sucessão de seus compassos e melodias; e sobre todos estes predicados tem mais do que as outras artes, a vida, que anima os seus painéis; a paixão, que dá novo esplendor às suas tintas; o movimento, que intima aos que a escutam e admiram, o entusiasmo e a persuasão.
A estátua fala, mas fala como uma interjeição, que apenas expressa um sentimento vago, indefinido, momentâneo.
A pintura fala, mas fala como uma frase breve, em que a elipse houvera suprimido boa parte dos elementos essenciais.
O edifício fala, mas fala como uma inscrição abreviada, que desperta memória do passado sem particularizar os acontecimentos a que alude.
A música fala, mas fala apenas à sensibilidade, sem que o entendimento a possa claramente discernir. Só a palavra, nas artes a que é matéria prima, fala ao mesmo tempo à fantasia e à razão, ao sentimento e às paixões; só ela, Pigmalião prodigioso, esculpe estátuas que vão saindo vivas e animadas da pedra ou do madeiro, onde as delineia e arredonda o seu buril
Só a palavra, mais inventiva do que Zeuxis, sabe desenhar e colorir figuras
e países, como se ilude e engana a vista intelectual.
Só a palavra, mais audaz do que os Ictinos e os Calícrates traça, dispõe, exorta e arremessa aos ares monumentos mais nobres e
ideais que o Partenon de Atenas.
Só a palavra, mais comovedora e persuasiva do que o plectro dos Orfeus, encadeia à sua lira mágica estas feras humanas ou desumanas, que se chama homens, arrebatados e enfurecidos nas mais truculentas alucinações.
Latino Coelho (1825 - 1891)
Admiro a arte da dúvida, ela por sua vez traz a busca pelo conhecimento, e este explora o novo, quebra paradigmas e traz a convicção plena.