Frases sobre Duas Rodas
CÃO A ESMO
Dois cães cheiram as suas, entranhas
e se estranham, e assim... Mijam
nas rodas nas sacolas ou, sobre os
pés das arvores, o logo exibem os seus
ranger de dentes, na árdua disputa
pelo pedaço do osso oco.
Desencadeando as suas raivas...
Grunhem pela demarcação territorial,
e por essa disputa desencadeiam o
caos, assim como qualquer outro ser,
na disputa acirrada do poder.
Muitas das vezes...
Esse poder vem da disputa da máfia
dos palcos das massas ou pela chefia
da nação... Pela qual, prometem e
ladram pelos ossos, e como se fossem
cão... Nunca largam a pitada do quinhão.
Antonio Montes
É óbvio muito fácil te olhar sussurrar teus defeitos em rodas de gente fingidas que não tem o que fazer, quero ver quem te observa viver a tua vida no corre corre de trabalho luta no final do dia ter o teu caráter.
Tradições humanas têm sido uma engrenagem enferrujada nas rodas da vida, impedindo que almas circulem com total liberdade para acessar os ensinamentos de Cristo e cheguem à vida eterna.
Casamentos infantis acabam terminando em rodas da Maria-mole e do Tião-fujão, onde a união de ambos dá em doces e passageiras lambidas ou no abandono de princípios e valores do amor conjugal presente e participativo.
Lembranças de 1993
Uma bicicleta virada de rodas pra cima e um dínamo ligado a um pequeno rádio.
Era a música que fazia renascer em nós a esperança de que quando a guerra acabasse, voltaríamos de facto pra perto das nossas famílias e dar sequência a nossa adolescência roubada pela guerra.
As feridas provocadas pela fome, doíam no interior do estômago de cada guerreiro que embora pequeno, carregava nas veias a coragem para enfrentar a morte e vencer.
Os meninos bem como os adultos, precisam de esperança e Jacinto Tchipa, apontava o caminho que nos levava a sonhar com o colo das nossas mães que distantes, choravam as mortes de filhos vivos e esperavam por filhos que já não respeitavam.
Onde a fome cantava o soprano, contralto, tenor e baixo, Jacinto Tchipa cantava a esperança do regresso de um grande guerreiro à casa, sem muitas vezes saber que a sua mamãezinha já se não falava, não via, não respirava e muito menos podia ouvir Jacinto Tchipa cantar.
Cruzando as florestas
boreais e estradas,
a vida sobre rodas
de cada caminhão
trazendo uma solução,
para este mundo,...
Acredito que te vi
num engarrafamento
com o teu carro Éris
recém-comprado
entre modelos
Plutão e Disnomia;
Cruzando as florestas
boreais e estradas,
a vida não pôde
parar nesta noite
de imenso luar,
e um dia a gente
vai se encontrar,...
Acredito que tudo
o quê tiver de ser,
cedo ou tarde,
assim será,
independente
do mau momento
e do contratempo.
As ideias de mãos
dadas com as letras
formam versos
e com as rimas
vão com as rodas
e formando as estrofes,
E todos alinhados
dançam a Quadrilha,
Assim é que está feita
a poesia de Festa Junina.
Minha estrada empoeirada
Dos pós batidos
Dos pés e das rodas da humanidade
De gramas secas
Pelo inverno rigoroso das almas
De buracos feitos
Pelas chuvas intensas de lágrimas
Minha estrada que de reta ficou sinuosa
Pelos ventos do outono
Secando e dissecando todas a ilusões
Resta uma luz
Pode ser o por do sol
Pode ser o brilho das estrelas
Ou o brilho intenso de uma alma
Iluminando o poeta sonhador
Catador e distribuidor
De sonhos
Ela amava pessoas que a permitiam
ser quem era, sarcástica e engraçada.
Estava cansada de rodas sem assunto,
de café amargo e da poluição mental.
Dizia que desamor
era doença de gente mesquinha.
Era livre de corpo e alma.
E que alma!
Sensível a cada gesto, e era de muitos.
Ela tinha medo das coisas tóxicas,
pessoas ou sentimentos.
Morria de amor pela vida,
e era feliz em gratidão.
As piadas gradativamente foram substituídas por preocupações sérias, as rodas que antes se mostravam rebeldes foram lentamente se desfazendo.
Acho que o medo ainda não tem sido o suficiente, mas já se atentaram qual vai ser o próximo estágio? Sim o próximo estágio é o luto.
Acho muito difícil querer fazer piada quando um parente ou amigo faz parte das estatísticas de óbito. É contraditório vê que o SER HUMANO se tornou isso! Esse ser desUMANO que espera o pior da tragédia pra ser um pouco mais empático. Espera acontecer no quintal para depois se preocupar com suas bizarras formas de resolver, dessa vez não dá pra emendar.
Não é só um clichê de fato o Brasileiro não tá acostumado a se prevenir, ele gosta de resolver em cima da hora, gosta de deixar as coisas para última hora.
Mas agora não deve ser assim, pois a vida que está em jogo não é só a nossa! Somos agora responsáveis por vidas que nem sabemos quem são!
O isolamento social é nossa última chance de fazer o bem! Tanto a nós e aos nossos como também por toda população.
Chegamos a um ponto crítico que infelizmente se você não reconhece como válido por favor pense em quem você ama!
Não seja o responsável pela morte dos seus avós, pais, filhos e amigos. A responsabilidade nunca foi tão nossa, não espere do governo (afinal eles sempre deixaram claro que não se importam se iremos morrer ou viver, pra eles nunca passamos de números, nunca passamos de mera estatística) façamos cada um a nossa parte de não sujar nossas mãos de sangue por ser o culpado de mortes alheias.
Nunca se pediu tão pouco, ficar em casa não é nada em comparação ao tamanho do benefício que iremos ter. Tenhamos uma consciência equilibrada sobre nossas atitudes e amanhã vamos poder dizer: Eu salvei vidas.
Tenho minhas limitações, mas não faço do mundo minha cadeira de rodas onde sou enfermo e preciso de ajuda, do contrário olho para quem é mais forte e me espelho como algo que almejo alcançar.
Gostava mais das rodas-gigantes mais do que das montanhas-russas, porque a vida não deveria ser vivida em alta velocidade, mas com antecipação e apreciação.
Um dia me pediram para parar, eu respondi:-como vou parar se no céu não tem sinaleira, as rodas do avião estão recuadas, não adianta puxar o freio, e eu estou voando.
Desculpe quando eu aterrizar conversamos.
"Não participe de rodas de conversas,onde pessoas falam mal umas das outras. Logo ,quando você estiver ausente, à próxima pauta e vítima de falatório será você. Pois toda ausência, é atrevida."
---Olívia Profeta---
Lembra daquele dia que nos conhecemos, eu acamado e flertando cadeiras de rodas, sem cabelos é verdade, meus dentes artificiais e foi naquela penúria que fui entender um dicionário cruel de amor, de mel e fel, de fantasia e ilusão e o que é real, as palavras, as mentiras que você dizia quando me colocou no asilo e diante dessa nova escola o ontem voltei e percebi que anseio o paraíso, a compreensão e o abrigo das minhas asas precisa ser observado e analisado o que posso oferecer, oh sou tão pobre diante da riqueza do perceber.
Giovane Silva Santos
Hoje vai ser melhor que ontem
A minha cadeira de rodas é o meu maior testemunho de que a alegria não depende das circunstâncias, mas sim da coragem de ser feliz, pois mesmo que a sua vida não esteja do jeito que você quer, seja feliz só pelo simples fato de ter uma vida.
Apesar do acidente, Jesus pegou na minha mão e me levantou. As lágrimas que derramei Jesus as enxugou .E nas trevas que eu andei, Jesus me iluminou. Jesus me mostrou que é possível caminhar apesar de eu ter apenas uma das pernas. Ele me mostrou que eu consigo abraçar a vida apesar de ter apenas o braço direito.
Acredite! Hoje vai ser melhor que ontem
Poeta Adailton
" O menino e o trem"
O menino olha o trem e o vê como um bicho grande. As rodas do trem lembram a roda gigante.
O menino olha o trem admirado pelo seu tamanho.
- É um lagarto ou uma cobra?
Pergunta o menino achando estranho.
O menino olha o trem e se admira por tão longe que ele vai. Seus olhos acompanham o trem até a cachoeira Vai-Cai.
A bailarina de rodas
Lá vai a bailarina sobre rodas, cabelo preso num penteado bem construído, com tranças, aneizinhos e muito brilho!
Vestido curtinho e esvoaçante, mangas longas transparentes, bordado de paetês e pedrarias. A cada salto, corrupio, carrinho, arco e baixinho, o brilho de tudo se integra ao brilho de sua maestria ao executar cada figura com perfeita harmonia.
E na platéia corações na mão no momento da corridinha e do grande salto...ufa!! Executado com perfeição, e ela está novamente no chão!!
A música escolhida a dedo, para combinar com a coreografia, tocou tantas e tantas vezes em cada treino, a cada erro e cada queda ela foi jurada!!
Mas no dia da apresentação era como se fosse a primeira vez que tocava, sua batida fazia o coração bater mais forte, a dança da bailarina de rodas se encaixava a sua sinfonia.
A bailarina de rodas com um lindo sorriso no rosto e olhos brilhantes e fagueiros, termina a sua apresentação com muita alegria e determinação.
E na platéia aplausos, choro e emoção!