Dúvida
"As vezes a vida te presenteia com pessoas tão maravilhosas que chegamos ate a dúvida se realmente merecemos esse acontecimento, porém como se diz: O tal do destino! Pensa num ser complicado, te apresentar um ser maravilhoso, mas coloca impossibilidades, verdadeiros teste de resistência para ver o quanto ele está certo no ser perfeito criado para você, então as vezes a distância é somente uma forma de o destino dizer: Ela é perfeita, sei que você merece, então vá ser feliz, por que aquele é o seu lugar!
Se, a fé realmente move montanhas, eu não sei. Mas, não tenho dúvida que afasta pensamentos negativos para que os bons possam entrar.
Seja sábio o suficiente pra não confundir cansaço com fraqueza. Na dúvida pare, não desista. Às vezes a gente só precisa de uma pausa, um tempo, um pouco de descanso antes de recomeçar.
Sabe aquela fase da vida que você não acredita em tudo e ao mesmo tempo não duvida de nada? Pois é, estou nela!
Empatia
Não há dúvida que colocar-se no lugar do outro faz do mundo um lugar melhor pra todos.
Mas, como se colocar no lugar do outro se essa capacidade psicológica que deveria ser inerente ao ser humano está cada vez mais distante do perfil de humanidade que predomina nos dias atuais?
Às vezes tenho a sensação de estarmos retrocedendo na escala da evolução: será que estamos nos desumanizando?
Para as pessoas que só conseguem enxergar o que gira em torno do seu próprio umbigo, o exercício da empatia é tarefa praticamente impossível.
Mas, como a vida é feita de descobertas, eu sinceramente espero que um dia descubramos o valor da empatia.
Que possamos experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.
Qual o sentido da vida?
A ciência propõe duas explicações para essa dúvida metafísica. A primeira, mais tradicional, é: o sentido (objetivo) da vida é se reproduzir, ou seja, ter filhos. Ponto. Isso vale tanto para nós como para o sabiá, o cordeiro patagônico ou o bicho-da-seda. Pelo menos é o que diz a tese do biólogo britânico Richard Dawkins.
Segunda: O cérebro humano possui um mecanismo chamado sistema de recompensa. São grupos de neurônios situados em certas regiões, como o septo – que fica bem no centro do cérebro. Toda vez que fazemos algo física ou mentalmente agradável, qualquer coisa mesmo, esses neurônios causam a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. As demais áreas do cérebro são inundadas pela dopamina – inclusive aquelas que manejam o autocontrole e as emoções. Você sente prazer. E tem vontade de sentir de novo. E de novo. E de novo… O sistema de recompensa tem uma influência gigantesca sobre nossas ações e decisões. Sempre que você se sente bem, ou mal, é esse sistema que está fazendo isso acontecer. E ele nem sempre nos guia no caminho de gerar descendentes – você deve conhecer gente que não tem filhos, nem quer ter, e está muito bem assim. Porque existe uma segunda explicação para o sentido da vida. Em vez de espalhar genes, o objetivo pode ser contentar o sistema de recompensa. Traduzindo: ser feliz.
* Não consigo olhar para o ser humano como um marionete movido por pulsões meramente biológicas.
Sempre acho que somos mais que isso. Que há algo na cartola no Universo para nos surpreender.
A dúvida te prende, tortura, te tira a paz, sangra devagarinho até que não reste nenhuma gota de vida, a certeza liberta independente do tamanho da dor.