Duas
Por sobre o fio
O fio entre duas pontas. O nó no meio. O coração.
A ponta. Oito vezes distante. O canto.
De lá pra lá elas dizem sobre o amor constrangido.
Se ocultado na sombra dos sorrisos; Se escondido atrás do olhar brilhante.
Dor e dor
Sentir frio. Não tocar segundo a mão.
Taça cheia. Rolha retirada com parafuso.
Rudeza penetrante na doçura.
Quarto dilatado em desconforto.
Descortina-se a quinta. Sem lua; um céu em prantos.
A sesta, após o prato raso que oferecia amor. Alimento sem cheiro.
Dias e dias a pão.
Sem temas; sentidas palavras ainda desejo ter na vida impensada para dois.
Ou tentar sem calor; Sentir paz.
Duas pessoas muito amigas. Elas se ligavam a toda hora, se atendiam a toda hora, em qualquer lugar. Compartilhavam passaportes, medos, dores, safadezas, historias e etc…
Certo dia elas se apaixonaram e acabou.
Prestar atenção nos detalhes é a melhor solução para resgatar qualquer coisa que exista entre duas pessoas.
Certezas eu tenho apenas duas, a primeira é a certeza de que amo ela a segunda é que ela nunca ira ter a certeza que me ama, pois ela nunca me amará...
Sucesso na vida pessoal!
Sucesso na vida profissional!
Vida e sucesso, as duas andam sempre juntas, sem vida não a sucesso, mas muito sucesso faz com que as pessoas não vivam a sua própria vida.
Diziamos que seria para sempre o amor entre nós dois. Mas para sempre e amor são duas coisas muito grandes. e nós dois muito pequenos para isso.
Essa tristeza consumindo meu corpo, não pense e faça, pense duas vezes, se não pensado colocamos em risco nossa confiança"
Duas estrelas solitárias que se encontram num imenso céu... Um encontro inevitável. Uma querendo encontrar a outra, clamando à Estrela Maior para que esse momento acontecesse. De repente, sem mais nem menos uma explosão acaba com o sonho e as estrelas se vêem sozinhas novamente. Será que a Estrela Maior se equivocou permitindo esse encontro? Não, porque as coisas não acontecem por acaso. Tudo tem um porquê. O Destino se encarrega de tudo! Confie, acredite!
E na vida se tudo fossem escolhas seria fácil; o problema é que a vida te impõe e você tem duas opções: Adaptar-se ou sofrer.
Quando duas pessoas trocam entre si um sentimento muito intenso e parecido, o amor surge de maneira espontânea, e a chance dele desaparecer se anula nos olhares, em cada beijo, em cada abraço.
AMANDO
Ontem as vinte e duas horas e quarenta minutos
Horário oficial de Brasília
Eu estava ardendo em febre, suando.
E na tiragem dos meus ais contados
Uns vinte e tantos mil, falei, lagrimei
Aos teus ouvidos.
E de febril, o meu remédio
Tomei por tantas horas, em tantos goles
Até me embriagar e cair sobre o teu corpo.
Amando-te libertino, suei
A febre não passava
Passavam-se tempos recorrentes
Já pela madrugada, ainda eu te desejava.
E pela manhã, eu te ordenhava
À hora da voz do Brasil
Em meu delírio, uma poldra branca
De crinas alvas e esvoaçantes
Carregava-me sobre seu dorso.
E eu galopei por mais dez horas
Sobre um leito de areia fina.
E nas esquinas por onde andei
Espantava-me o medo, de cair
Por tua cabeça,
Quando te inclinavas a me beijar
Fazendo. Aproximadamente
Um tempo impreciso, imenso
Sem que o espólio se cruzasse.
Eu seguro na tua crina
E nos meus flancos te segurando
O sentimento apareceu por trás de duas almas...
Foi-se desenvolvendo cada vez mais.
O sentimento que dois seres humanos queriam esconder,
E não queriam admitir.
Sentimentos que iriam ficar guardados, escondidos...
Sentimentos que não iriam ser correspondidos por medo.
Por medo de amar,
Por medo de magoar,
Por medo de sofrer...
VINTE E QUATRO HORAS
Ontem as vinte e duas horas e quarenta minutos
Horário oficial de Brasília
Eu estava ardendo em febre, suando.
E na tiragem dos meus uis, contados
Uns vinte e tantos mil, falei, quietei
Aos teus ouvidos.
E de febril, de puro amor, o meu remédio
Tomei por tantas horas, em tantos goles
Que me embriaguei. Caí sobre o teu corpo
E amando-te voluptuoso, transpirei
E a febre não passava, passavam as horas
Já pela madrugada, ainda eu te amava.
E pela manhã, à hora da voz do Brasil
Eu te amava.
Em meu delírio, uma poldra branca
De crinas alvas e esvoaçantes
Carregava-me sobre seu dorso.
E eu galopei vinte e quatro horas
Sobre um leito de areia fina.
E nas esquinas por onde andei
Espantava-me o medo, de cair
Por tua cabeça,
Quando te inclinavas a me beijar
Fazendo. Aproximadamente
Um tempo impreciso e gigantesco
Sem que o espólio se passasse.
Eu na tua crina seguro,
E tu em meus flancos grudada.
Amar faz a gente ganhar a medida do tempo,
E se tem ciência dos espaços
E não se perde o tempo, se acha,
Mesmo que estando no silêncio mais escuro,
Como eram as grutas por onde passamos,
E vimos dentro animais atônitos,
Encontrávamos-nos,
Permitíamos-nos
Como os ponteiros dos relógios,
Ora encima, ora embaixo,
Ora não se distingue o prazer do bom,
Quão bom é o prazer das horas.
A música tem duas funções. A primeira é me deixar calmo. A segunda é fazer eu esquecer o mundo lá fora.