Duras
Aprendi a duras penas que ninguém nos pertence. Ou as pessoas morrem, ou nos deixam (o que também é um tipo de morte). E não há nada que possamos fazer quando isso acontece, senão sobreviver ao luto.
Em ambas as situações também morremos. E a nós nos parece que um tipo pior de morte - ainda que saibamos que haverá vida um dia.
E quando mortos estamos, a verdade é que os outros não se importam. No máximo um lamento, uma lembrança, uma postagem no insta, um torrão de barro sobre o caixão.
Saber que a vida, ou a morte, da outra pessoa persiste sem nosso consentimento não é motivo de angústia - mas de conforto. De igual maneira, nosso tormento não cativa aos demais nem dói além de nós mesmos...
Porque a vida segue; e a morte, também.
Aprendi com os tropeços da vida e as duras penas eu posso afirmar, que aprendi a ganhar e sofri muito para aprender a perder. Hoje digo com a mais pura sinceridade: curta o que de melhor a vida lhe oferecer e com toda intensidade, como se fosse o último dia da sua vida. Tenha fé, viva la vida e o melhor: acredite em Deus!
Eu aprendi a ter fé, ao permanecer firme no meio de duras provas. A verdade é que quando tudo falha, é tempo de confiar... é tempo de por a fé em ação.
Aceite os elogios dos amigos e as duras críticas dos inimigos, porque, enquanto os primeiros inflam o teu ego, os outros te colocam para pensar.
Tão fácil dizer "tudo bem, tente outra vez, vai passar" do que dizer palavras duras, que só fazem piorar a situação e deixar o indivíduo doente sentimental.
Hoje ouvi uma daquelas coisinhas duras de se engolir e digerir. Ele simplesmente chegou e disse: Seja feliz, meu amor! É amor, vou ser feliz, com, ou sem você. Só não esqueça, que a vida da as suas voltas e num desses giros, quem sabe a gente não se encontre por ai, e você decida querer reatar esse nó e reviver o "nós". Aí vai a minha resposta. Estou vivendo a vida, sendo feliz, feliz! Lembra?
Marcas são como pedras duras, que toda vez que atingem nossos corpos nos desestabilizam e nos exigem a criação de um novo corpo - de nomadismos, de trifurcações, de desvios, mas, ao mesmo tempo, de estados inéditos de pensar, de sentir, de agir, de existir. Marcas são processos que inscrevem nossas histórias. Vez ou outra, somos tomados por uma espécie de "desassossego", a serviço das marcas que nos convocam, determinando muitas de nossas escolhas inextricáveis. O melhor a se fazer, é exercer um tipo de exorcismo contra aquilo que Suely Rolnik chama de "marcas-feridas" - experiências que produzem uma espécie de enfraquecimento da nossa potência -, tanto para
transformar o vivido em experiência, quanto para encontrar um novo equilíbrio, recuperar nossa potência. Afinal, somos meramente um acontecimento na iminência de entrar no movimento das marcas, nas linhas abstratas de causalidade.
O breu da noite escondem as lágrimas que descem duras em minha face.
O travesseiro já manchado vai guardando todas as dores e lamentos.
Nada de mudanças ou recomeços
Apenas um dia após o outro.
O breu.
Pessoas são como paredes: frias, duras, impenetráveis e inflexíveis, juntas, formam labirintos caóticos e sem escapatória, a única maneira de derrubar uma parede sem quebrar seus tijolos é a de removê-los, um a um.
Sempre tive um humor minúsculo para pessoas sem noção, sem amor no coração. Pessoas brutas, duras, sem aquela coisinha que a gente chama de doçura na alma. Essas que amam por conveniência e que fazem fila na sala de espera. Próximoooooo!
Nós temos tudo para da certo.
Você ja sofreu,eu também sofri.
Aprendemos a duras penas o que não
devemos fazer um com o outro.