Dúvida
Sente saudade? Ligue!
Quer encontrar? Convide!!
Quer compreensão? Explique-se!!!
Tem Duvida? Pergunte !!!!
Não Gostou? Fale!!!!!
Gostou? Fale mais !!!!!!
Errou? Desculpe-se!!!!!!!
Ta com vontade? Faça acontecer !!!!!!!!
(A vida é simples nós que buscamos complicar e colocar empecilhos na frente )
DUVIDAS
A dúvida é fundamental numa relação entre humanos, pois ter certeza absoluta de tudo chega a ser irresponsável.
Todos os nossos conflitos pessoais giram em torno destes momentos de incertezas. As pessoas com alguma cultura ou discernimento, sempre estarão vivendo este dilema, imposto pela dúvida, enquanto que para os mais simplórios e ignorantes isto não acontece, pois estes sempre estão na certeza de tudo. Para que cada certeza razoável possa existir terá que haver dezenas de outras razões para que a dúvida prevaleça. Ou seja, fica muito difícil usarmos de sensatez dentro de um mundo, beirando a insanidade. Se passarmos a acreditar naqueles que prezam e buscam pela verdade, confiaríamos neles, após as encontrar? Sempre iremos nos abalar frente às dúvidas de nossas próprias convicções. Em nossas conveniências, muitas vezes preferimos nos enganar, se isto nos render algum prazer do que termos certeza daquilo que possa nos desagradar. Nossa sabedoria é avaliada pelo tamanho da lista de nossas dúvidas, por isto procuro ficar sempre no equilíbrio entre duvidar de tudo e acreditar em tudo, pois de um lado ou do outro minha ignorância seria totalmente escancarada. É preferível a angústia de uma dúvida do que a morte pela mentira e até a insuportável dor da verdade, porém pior do que a dúvida de um talvez, ou a certeza de um não, será tua constatação da falta de “apenas um triz” para ter vencido. Será muito melhor termos uma incerteza na mente do que a fatalidade de uma certeza consumada. Saberás estar no caminho da certeza ao encontrar a dúvida de sua dúvida. Para aqueles que nada sabem, como poderão duvidar de alguma coisa? Nada mais nos dará tanta certeza quanto à certeza de uma incerteza. Se uma despedida pode ser tão sentida, imagine se ainda tiveres na duvida de um retorno?
(teorilang)
Se não há confiança, não pode existir espaço pro amor. Quem ama confia, quem ama não duvida das suas palavras!☝
A sociedade moderna sofre pelas certezas e incertezas. O único remédio para o sofrimento é a dúvida!
Talvez
Se, caso, porém, talvez.
Fontes indagatórias.
Conotam dúvida.
Conota desconfiança.
Talvez.
Talvez seja receio.
Talvez seja medo do fim, por isso se permanece no meio.
Talvez eu seja um mar transbordante que não mata a sede.
Talvez esse seja um fraco que é sempre apanhado na rede.
Talvez eu seja uma fonte desconhecida.
Que por sinal, nunca explorado por uma sociedade aborrecida.
Talvez seja eu o príncipe desejado e sonhado por elas.
Sim.
Se nunca experimentou a essência de mim, não pode me diminuir.
Kkkk talvez, eu seja mesmo o nada, o pó, uma alma a ser encontrada.
E se eu fosse mais que isso.
Ao a acaso não sou a fonte do paraíso.
Sou a semelhança da criação.
Meus feitos são banais.
Minha mente é cheia de temporais.
Meu barco talvez supere o alto mar e descanse no cais.
A vida é solene e contrita.
Cheia de indagações e razões.
Talvez um dia ache resposta.
Além.
Hoje porém, sou um grito.
Ainda que meu semelhante é surdo.
Talvez deveria ser voz.
Ou talvez dissonante soar ouvidos sensíveis.
Ouvir o que o semelhante fala a nós.
Ou melhor, disputar, desafiar o algoz.
Quem sabe talvez eu vença.
A fé seja a crença.
Sair da bagagem do talvez.
Sempre tentar outra vez.
Eu creio.
Eu tenho fé.
Eu sei.
E porque o talvez??
Simplesmente viver as possibilidades.
Porém, se, caso, talvez.
Não, não, não.
Uma política de mundo cão.
Embriaga a sensatez.
Mas a dúvida é sua.
Eu sei.
E eu.
Talvez.
Giovane Silva Santos
UM... Autoestima… UNIFICAÇÃO… Valor EXISTENTE na existência…
Por sem dúvida alguma, o MELHOR sermos;
De todo, o criado na natureza;
SER qualquer, tenha ele ou não, em si esperteza;
É bom, começarmos; a isso em nós vermos!
Só pena, haver em nós, ainda a maldade;
A sobrepor-se, a tamanha grandeza;
A nós dada, pela mãe natureza;
Devido a haver em tais, tanta vaidade!
Vamos todos, cá dar-nos, pois então;
Só com: o BOM tão tido, em nossa Essência;
Tal como, o GOSTO havido: em qualquer CÃO!...
Pra tornarmos: o nós, primo em IRMÃO;
E realçarmos: tão LINDA existência;
Havida em UM, com só; essa intenção.
Sempre com essa esperança;
Talvez você não tenha dúvidas, apenas certezas óbvias; nesse estágio você é a própria dúvida, não é mais pessoa; robotizado, vive dentro de um mundo irreal. Não se permite estar errado, aí seu maior erro. Nem me atrevo a pedir para que pense nisso, pois você já não pensa, só tem certezas.
A que ponto chega o ser humano, idiotizado por ele mesmo. As suas escolhas são o que você é hoje. Nada além disso.
É Isto -
A vida,
quase sempre,
é isto:
algo comum - um
cumprimento, um banho,
uma dúvida.
Uma troca de mensagens,
de roupa, de calçada.
Uma olhada no relógio,
no espelho, na tela.
Um beijo, uma lágrima,
uma despedida.
Uma vontade, uma saudade,
um esquecimento.
E o que se nota
é,
ironicamente,
sempre o que mais
nos falta
ou
o que sobra do que a
gente complica.
Tudo que é calmo,
tranquilo,
sereno...
perde a graça, esfria,
desinteressa.
Porque a vida,
me parece,
é isto:
o barulho das coisas
caladas;
a presença do que
está ausente;
a saudade do que não
foi vivido...
A vida é, então:
desordem, drama, descontentamento.
Não existe nada mais nobre que dar a vida por uma causa, se for pela nação é sem duvida um verdadeiro acto heróico, já o suicídio é um simples acto de cobardia.
Acreditar é entender que a duvida nunca existiu, é fazer sem esperar o resultado imediato, a presa desacelera a produção da perfeição, a calma acelera e surpreende com toda sua grandiosidade !!!
Aroma
Tudo cheirava dúvida naquele instante, seu olfato se calou e
seu mundo não representava nada, pois cheirava a coisa nenhuma.
Tirou o vestido, que transpirava ninharia, tomou um banho
que não aliviava e a insignificância escorreu pelo ralo todo o seu
perfume.
Seus cabelos molhados, banhados, esfriavam suas costas e
não exibiam a espuma de seus sentimentos.
Passou maquiagem que não enfeitava nem migalha, o
instante da folia, do carnaval, no colorido de amar.
Espalhou, vitrificando seu corpo, um creme, e ele recolheu
seu perfume, não exalou seu bálsamo.
Os caminhos de suas curvas exibiam solidão.
No isolamento sobre a cama, um vestido novo com etiqueta
tentava dar vida e fragrância à nova estação de sua vida.
Vestindo tudo como novo, não havia cheiro de loja nem
recomeço.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury