Duras
Naqueles dias, passamos por coisas muito difíceis. O que vivemos naquele dias foram coisas duras, éramos muito jovens, e foi uma forma brutal de perder a inocência. Mas, se nos permitirmos esquecer, é como se nunca tivesse acontecido.
Medidas enérgicas, embora possam parecer duras à primeira vista, são muitas vezes necessárias e nascem da sabedoria e experiência. Assim como os remédios amargos da infância nos ensinavam que o desagrado momentâneo pode levar a uma saúde melhor, essas decisões fortes na vida adulta visam corrigir rumos e promover o bem maior. Aceitá-las requer maturidade e compreensão de que, por trás da severidade, existe um propósito construtivo e benéfico. Reconhecer e aprender com essas medidas pode ser crucial para o nosso crescimento e cura.
Quem já desbravou caminhos,
arregaçou as mangas, colheu duras penas
do sol quente queimar, sabe de onde vem.
O amadurecimento logo vem quando as duras verdades que antes lhe eram camufladas aparecem, e você está preparado para lhe dar com elas, porque sabe que não se pode fugir para a antiga imaturidade, na qual antes vivia.
INSÂNIA
Em meio a tantas agruras
Que já vêm de lonjuras
Por que agora apuras
Se nem o tempo cura
As estocadas duras
Rasgaram a lisura
Que um dia foi pura
Nessa insana loucura.
Os professores de Educação Física encaram diariamente duras críticas, rotina pesada de até 16 horas por dia, desvalorização, noites mal dormidas planejando aulas, porém todos os dias estamos nas escolas, academias, clubes e parques com paciência, sabedoria, dedicação e uma boa dose de motivação!
Para te amar ensaiei os meus lábios...
Deixei de pronunciar palavras duras.
Para te amar ensaiei os meus lábios!
Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
Banhei-os na água límpida das fontes.
Para tocar-te ensaiei os meus dedos!
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
E a vida foi passando, foi passando...
E, à força de esperar a tua vinda,
De cada braço fiz mudo cipreste.
A vida foi passando, foi passando...
E nunca mais vieste!
Aprendi com duras pena que: temos que dar valor ao Presente, valorizar os bons momentos, refletir e seguir em frente nos dias dificeis, e seguir sempre em frente. pensar em voltar ao passado e altera-lo, tentar muda-lo, é Impossivel, não temos autorização pra mexer em uma virgula lá. Então sigamos nosso presente, rumo ao futuro melhor e diferente. E não vivamos nas agruras do que ja se foi. do que já passou.
Lições de vida são duras.
Muitas aprendidas com dor e sofrimento, o resultado de cada uma delas moldaram minha personalidade.
As palavras, às vezes podem ser duras, magoam, ferem... Mas quando ditas com verdade, elas são necessárias, salvadoras, pois nos situam, nos mostram a realidade, nos libertam da cegueira intelectual, geralmente quem pronuncia, é atacado e apontado, mas este mesmo proclamador, livre estará, pois cumpriu uma valorosa missão, informar!
Relações rasas, paixões de verão, pessoas individualistas, mais duras e mais frias, é a proposta do nosso século, por sinal muito bem aceita.
Antes o conceito de amor era o fruto de uma busca através do romantismo, da entrega, do vínculo de lealdade.
Hoje, o conceito é se sentir amado(a), é um jogo de conquista, da sensação de poder, de ter quem for a hora que quiser, é a capacidade de entrelaçar o outro, de alimentar o sentimento de ser capaz de cativar ao invés de ser capaz de amar.
Perdemos essa habilidade, por dor, por medo, por egoísmo, para elevar a estima, por isso criamos meios pra tentar sofrer menos ou mesmo, fingir que não sofremos.
Seduzir, se sentir desejado(a), dizer sentimentos irreais, sentir que alguém nos venera, tão somente para preencher nosso vazio.
Um ciclo vicioso, não há tantas outras opções, já não acreditamos em nada e ninguém, o que importa é distrair nossa própria consciência de estarmos, na verdade, solitários
Hoje em dia tenho muito mais medo dos monstros. Pois aprendi, a duras penas, que eles não habitam meu armário e sim povoam minha mente.
