Dualidade Entre as Pessoas
...Dualidade anormal...
... Meu eu no plural.
Duas faces, a falsa é a qual?
Uma briga constante entre eu.
Comigo mesmo sendo o tal.
Não podemos ser diferente.
No mesmo espaço sideral.
Seria inconsequência na vida.
Sofrer seria o normal.
Voltando ao singular e bom senso.
Sem distorcer a forma natural...
...sivi...
Dualidade sentimental
Tem se reprimido a alegria e cultuado a tristeza em demasia. Não que uma se sobreponha a outra em intensidade.
Tem se vivido dias intermitentes de chuva, dias úmidos e cinza, dias sem nada para se colorir, senão, o imaginário.
Já não se brinca mais na tempestade, aliás, a mesma já não tem mais o tom ameno de outrora, nem a inocência com que molhava o corpo e a alma.
Tem se buscado mais o drama, a comédia, ao romance, como se a escassez de lágrimas fosse uma calamidade, como se a alegria em demasia extrapolasse a naturalidade.
Como se a felicidade, sem uma pitada de tristeza e emoção não bastasse. Vivesse a dualidade entre sentimentos opostos.
Há quem busque prazer na tristeza, faz da dor, um êxtase anormal para quem vê e normal para quem vive.
Um hábito corriqueiro e entranhado no âmago de quem se permite relacionar e viver com a tristeza.
Como se fosse tomado pelo sentimento de culpa. Culpa por não ter tempo para chorar, nem sofrer, nem se condoer com as próprias dores.
Não há pecado em ser feliz, em se expor ao ridículo, em gritar ao mundo: Eu sou feliz! Pois, não há a iminência da separação, nem retaliações.
A felicidade independe do outro, nem deve explicações a inveja, nem a tristeza e nem a solidão que se vê desamparada.
Dentro do Teu pequeno mundo ainda cabem tantas alegrias.
A tristeza, a dor e o sofrimento são sentimentos opcionais e descartáveis. A felicidade é uma urgência, uma necessidade, um direito teu! Um bem essencial.
Dualidade do Sofrimento por Saik
Me sinto cansado,
O ar está pesado.
Não quero ir nem voltar,
Muito menos ficar.
Não quero morrer,
Mas não quero estar vivo,
Não sei o que fazer,
Não sei pra que caminho sigo.
O querer atrapalha o precisar.
Não sei, mas não evito pensar,
Preciso mesmo do que quero?
Amor + Medo = 0?
A dualidade do universo é: luz e trevas não se misturam, todavia complementam-se de uma forma estranha. Os fios do universo estão muito bem trançados, e não é tão simples desatá-los. O tear do destino girará até o último segundo e, quando ele quebrar descobriremos todos os segredos.
Fotógrafa por amor e profissão.
Amo a dualidade da criação fotográfica. Quando reproduz e eterniza o exato sentimento de alegria do sorriso captado entre os ínfimos segundos em que piscam minhas pálpebras, a imponência espantosa de uma grande cachoeira, a perfeição detalhista da mais minúscula obra da natureza, a força pulsando das veias do povo sertanejo, a contemplação do cotidiano, um menino correndo, uma lágrima, uma saudade, o resgate (por um triz) do que findou, a doçura de uma alma.
Testemunha do amor e da guerra, também é criação composta de mãos dadas com o sonho e a fantasia, ela é o sapatinho do bebê, a flor no cabelo, os cenários que acomodam os laços invisíveis e o beijo dos amantes, o nonsense, a cor e o tom, o monocromático, o roteiro da obra, o olhar ensaiado, o diálogo, a inspiração, a expressão.
..."A lágrima é a manifestação das emoções extremas mais autêntica e original da dualidade da alma."... Ricardo Fischer
Não creio que exista o certo e o errado, pelo fato real da dualidade objetiva, e das subjetividades dos conceitos de felicidade, justiça, e do próprio amor. Eu existo pelo simples fato de sentir e política nada mais é, que o brotar em si a compreensão das coisas da vida do homem, e da natureza.
A dualidade está presente em todo ser vivo, e o dualismo na ação de interesse deste.
Um bandido não é bom ao matar uma vítima, e o policial que defende os interesses da ordem social também não. Uma mãe compreensiva com seu filho rebelde não é boa, uma vez que aceita os maus atos de seu filho, mesmo que seja meiga e amorosa. É bom lembrar o ditado: Deus está nos detalhes...
Lágrima...
(Nilo Ribeiro)
Penso em toda dualidade
que pode conter uma lágrima,
ela pode vir de uma felicidade,
ou da tristeza que molha esta página
mas não quero assim abordá-la,
é da sua forma que quero falar
quero por outro prisma poetizá-la
descrever seu jeito de derramar
esta delicada gota,
percorre um caminho pequeno
nasce nos olhos, morre na boca,
admirá-la me deixa sereno
não que eu seja insensato,
ou duro simplesmente,
mas ela é linda de fato,
e vê-la me deixa contente
ela está carregada de mistério,
e também de muita personalidade,
chora-se quando está sério,
chora-se quando tem saudade
as lágrimas podem homenagear,
podem representar a dor,
por tudo, pode-se lacrimejar,
até mesmo pelo amor
existe lágrima na calma,
existe choro na emoção,
ela vem quando machuca a alma,
ou quando aperta o coração
a lágrima não tem disfarce,
é nítida, clara e transparente,
quando ela desliza pela face
reflete o que a alma sente
lágrima para desabafar,
lágrima para aliviar a dor,
lágrima para extravasar,
lágrima para saudar o amor
lágrima, não é só tristeza,
para os olhos, é limpeza,
para a alma, é pureza,
para o amor, a grandeza
quando esta poesia nasceu,
uma lágrima logo apareceu,
e pelo meu rosto escorreu
lágrima, de mim, você faz parte,
na minhapoesia, você é a arte
Na dualidade da vida, não existe meio termo ou se vive para o bem ou para o mau, ou se está na luz ou na sombra e o que é branco é branco da mesma forma o que é preto é preto... Não existe ninguém menos bom ou menos mau. A responsabilidade da escolha ou de como queremos viver, será sempre de cada um de nós.
Não quero ser quem não sou para agradar ou deixar de agradar alguém, essa dualidade acabaria me enganando. O que seria da minha fidelidade se descresse de mim mesmo? Nada.
Dualidade na unidade
Sentimentos gravados nos corações,
Fruto de dois olhares que se cruzaram...
São músicas que transmitem emoções,
Ao contar uma linda história de amor!
No começo há alegria e empolgação,
Ao invadirem mutuamente suas vidas.
Com o tempo há mistério na relação,
Onde duas se tornam uma alma viva.
Completam-se, almas gêmeas que são...
Na dualidade vivida entre duas unidades.
A liberdade os leva a mesma estação,
Sintonia que parece uma dádiva de Deus.
Agem sem forçar o outro a tomar posição,
Não se contrariam em assuntos inconvenientes.
Com atitudes firmes buscam sempre a razão...
Ao dividirem, crescem em experiências e paz!
A dualidade existe no plano relativo e a experimenta todos os dias aqui no mundo da ilusão. O nascimento e morte é uma das ilusões dual que todos vivemos aqui, no relativo. Inspirar e expirar são dualidade. É a vida e a ação, é a partida e o cadáver. Nascer, crescer, viver paixões e conquistar posses. Envelhecer, morrer, perder as paixões e as posses conquistadas. Esse ciclo é o exercício do desapego. Mas o sopro da vida pertence ao espírito, nada tem haver com a inspiração e a expiração. Quando a essência resolve partir nada há que a mente e o corpo possam fazer.
Você é muito mais do que pensa...
Somos ondas vibracionais, aprisionados em partículas...representamos a dualidade da luz!
odair flores
DUALIDADE
São como dois caminhos
Ora sinto-te próximo a mim
Noutro estás distante
Ás vezes inflamas o desejo
Outras paira a superficialidade
És como um bombeiro piromaníaco